Eternal Flame ー Embry Call [1]

⛓Tiffany Call⛓

Lavigne e Embry estavam investindo em um relacionamento, mantendo o ritmo calmo, não queriam pisar no acelerador com medo dos cabos do freio estarem sabotados.

Dias depois...

Pensar em Tiffany estava causando calafrios incontroláveis na Cullen, a cada passo que dava em direção à casa dos Call seus batimentos erravam o compasso.

Se a Sra. Call a expulsasse da casa a pontapés ela não teria como pestanejar, afinal era até compreensível tanto rancor.

Embry a convenceu de ir na noite anterior, logicamente que ela não estava se sentindo 100% com a partida do melhor amigo, mas era um momento especial para ambos, embora coisas desagradáveis pudessem estar por vir e ela seria incapaz de dizer não.

Mas a apreensão de Lavigne aumentou ainda mais, quando ouviu a conversa de Embry e Tiffany.

ー Mãe! Pelo amor do que a senhora mais ama, não me faça passar vergonha na frente dela.

ー Vergonha? Me poupe, garoto!
Esta é a minha casa, eu sou a sua mãe... e não se esqueça de que fui eu quem esteve do seu lado, quando essa pentelha dos Cullen fugiu de você e do que sentia. Então não venha me obrigar a ser gentil com ela, não espere de mim o que eu não posso garantir.

ー Tudo bem. ー o quileute arfou. ー Só não seja tão dura.

ー Só não seja tão dura. Me poupe, desse show.

Lavigne não pôde ouvir a resposta do quileute aos resmungos da mãe, porque a porta se abriu nesse instante.

A Cullen fugiria se pudesse, na verdade ela se preparava para tal, porém ela não tinha onde enfiar a cara, quando Embry surgiu na varanda sorrindo.

ー Você ouviu?

ー Não pude deixar de ouvir.

ー Me desculpe. Ela só está...

ー Tudo bem. ー a Cullen sorriu sem vontade, enquanto o lobo a envolvia em um abraço.

Embry segurou o rosto da garota entre as mãos e sorriu analisando cada centímetro dele, desde o sorriso discreto aos olhos amedrontados.

ー Vai dar tudo certo. ー ele envolveu seus lábios quentes nos dela, antes de entrarem.

ー Oi, Sra. Call. É um prazer conhe...

ー Sem teatrinho, Cullen. — Tiffany recusou o aperto de mão de Lavigne. — É só um jantar com a sua presença irrelevante.

ー Mãe! A senhora prometeu.

ー Prometi? Não lembro. Tudo bem. Tá legal. Desculpa, Lavigne, mas meu filho acha que estou sendo ridícula em tratar você como merece, depois de tê-lo feito sofrer.

ー Não me importo. Eu faria o mesmo se estivesse em seu lugar.

ー Está vendo, Embry? Ela não se importa, como não se importou quando te deixou. 

ー Amm... eu acho melhor eu ir embora.

ー Você acha?! Deveria ter achado isso antes de aparecer com essa carinha de madre arrependida na minha casa, Cullen.

ー Meu Deus. ー Lavigne soltou o ar pela boca. ー Me desculpa por isso, Embry. Nos vemos depois. ー ela foi na direção da porta.

ー Lavigne, espera. ー Lavigne negou e abriu a porta. ー Mãe!

ー Eu disse que não deveria esperar tanto de mim. ー Tiffany deu de ombros e Embry subiu as escadas.

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ー Espera! — Lavigne parou de andar e se virou.

ー Olha, senhora, eu já entendi que ninguém além do Embry gosta de mim nesta casa.

ー Eu não gostar de você não torna tudo menos complicado, só... Enfim, eu não consigo ser fria e nem hipócrita o bastante para fingir que não me importo com a felicidade do meu filho... e se você levanta o astral dele na mesma intensidade que arranca e destrói, quem sou eu para dizer que não quero vê-los juntos e que você não é garota certa para ele. ー a mulher pressionou os lábios e olhou em volta. ー Se o Embry escolheu sofrer e ser feliz com quem proporciona esses sentimentos aleatórios nele... ー ela ergueu as mãos em rendição. ー eu não posso fazer nada. Enfim, somos capazes de fazer loucuras quando estamos apaixonados, eu já tive a idade de vocês e sei como é. ー Lavigne revirou os olhos, para afastar a vontade incontrolável que estava de chorar. ー Bom, se ainda quiser experimentar da minha comida, não gosto de desperdiçar. ー um sorriso discreto surgiu no rosto da Sra. Call.

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[Um amor de sogra kkk]