⛓Sem rótulo⛓

991 79 1
                                    

Embry não queria se soltar de seu imprinting, ele temia não mais vê-la se o fizesse.

ー Eu já disse que não vou fugir, Embry.

ー E eu disse que preciso ter uma certeza. ー a garota se virou para ele e uniu suas bocas em um selinho. ー Ainda não é o bastante.

ー Não seja bobo. ー ela deu um tapinha em seu peito. ー Agora vamos falar sobre as vantagens e desvantagens do imprinting.

ー Jura que quer falar disso?

ー Eu preciso.

ー Tá legal. Ter um imprinting com alguém e tipo quando tudo muda e não é mais a gravidade que te segura no planeta, é Ela. Nada mais importa. Você faria qualquer coisa, seria qualquer coisa que ela precisasse. Um amigo... um irmão... um protetor.

ー Paul é protetor comigo, acha que ele também teve um imprinting por mim?

ー Ninguém melhor que ele para te responder isso.

ー Embry, eu não sei se vou conseguir ser uma boa companheira para você, eu sempre acabo ferrando com tudo. Eu sou um desastre.

ー Eu não estou pedindo para você me amar, Lavigne. Só quero que me deixe ficar com você. Eu quero ser para você o que o Paul é.

ー Meio difícil, porque até ontem Paul era a minha maior prioridade.

ー E o quê eu sou para você?

ー Você... ー ela passa os braços em volta do pescoço dele e roça as unhas em sua nuca. ー hum... ー Lavigne leva os lábios para próximo da orelha de Embry e morde o lóbulo dela. ー  Você é a minha prioridade mais que prioridade.

ー Eu não gosto que me provoquem, Cullen.

ー Ah, é? E por quê?

ー Porque as coisas costumam ficar bem feias. ー ele apertou os olhos e a cintura da garota, a derrubando de costas na areia, fazendo cócegas nela.

ー Ok, ok! ー Lavigne tentava conter suas gargalhadas e recuperar o fôlego. ー Eu já entendi! Para, para, por favor! ー ele a sentou de novo.

ー Eu disse, não disse? ー Embry sorriu satisfeito. ー Já disse que adoro o som da sua risada?

ー Se não disse, está dizendo agora. ー ela brincou com os cabelos que cobriam a testa do quileute e mordeu os lábios. ー Seu cabelo te deixa... sexy. ー ele segurou a mão da garota quando desceram para seu pescoço
e a beijou. ー Mas falando sério agora. Então você meio que é programado para sentir o que sente?

ー Sim.

ー Mas deve existir algo que possa reverter isso, não?

ー Não criaram uma poção mágica ainda, linda. ー respondeu ele passando uma mecha para detrás da orelha dela.

ー Eu poderia tentar, mas não adiantaria muito, visto que a magia é mais forte do que se possa imaginar e corremos o risco de você se apaixonar por mim a cada minuto.

ー Eu não me importaria. ー ele a puxou para um beijo. ー Ter conhecido você foi a melhor, melhor coisa que já me aconteceu. ー Lavigne o roubou um selinho com direito a uma mordida leve nos lábios. ー Como vamos rotular isso? ー perguntou apoiando a cabeça em seu peito.

ー Não temos que rotular. ー Embry respondeu acariciando suas madeixas. ー Ainda.

O garoto vinha de uma linhagem a qual os vampiros eram seus piores inimigos, pensar em vampiros lhe causa repulsa e ele sempre se imaginava arracando a cabeça de um deles.

Pensar nisso agora, lhe causava boas sensações, mas pensar nisso agora o fazia estremecer, só de pensar em feri-la machucaria a si mesmo.

Eternal Flame ー Embry Call [1]Where stories live. Discover now