⛓Vinho⛓

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A terceira golada de uísque desceu queimando na garganta de Embry, que estava desacostumado com o tipo de bebida - o fazendo desistir do ato de beber - ptando por ficar esparramado no sofá, assistindo um programa qualquer na TV.

Já Lavigne, essa estava alegrinha demais, grudada à uma taça de vinho enchendo-a mais uma vez.

A vampira começa a gargalhar sem mais nem menos, ao lembra-se de algo tosco sobre seu passado.

- Me convida pra rir junto. - Embry à espia, abaixando o volume da TV.

- Eu lembrei de uma coisa muito estúpida. - respondeu ela, se sentando sobre as pernas, no chão da sala. - Talvez você me ache uma louca.

- Não vou. - ele se ajeita sobre o sofá. - Prometo. - ergue as mãos, sorrindo.

- Tudo bem. É tosco. - ela adverte, fazendo careta.

- Eu não me importo. Conta. - ele insiste, já segurando o riso sem mesmo saber.

- É trágico, na verdade. - diz tentando se manter ajoelhada, mas seu nível alcoólico não a permite. - Droga! - Embry começa a rir dela, ou talvez do que ela suspeita, sua vestimenta: uma camisa preta larga com a estampa da banda kizz e meias.

- Vai contar ou não?

- Sim! Uma vez Lind e eu estávamos de férias ou melhor, de dieta na África... - ela sorri cinicamente. - fizemos um safari e eu acabei meio que levando uma surra de um avestruz. - ela cai na gaitada outra vez, permitindo-o rir junto.

- Desculpa, linda. Mas isso deve ter sido constrangedor.

- A ponto de eu ter quebrado o pescoço dele mais tarde. - conteu o riso e entornou a boca da garrafa de vinho na sua.

- Certo. - ele se levanta do sofá e toma a garrafa das mãos dela. - Acho que deu por hoje, mocinha. Você está bem alterada. Hora de ir pra cama.

- Tudo bem. Mas antes de ir eu preciso de uma coisa.

- Tá bom. - ele retorna da cozinha, após livrar-se da garrafa vazia de vinho. - Diga, o quê você quer? - ele a ajuda se levantar do chão.

- Eu quero você.

- Eu não acho que você esteja em condi... - ele é calado por um beijo de supetão.

Ele com destreza ergue os braços dela e com fluidez desliza as mãos pela lateral de seu corpo, de modo que consiga tirar com facilidade sua camisa, surpreendendo-se ao notar que ela não utilizava nada sob a mesma.

Embry sobe no sofá-cama e a arrasta consigo, puxando-a pelos tornozelos para que fique em uma posição confortável para ambos.

Um beijo se inicia com lentidão, acaba se intensificando, causando pulsações eletrizantes entre os corpos desnudos.

As mãos de Embry se fecham em torno das dela, posicionando-as acima de sua cabeça, uma de cada lado - descarregando força no aperto - enquanto a penetra com sutileza e exatidão.

Ela procura seus lábios, encontrando conforto neles, devorando-os com submissão, enquanto Embry se move numa lentidão dominante e torturante.

Ele não se demora muito, se atrevendo a ir mais fundo.

- Você vai acabar comigo. - ele sussurra ao seu ouvido, tornando a ir com muito mais força.

Lavigne mantendo suas pernas elevadas e suspensas, dando espaço para que ele aprimore nas investidas, deixa escapar sem vigor seus gemidos - quando ele decide voltar aos movimentos lentos, enlouquecendo-a, torturando-a - abafando-os em mordidas em seu ombro, pescoço e arranhões em suas costas.

- Quer que eu pare ou... - ele sussurra, mas ela protesta prendendo as pernas em volta de suas ancas.

- Com mais força, por favor! - ela implorando entre gemidos.

Com agilidade seus quadris a obedecem, investindo e estocando com força, olhando-a nos olhos ao continuar com a penetração intensa, enquanto ela se contorce sob seu corpo - até que ambos chegam ao limite juntos.








Eternal Flame ー Embry Call [1]Onde histórias criam vida. Descubra agora