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No outro dia, era sábado. O dia tinha amanhecido bem... Nem parece que o dia anterior foi acometido por uma tempestade. Acordei com disposição. Estava com energia acumulada... Tinha tido um sonho erótico com Sarah que piorou a situação. Eu sentia o meu corpo necessitado, mas não estava com paciência de me masturbar, então, preferia gastar as energias com exercício físico.

Coloquei um top e uma calça de lycra, com um par de tênis rosa. Amarrei meu cabelo no alto da cabeça. Selecionei as músicas no meu Ipod, e desci, encontrando meus pais tomando café da manhã.

"Bom dia, filha". Disse Fátima.

"Bom dia, mãe" respondi, e fui até meu pai, dando um beijo em sua bochecha. "Bom dia, pai".

"Bom dia, meu bem. Como está?" perguntou meu pai, largando o seu jornal e me olhando.

"Bem. Eu vou correr um pouco. Quer ir mãe?" perguntei a Fátima, que fez uma cara de preguiça.

"Não. Depois irei à academia, não estou com pique para corrida".

"Ok." Mandei um beijo para eles.

"Cuidado!" escutei o meu pai dizer.

Rosewood tinha muitas trilhas. O que era uma maravilha! Eu já estava com uma em pensamento. Caminhei até o local, e me alonguei. Eu tinha esquecido a droga da água. Mas tudo bem era melhor, porque assim, eu ficava com mais foco. Se eu tivesse trazido, iria ficar de instante e instante parando pra beber água.

"Não acha que essa trilha é grande demais para você?" escutei uma voz atrás de mim, que me fez rapidamente arrepiar.

Virei-me para encarar a Sarah, como poderia descrevê-la? Linda? Maravilhosa? Perfeita? Eu amo e odeio quando ela usa roupa de lycra, que apesar de gostosa, ficava chamando muita atenção. Hoje em especial, usava uma blusa, short de lycra e tênis. Hoje, o abdômen não estava exposto, mas as pernas sim. Seu cabelo estava preso em um coque. Apesar de ter uma mágoa por ela, por nós, pensei em manter uma socialização adequada, não era nenhuma amizade ou algo do tipo. Mas já estávamos mal amorosamente, não queria ficar como inúmeros casais que não deram certo e entrar em pé de guerra. Até porque, lá no fundo, bem no fundo, eu tinha esperança e estava muitíssimo feliz em vê-la, embora que não admitisse.

"Subestimando-me?" retruquei, abaixando-me para tocar os meus dedos em meus pés, dando-lhe uma boa visão do meu bumbum, que eu percebi que ela olhou.

"Completamente" ela disse em tom de suave "Você deveria tentar a trilha do norte, acho que é bem apta a ti" brincou ela.

Me ergui, olhando-a nos olhos. "Consigo terminar essa trilha primeiro que você... E aposto tudo que você quiser nisto".

"Ah, é mesmo?" Sarah manteve os olhos nos meus, o brilho ressurgindo em seus olhos, enquanto, ela adquiria uma expressão maliciosa que me fez corar. "Tudo?".

"Tudo." Confirmei, não deixando a timidez me invadir. "Agora... Seu eu ganhar, vou pedir tudo o que eu quiser e você não pode questionar".

Sarah deu uma risada gostosa. "Como se você fosse ganhar...".

"Que pagar pra ver?" Eu desafiei, séria.

Ela ficou séria e arqueou a sobrancelha. "Quero".

Fui até ela e estendi a mão. "Que vença a melhor". Ela analisou a minha mão por uns segundos, até que a apertou. Dando-me um arrepio gostoso, minha vontade foi puxá-la para beijá-la.

Como Tudo Aconteceu • ADP - SarietteDove le storie prendono vita. Scoprilo ora