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Embry subiu na cama, deitando-se ao lado de Lavigne.

— Como se sente?

— Estou bem.

— Tem certeza? Por quê eu posso...

— Tenho. Está tudo bem. Eu vou pegar minhas coisas na casa dos meus pais amanhã... foi muito gentil da parte da sua mãe deixar a casa só pra gente.

— Ela adora você e quando souber da gravidez...

  Lavigne sorriu, quando percebeu o que Embry iria fazer.

— Toc! Toc! Oi, filhão. Tá tudo bem aí? Aposto que está ansioso para sair, né? Mas segura às pontas mais um pouquinho, tá? Está ouvindo esse chato de galocha aqui? Então, ele é o seu pai. É, o cara que sua mãe sem razão nenhuma escolheu para ser seu pai. Eu não me escolheria se pudesse, sabe? Mas fazer o quê? Ela se encantou por mim. — Lavigne dá um tapa em seu ombro. — Ela sabe que eu tenho razão. — Embry olha para ela e sorri. — Mas sabe que eu sou o homem mais sortudo desse mundo, filhão? É, eu sou sim. E não vejo a hora de segurar você em meus braços. Esse velho aqui promete não ser tão ranzinza com você, tá legal? Contando que você cuide bem da nossa garota quando o papai não estiver por perto, tá bom? Temos um trato.

Embry não sabia se era paranóia, mas naquele instante ele sentiu um chute.

  — É isso aí, garotão. Agora se me der licença, eu preciso me despedir da minha garota. — Embry dá um beijo na barriga dela e se endireita na cama.

                           ⛓🌘⛓

— Mãe, temos uma notícia para te dar. — Embry segurou a mão de Lavigne sobre a mesa.

— Ah é? — inqueiriu Tiffany distraída com a formada de muffin's que retirava do forno. — Falem.

— Lavigne está grávida.

— Parabéns, menina...

Lavigne e Embry se entreolharam sorrindo, até que a ficha de Tiffany caiu.

— Espera, você disse grávida?!

— Sim, senhora.

— Ai, meu Deus! Me dá um abraço aqui. Posso te dar um abraço, não posso?

— Pode sim. — Lavigne se levantou para abraçá-la.

— Meu Deus! Eu vou ser avó! Eu vou ser avó! Espera, eu vou ser avó? Minha nossa! Eu esperei tanto por isso. Confesso que tinha outros planos para você filho, mas... eu estou feliz por vocês. E você, bonitinha, trate de se sentar aqui e se alimentar. Você está muito pálida e fria, isso não é bom. Você está carregando um neto meu aí dentro. Embry, precisamos comprar um berço, montar todo o enxoval.

Tiffany se sentou soltando o ar.

— Se me permite... Embry me disse sobre você guardar o berço dele e eu pensei que podíamos restaurá-lo e usá-lo. — Lavigne comentou.

— É que você é rica e... — a mulher encarou as palmas da mão. — Talvez queira que meu neto nasça em berço de ouro.

— Nada disso. Eu só quero que ele nasça em um lar onde tenha amor e carinho e eu tenho certeza de que você será um boa avó. — Lavigne sorriu para Tiffany.

— Eu iria adorar ver esse bebê chegando ao mundo, mas... o trabalho tem tomado muito de mim nos últimos dias e Bradley e eu já havíamos combinado de eu ir morar com ele.

  A mulher olhou com receio para Embry, que mantinha-se calmo.

— E você não ia me contar? — questionou ele.

— Eu ia, filho. Eu queria que vocês ficassem com a casa... ainda mais agora eu quero que meu neto tenha um pouquinho de mim nela.

— Muito gentil da sua parte, Tiffany. — disse Lavigne, sentindo-se emocionada.

— Você está zangado, filho?

— Não, mãe. Você é livre para fazer o que quiser, eu não posso me opor a isso.

— Obrigada, querido.


Eternal Flame ー Embry Call [1]Where stories live. Discover now