Eternal Flame ー Embry Call [1]

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Lavigne jogou a carcaça do cara contra a parede de um beco escuro, após drenar todo seu sangue e ouviu seus ossos se quebrarem.

ー Porco imundo! ー ela limpou a boca com as costas da mão. 

Durante esse tempo de peregrinação por Nova York, Lavigne havia se transformado na "justiceira das sombras", como ela mesma se apelidou.

Caras como aquele, mereciam finais como aquele. Suas noites eram fadadas a fazer justiças com as próprias mãos. A pouco ela havia impedido um estupro.

Por duas vezes ela chegava a tempo de impedir coisas ruins, mas quando chegava atrasada as coisas começavam a esquentar e quando isso acontecia, era fascinante.

   
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O carro desviava dos outros em uma velocidade alarmante, consequentemente um acidente seria causado por falta de atenção, mas Embry não estava se importando com os desastres que poderiam ser causados.

Essa seria a última vez. A última chance. A última de todas as tentativas, pois suas forças estavam se esgotando.

Se ela dissesse não e o mandasse embora, Embry estaria decidido a deixá-la ir para todo sempre, embora doesse por uma eternidade.

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Lavigne oscilou por um breve momento, quando se deu conta de quem estava detrás da porta batendo freneticamente.

"Call". Um aperto no peito a fez reprimir um choro e escorregar para o chão.

ー Eu sei que você está aí. Não precisa abrir se não quiser, mas só preciso que saiba de uma coisa... ー a porta se abriu e Lavigne surgiu diante dele com os olhos mareados.

ー Oi. ー ela correu os olhos por toda extensão do homem diante dela, seu coração estava a mil, seus músculos tensionadas, uma bomba relógio prestes a explodir e mandar tudo pelos ares.

Os olhos de Embry estavam perdidos, seu maxilar tensionado, seus lábios pressionados em uma perfeita linha, seu cabelo molhado e bagunçado, toda sua beleza estava maqueando olheiras profundas.

ー Eu preciso de você. ー a voz do quileute soou embargada.

O impacto daquela frase fez com que os pensamentos de Lavigne vacilassem e ela cerrasse os punhos.