"Jogar a vida como um jogo,
sem consequências.
até que você não consiga distinguir
entre um adereço de palco e
uma faca
de verdade. "
Sua atenção passou pelos alunos e se mudou para o pavilhão dos políticos. Seu olhar travou com o vermelho, e e...
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Quebrado.
Quebrado.
Quebrado. Quebrado. Quebrado.
Hadrian olhou para a bolsa entre seus pés. O banco em que ele desabou estava frio e infiltrou-se em suas roupas, penetrando profundamente em sua pele.
Tinha chovido antes. O solo ainda estava úmido e o ar tinha um cheiro fresco, como sempre acontecia depois de uma tempestade.
Suas mãos penduradas frouxamente sobre os joelhos, balançando para baixo enquanto ele se curvava sobre si mesmo.
Seus ouvidos ainda zumbiam com as palavras dela.
Ela o chamou de quebrado. Como se ele fosse uma coisa. Um objeto. Uma ferramenta que não funcionava mais. Como se ele nem fosse uma pessoa.
"Você não é meu filho."
Ele fechou os olhos com força, e sua garganta doeu enquanto ele lutava para se controlar. Ele deixou sua cabeça cair, se escondendo do mundo.
Ele era realmente tão horrível? Ele estava tão desapontado que até sua própria mãe o afastou?
Os ombros de Adriano tremeram.
Ele sabia que havia cometido alguns erros, que tinha feito asneira e deixado as coisas saírem do controle - mas ele nunca tinha realmente acreditado que ela o rejeitaria assim.
Sua mão pousou sobre a boca, as unhas cegas cravando-se na pele.
Uma máscara.
Foi assim que ela o chamou.
Foi ele? Isso era tudo que ele era? Se Hadrian Evans era uma farsa, então tudo o que ele havia feito em sua vida - isso significava alguma coisa?
Ele apertou as unhas com mais força e as arrastou pelo rosto. A explosão de dor mal foi registrada quando ele abaixou a mão para inspeção.
O sangue afundou sob suas unhas, pingando mais em sua palma por causa da profundidade dos arranhões.
"Não é uma máscara." Ele sussurrou, o alívio percorrendo seu corpo. "Eu não sou uma máscara. Ela está errada. "
Mas a dúvida o consumia. Sua mãe o conhecia melhor do que ninguém, e se ela dissesse que ele não era real, que ele era apenas uma cortina estendida sobre seu verdadeiro filho -
"Não." Hadrian rosnou, rejeitando o pensamento imediatamente. "Não, eu sou eu. Eu sempre fui eu. Ela está errada. "
Ela tinha que ser.
Ele saberia. Se ele fosse alguma conjuração, ou uma sombra de outra pessoa, ele saberia disso. Feitiços como aquele não eram sustentáveis. Teria havido sinais ao longo dos anos. Quebra em seus braços mentais, rachado onde o outro teria espiado. Ele saberia.
