Capítulo 28

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Estamos nos beijando enquanto andávamos até seu quarto, esbarrando em varias coisas no processo, mas sem interromper o beijo.

Era difícil fazer essas duas coisas, eu só queria chegar logo naquele bendito quarto e me livrar desses vestidos bonitos, pelo menos os sapatos não estavam mais na equação para nos atrapalhar, me livrei deles pouco tempo depois de chegar no baile, era impossível conviver com eles, o fato de estar me sentindo um pouco fora de mim por conta daqueles bebidas coloridas que queimavam ao beber não estava ajudando.

Passamos finalmente pela porta do quarto, não correndo mais o risco de alguém nos atrapalhar, ainda procurando um meio de tirar aquele vestido, tinha um objeto na lateral que presumo ser a chave para me livrar daquele tecido brilhante, mas ele não abria por nada.

Cansada de lutar com aquilo, puxo com tudo o vestido, o rasgando, me dando a visão que eu mais gostava no mundo.

- Era um modelo exclusivo e muito caro, sabia? - fala conforme eu descia meus lábios pelo seu pescoço.

- E ele era lindo - falo - mas eu ainda prefiro você sem ele.

- Você é muito apressadinha - fala subindo suas mãos por minhas costas, encontrando o mesmo objeto que tinha no meu vestido para abrir - tem que aprender a saborear!

Ela sussurra em meu ouvido, causando arrepios por todo o meu corpo, sinto o vestido se afrouxar, cair do meu corpo e encontrar o chão com uma facilidade incrível. Quando menos percebo, ela me empurra para cama, ficando por cima de mim.

- Tem que aprender a apreciar o momento - suas mãos passam firmes por minha cintura, subindo - admirar o corpo como uma obra de arte muito cara, decorar com as digitais cada traço, cada curva.

Conforme ela ia falando, suas mãos passavam por todas as partes do meu corpo, coxas, barriga, seios, até mesmo em pontos estratégicos do meu rosto, aumentando cada vez mais meu desejo de ter ela para mim. Inclino meu corpo para frente, na intenção de juntar nossas bocas, mas ela me impede, empurrando meu corpo novamente para trás e segurando meus braços.

- Lembra quando conversamos sobre controle? - fala ela, concordo com a cabeça - manter o autocontrole, também é importa. Mantenha o seu, porque hoje quem tem o controle de toda a situação sou eu!

A maneira com que ela falou, a forma como estava me olhando, um olhar serio e penetrante, aquilo me deixou louca, causando sensações inexplicáveis.

- É o seguinte - diz com a voz aveludada - não pode me tocar, faz isso e vai ter que se virar sozinha, entendeu?

Concordo sem dizer uma nada, mantendo o contato visual, esse tipo de olhar era o significado exato da palavra luxuria.

A ruiva deixa um beijo casto em meus lábios, descendo para queixo, pescoço, um dos meus pontos fracos, onde deixa algumas mordidas, passando para meus peitos, abocanhando um e massageando o outro, intercalando com alguns apertões com certa força.

Aquilo fazia minha cabeça delirar, os movimentos lentos, a forma como prendia meu olhar ao seu ao realizar tais atos, essa forma de tortura que ela estava aplicando era injusta. É estranho deixar ela ter tanto controle sobre mim, eu mal conseguia controlar meus impulsos de toca e mudar as posições.

Agora ela invertia o processo com meus peitos, brincando com ambos sem parecer se importar com a frágua que me causava, principalmente entre as pernas. Essa lentidão me levava ao delírio, apertando os lençóis cada vez mais.

Seus lábios foram descendo, formando uma trilha de beijos por toda minha barriga, parando ao chegar no final da trilha, me olhando com um sorriso de lado, completamente diferente de qualquer outro sorriso que já vi em seu rosto.

O Encanto da Sereia - Sillie 1ª Temporada Onde as histórias ganham vida. Descobre agora