ー Eu já disse que não, mãe. ー Embry passou por ela saindo do quarto. ー Para de me encher. ー o garoto apressou os passos para o andar de baixo tentando se livrar da mãe.
ー Você está se martirizando por uma garota que não te merece, Embry. ー inqueiriu ela descendo os degraus da escada atrás do filho.
ー Eu já disse para não falar sobre ela nesta casa. Não cansa de me perturbar?
ー Eu não vou permitir que você se torture desta forma. ー respondeu Tiffany indo abrir a porta quando bateram.
Embry bufou e mergulhou no sofá, enterrando a cara debaixo de uma das almofadas, evitando o prato de batatas fritas e a lata de Coca-Cola sobre a mesinha de centro à sua frente, além as vozes abafadas vindo da entrada de casa.
ー O Embry tá aí?
ー Está. Só não derruba minha casa, por favor, Paul. E ah, vê se arranca ele de casa, não suporto mais vê-lo nesse estado.
ー Sem problemas. ー o Lahote sorriu para Tiffany Call e caminhou até a porta, girando a maçaneta.
ー O quê você quer, Paul? ー Embry grunhiu atolado nas almofadas do sofá.
ー Você não vai trazê-la de volta mofando aí nesse sofá, Embry! ー Paul arrancou a almofada da cabeça dele e deu com ela na cara dele.
ー O quê quer que eu faça? ー Embry devolveu com a mesma intensidade, mas acabou acertando a TV que por pouco não caiu.
ー Vá atrás dela! ー Paul ordenou comendo as sobras de batatas fritas.
ー Eu não posso.
ー Não. Você não quer. O que é bem difente.
ー Por quê está me ajudando?
ー Não estou te ajudando, acredite. É só que eu amo demais aquela pirralha, talvez não tanto quanto você, mas amo e ficar longe dela por sua causa não é agradável.
ー E se ela não me quiser? E se acontecer tudo de novo?
ー E se você deixar de ser um bunda mole e ir descobrir?
ー Eu vou. ー Embry se levantou do sofá. ー Mas se ela não me quiser, eu volto aqui e te parto em dois Paul Lahote!
ー Deixa para ameaçar quando estiver com ela. ー disse Paul, abandonando a lata de Coca-Cola ao lado da bagunça feita por Call, se levantando.
Embry faz menção de ir para a porta, mas Paul o intercepta.
ー Ei, ei, ei! ー Embry revirou os olhos, quando Paul o segurou pelos ombros. ー Não tão rápido. Não antes de tomar um banho e vestir uma roupa descente. Anda! ー Embry bufou. ー Você tá um lixo! ー reclamou o quileute, fazendo cara de nojo pelo odor do amigo e se afastando dele.
ー Eu te mato Lahote! ー Call encarou o Lahote já esparramado em seu sofá, antes de subir as escadas.
ー Se não tomar um banho agora, é bem provável que vá matar mesmo! ー Paul deu risada recebendo o dedo do meio de Embry Call.
ー Imbecil.
Minutos depois, Embry retornou à sala, ouvindo o assobio de Paul Lahote.
ー Solteiro, gato?
ー Vai se ferrar, Lahote! ー Embry revirou os olhos. ー E aí, melhor agora?
ー Miga, sua louca! ー Paul saltou do sofá dando risada e parou na frente de Embry. ー Você tá um filé, Call! ー com duas batidinhas no peito do amigo, e uma bagunçada no cabelo, Paul o levou para fora da casa. ー Deixa que eu limpo tudo por aqui. Vai na fé que dá certo, irmão.
ー Não sei nem como te agradecer.
ー Agradeça trazendo ela de volta. ー o Lahote piscou para ele. ー Pensa rápido! ー Embry capturou as chaves do volvo em um bom reflexo.
ー Não é o carro do Edward?
ー Adivinha onde ele está? ー Paul sorriu de lado e Embry correu pro carro.
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Eternal Flame ー Embry Call [1]
WerewolfLavigne cogitava a ideia da sua provável morte, já que estava a poucos passos de perder aquilo que mais amava em sua vida, sua gêmea Lindsay. Ela havia perdido os pais, os amigos, a escola, não suportaria perder a irmã também, ela entenderia se acon...