— Você está... — Embry boquiabriu a boca, admirado ao ver Lavigne descendo as escadas.
— Você também. — ela parou ao lado dele.
— Amm... a Lind me disse que você não curte flores, então... — ele encarou as mãos vazias.
— Gentileza a sua. Podemos ir?
— Claro. — eles caminharam até a saída.
Lavigne pressionou mais uma vez o bolso da jaqueta, certificando-se de que elas estavam lá.
⛓🌘⛓— Sejam bem-vindo, casal. — a garçonete se aproximou. — Já sabem o quê vão pedir?
— Vinho, por enquanto. — Lavigne respondeu, sentando-se.
— Eu não acho que beber... — Embry encarou sua companheira, preocupado.
— Relaxa.
— Eu volto logo. — respondeu a garçonete, se afastando e Lavigne acompanhou seus passos instáveis dentro de um salto.
— O quê foi? — perguntou Embry.
— Ou ela está tentando seduzi-lo, ou não se garante num salto.
— E o quê você acha?
— Aposto na primeira opção. Mas talvez eu a ensine andar com segurança até o final da noite. — Lavigne sorriu maliciosa.
⛓🌘⛓
— É a sua primeira vez, Call? — Lavigne perguntou e Embry a olhou desnorteado. — Em um encontro? — ela esclareceu.
— É, é sim.
— Então vamos levar isso como um jantar de trabalho da escola, entre dois amigos da mesma turma, pode ser?
— Está tentando me distrair?
— Estou. — ela sorriu.
— Tudo bem então.
— Você pode fazer algumas perguntas, se quiser. — Lavigne informou, enquanto comia seu petit gatteau.
— Você gosta de morar em Forks?
— Sim.
— Gosta de ir ao cinema?
— Não muito, tem pessoas demais lá e eu tento me manter vegetariana. — ela lançou uma piscadela matreira a ele.
— Entendo. Você já...
— Embry, tenho uma pergunta melhor.
— Têm?
— Sim, tenho. — ela se inclinou para frente. — E espero que não se enrole na resposta.
— Tá legal.
— Ótimo. — ela endireitou-se na cadeira e o fitou. — Quer namorar comigo?
Embry estreitou os olhos, chocado.
É claro que ele era quem deveria ter feito essa pergunta desde o início.— O quê? Eu... Eu acho que eu deveria ter...
— É uma pergunta tão simples, basta dizer sim ou não.
— É que eu não ensaiei o dia todo em frente o espelho para chegarmos aqui e...
— Não dificulta, Call.
— Tudo bem. Eu aceito. — apesar da resposta, Embry ainda estava tenso.
— Ótimo. — ela sorriu e voltou a comer sua sobremesa.
⛓🌘⛓
— O quê você está fazendo?
— Ah, isso? — Lavigne se afastou sorrindo e encarou a mão do quileute, que agora estava com uma aliança. — Não se preocupe, vou usar uma também. — ela estendeu a mão mostrando que também usava uma.
— Tudo bem, mas...
— Isso vai deixar as abelhas longe do meu pote de mel. — ela de um selinho nele e saiu de colo, voltando para o banco do passageiro.
O quileute sentiu a caixinha em seu bolso, pressionar sua coxa. Logicamente ele iria precisar encontrar outra utilidade para elas, já que Lavigne havia sido mais rápida.
— Pode deixá-las comigo. — disse Lavigne, estendendo a mão.
— O quê?
— As alianças. — ela desceu o olhar para a perna dele.
— O quê? — ele olhou para o bolso em que elas estavam.
— Até quando iria mantê-las aí?
— Eu só estava esperando o momento certo.
— Você espera demais, esse é o problema. — Lavigne acariciou o rosto dele, antes de receber a caixinha.
— Pensei em guardá-las em um lugar especial. — confessou ele, envergonhado.
— Tenho uma ideia melhor, eu uso uma das suas e você guarda uma das minhas, assim ninguém fica no prejuízo. — Lavigne tirou uma das alianças da caixinha, tirou a que estava em seu dedo e a encaixou no lugar da outra que pôs em seu dedo.
— Tudo bem. — Embry sorriu. — Uma troca justa.
— Obrigada. — ela segurou o rosto dele entre as mãos e uniu seus lábios. — Ela é perfeita.
⛓🌘⛓[Sabe oq eu mais amo na Lavigne? Que ela vai direto na ferida😏]
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Eternal Flame ー Embry Call [1]
WerewolfLavigne cogitava a ideia da sua provável morte, já que estava a poucos passos de perder aquilo que mais amava em sua vida, sua gêmea Lindsay. Ela havia perdido os pais, os amigos, a escola, não suportaria perder a irmã também, ela entenderia se acon...