ー É melhor você ir agora, Rachel. ー Paul abriu a porta e se apoiou no batente.
ー Não desiste de mim não, eu não desisti da gente.
ー Acontece que eu desisti há muito tempo. ー Paul saiu de perto da porta, enquanto ela passava por ele.
Rachel se virou na esperança de vê-lo mais uma vez, mas Paul estava irredutível e havia sumido da sala.
Lavigne se levantou do capô do carro ao sentir o cheiro de Rachel e a seguiu.
ー Rachel? ー a quileute parou e se virou para Lavigne que cruzou os braços. ー Não pense você que vou deixar Paul sofrer outra vez, porque você decidiu voltar como se nada tivesse acontecido.
ー Você não deveria se preocupar tanto com ele, garota.
ー Eu estive com o Paul quando você fugiu dele, quando você deveria ter dado apoio a ele, quando você o tornou o pior cafajeste de La Push.
ー Não sei do que você está falando, não somos tão diferentes quanto pensa.
ー Do que você está falando?
ー Estou falando de você ser imprinting do Embry. Achou que eu não saberia? Você e a sua gêmea são bastante aclamadas na reserva e isso chega a ser engraçado. Então, Cullen, não venha me dar lições de moral quando você não tem nenhum.
ー Escuta aqui...
ー Escuta aqui você, Cullen. Eu voltei e vou lutar para reconquistar o Paul. Goste você ou não.
ー Tenta a sorte, Black. Porque o azar já é seu. ー Lavigne a encarou ameaçadoramente.
ー Eu não teria tanta certeza. ー Rachel virou as costas e caminhou até seu carro.
Lavigne revirou os olhos e se virou dando passadas largas na direção da casa, mas antes disso mostrou o dedo do meio para Rachel que acelerou em resposta saindo de lá.
ー Afrontosa essa sua imprinting do passado né, Paul? ー Lavigne cruzou os braços parando ao lado dele de pé na porta.
ー Você não sabe o quanto.
ー Ela soube do Embry.
ー Parece que é a novidade da reserva.
ー Eu preciso ir agora, não vejo minha família há vinte quatro horas. ー Lavigne o puxou pelo cós da bermuda para um abraço.
ー Lavigne? ー Paul sussurrou com o rosto enfiado em seu cabelo.
ー Hum?
ー Tem uma coisa que a gente nunca tentou.
ー O quê? ー ela perguntou ainda sem se soltar.
ー Olha pra mim, por favor. ー Lavigne se soltou do abraço e o olhou, ainda com as mãos na cintura do quileute.
ー O quê foi, Paul? ー a garota desistiu da pergunta quando viu os olhos do quileute presos a seus lábios. ー Ah, não! ー a Cullen pestanejou tirando as mãos da cintura do garoto. ー Isso não, Lahote.
ー Por quê não? Se não der certo... a gente finge que nunca aconteceu. ー ele sussurrou enquanto devorava os lábios da garota com os olhos, levando as mãos para sua nuca, a trazendo para mais perto.
ー Paul. ー Lavigne sussurrou sem conseguir se mexer.
ー Hum? ー o quileute ergueu uma das sobrancelhas.
ー Somos amigos lembra? Melhores amigos para sempre?
ー Amigos também se beijam, Lavigne.
ー Não faz is... ー Paul umedeceu os lábios e os aproximou dos de Lavigne, dando uma pequena mordidinha neles.
ー Não estraga o clima, Lavigne. ー Paul sussurrou contra os lábios dela, lhe causando arrepios prolongados.
Lavigne o queria também, seus lábios anseiam pelos de Lahote, sentir o gosto daquele que esteve deveras vezes próximos à ela por todos os dias de sua nova vida.
Os lábios de Paul abandonaram os da Cullen e desceram para seu pescoço onde começou a mordiscar a região, Lavigne se estremeceu pelo contato nunca tido antes com o amigo, ela inclinou o pescoço para dar mais acesso aos beijos e mordidas de Paul.
Quando seus olhos voltaram para os de Lavigne, eles estavam sedentos, a garota se impulsionou em busca dos lábios dele.
Lavigne recebeu o beijo de Paul com todo ardor existente em seu interior naquele instante, suas línguas brigavam por espaço.
A única coisa que persistia em não abandonar os pensamentos da Cullen era que Paul não parasse de beijá-la.
O lobo apertou a cintura da garota a trazendo mais para si, enquanto sua outra mão mantinha presa nos cabelos da nuca dela.
Os sentimentos embaralhados a fizeram pensar em Embry e no imprinting, aquilo não estava certo, Lavigne sentiu um desconforto como se alguém estivesse os espionando e Paul separou seus corpos quando sentiu sua ereção lutando contra o jeans da bermuda.
ー Embry. ー os olhos da garota marejaram quando sentiu os de seu amado queimarem em suas costas, naquele instante ela sabia que seu imprinting assistia a tudo. ー Merda!
ー Acho que é agora que você corre atrás dele. ー os lábios do quileute se preencheu com um sorriso franco.
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Eternal Flame ー Embry Call [1]
WerewolfLavigne cogitava a ideia da sua provável morte, já que estava a poucos passos de perder aquilo que mais amava em sua vida, sua gêmea Lindsay. Ela havia perdido os pais, os amigos, a escola, não suportaria perder a irmã também, ela entenderia se acon...