Embry chegou em casa, logo de cara já notou a pintura da casa, Lavigne havia aprontado durante sua ausência.
— Meu amor, o quê foi que... — Embry parou de falar ao ver Lavigne sentada no chão pintando as unhas dos pés.
— Oi, querido. — ela balbuciou com a espátula na boca. — O quê ia dizendo?
— Nada. — respondeu se inclinando para dar um beijo na cabeça dela. — Eu só... você fez uma reforma na casa?
— Sim. O quê achou?
— Ah, ficou bem... diferente. Gostei.
— É, estava precisando mesmo de uma segunda mão de tinta e eu achei algumas mobílias no porão...
— Achou, é?
— Sim. Inclusive... uma coisinha para nossa pequena. — comentou distraída.
— O quê?
— Só um instante, querido. Já estou quase acabando.
Embry andou pela sala, estava mais espaçosa, os móveis estavam em posições contrárias as que estavam. O ar e o aroma da casa estavam diferente.
— Paul esteve aqui.
— Rachel veio com ele? — perguntou Embry, fingindo estar distraído com o porta-retrato na mesinha do abajur.
— Veio.
— E como foi?
— A Rachel não quis ser a madrinha... eu disse que não havia problemas e ela foi embora com talvez... um pouquinho de raiva.
— Ah, é? Por quê?
— Ah, nada demais.
— Se eu não te conhecesse tão bem, querida.
— Paul não quer ter filhos e ela disse que é por minha causa e bom, eu só falei a verdade.
— Que verdade?
— Que se ela quisesse ter filhos, o Paul não seria o pai.
Embry abaixou a cabeça e pressionou os lábios, pensativo.
Lavigne se levantou e foi até ele, que estava sentado no braço do sofá, ergueu seu queixo, fazendo ele olhá-la e sorriu.
— O quê foi?
— Nada. — respondeu acariciando a barriga dela. — Como estão as princesas da minha vida?
— Estamos bem.
— O quê você ia me mostrar mesmo? — perguntou Embry, se levantando.
Lavigne enlaçou os braços em volta do pescoço dele e o beijou.
— Eu amo você. — murmurou Lavigne, beijando sua bochecha.
— Eu te amo muito mais. — respondeu ele, beijando a ponta de seu nariz. — Estarei sempre aqui para te proteger.
⛓🌘⛓
— Caramba, onde eu nem me lembrava mais dela! — disse Embry, chocado, girando a guitarra nas mãos.
— Tenho certeza que Sea vai adorar brincar com ela. — Lavigne o abraçou por trás.
— Eu adorava fazer barulho, vou adorar ensiná-la a tocar.
— E agora que tal... — Lavigne pegou a guitarra da mão de Embry e a deitou sobre a poltrona onde estava no canto. — Você me ensinar a... — ela enlancou o pescoço dele e mordeu o lóbulo de sua orelha. — fazer amor com jeitinho.
Embry sorriu e apertou sua cintura a afastando seus corpos.
— Não quero machucá-la, Lavigne.
— Poxa, Embry... eu estou...
— Eu sei que está. — responde sorrindo de lado. — Mas eu não estou.
Lavigne bufou alto e se sentou.
Embry começou a verificar o seu antigo quarto totalmente reformado: no centro um tapete cinza felpudo, mais ao canto o berço de madeira pintado de branco e montado, o quarto estava perfeito.
— Deixa eu te mostrar outra coisa. — Lavigne foi até o interruptor, o ligando, Embry olhou para o teto e admirou o mesmo se transformar em um céu estrelado.
O lobo sorriu orgulhoso e se emocionou por ver o quão talentosa a esposa era.
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Eternal Flame ー Embry Call [1]
WerewolfLavigne cogitava a ideia da sua provável morte, já que estava a poucos passos de perder aquilo que mais amava em sua vida, sua gêmea Lindsay. Ela havia perdido os pais, os amigos, a escola, não suportaria perder a irmã também, ela entenderia se acon...