Eternal Flame ー Embry Call [1]

⛓Paul vs Notícia⛓

Paul parou suas passadas quando viu Embry na sua frente.

"E aí, cara." Embry o comprimentou.

"Fala, senhor casado". respondeu o Lahote debochando.

"Não brinca com isso, Lahote."

"Fala aí, como está a minha garota?"

"Ela está bem. A propósito, ela quer que você e Rachel vá jantar lá em casa. E não adianta inventar desculpas, ela não aceita."

"Rachel não está na cidade, Rebecca ligou e ela precisou ir correndo atrás dela. Mas diz a minha garota que eu vou."

"Beleza. Te espero na minha casa." Os lobos tomaram direções distintas.

Paul queria por mais que tentasse, por mais que lutasse estar feliz pela sua garota, e ele meio que estava, só que não da forma que deveria.

O sentimento que ele supriu por Lavigne, não era correspondido — quem sabe se ele tivesse tentando algo antes.

Mas agora ele tinha Rachel — sua namorada do passado, a dona do seu primeiro imprinting — do seu lado, mas não era o mesmo que ter o amor de Lavigne.

Paul sempre foi considerado o cafajeste, cabeça quente de La Push, mas depois que conheceu a vampira toda essa glória de "bad boy" se foi pelo ralo.

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— Embry, a porta! — berrou Lavigne, enquanto habilidosamente pilotava o fogão.

A vampira pode reconhecer a voz de Paul, algo que ela nunca confundiria na vida e sorriu.

— Oi, Paul. — disse ela, ao receber um beijo no rosto.

— Oi, linda.

— Achei que não viesse. — disse ela, se esquivando dele com a panela de frango xadrez nas mãos.

— Eu não perderia isso por nada. — gracejou ele. — Tem cerveja nessa casa?

— Essa é uma casa de família. — respondeu Embry, fazendo Paul soltou um suspirou entediado. — Mas pode pegar uma aí.

Paul riu e logo tratou de abrir a geladeira, lançando uma garrafa para Embry que a capturou no ar.

— Nem pense nisso. — Embry o alertou, quando Paul ofereceu uma para Lavigne.

O lobo bufou baixinho e revirou os olhos e pegou apenas uma para ele, abrindo-a e virando o primeiro gole.

— Está tudo bem com a Rebecca, Embry me disse sobre a Rachel ter ido vê-la? — questionou Lavigne, preocupada.

— Está. Acho que é coisa de mulher. — respondeu ele, esparramando-se em uma das cadeiras.

— Coisa de mulher? Vai começar, Lahote?

— Nem vem com essa! — desdenhou Paul. — Como você aguenta? — sussurrou para Embry, sentado na mesa com ele.

— Da mesma forma que você aguentava. — retrucou Embry, de forma amena.

Paul fez careta com o comentário e voltou a beber.

— Aquela sua amiga me procurou um dia desses... aquela loira com uns air-bags a desejar e... — Lavigne o encarava séria com as mãos na cintura, Paul fingiu um engasgo e reformulou o que ia dizer. —Muito feia ela!

  — Aposto que Rachel a pôs para correr.

— Sim. Ela veio toda se oferecendo para mim e quando eu vi... Rachel estava dando um mata-leão nela.

— Ela é das minhas! — comentou Lavigne, sentindo-se lisonjeada por Rachel ter terminado o que ela havia começado.

— Você está diferente, Lavigne. — observou Paul. — Não sei. Está mais corada e desculpa aí, Embry, mas não pude deixar de notar nos seus... e na sua...

Embry mordeu o lábio inferior, dando de ombros, enquanto Lavigne fazia careta de reprovação.

— Pelo amor, Paul!

Paul observou a camaradagem de Embry e Lavigne, mas se conteve a continuar bebendo sua cerveja.

 
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— Não vai dizer nada, Lahote? — inqueiriu Embry, tentando ler a expressão de espanto no rosto de Paul.

— Um lobo em silêncio, impõe mais respeito que um cachorro latindo. — indagou ele, embabascado, encarando o chão à sua frente.

Lavigne sorriu e encarou seus dedos entrelaçados ao de Embry, ela havia acabado de contar a Paul sobre a gestação e queria que ele e Rachel fossem os padrinhos.

— Aceita ou não, Paul?

— Por mim, tudo bem. Mas eu preciso conversar com a Rachel sobre isso e ver se ela aceita.

— Ela vai aceitar, isso eu garanto. — induziu Lavigne, distraída.

— Você foi rápido, Call. Mas eu achei que vampiros não pudessem ter filhos.

— E não podem. Lindsay e eu fomos privilegiadas.

— Estou vendo. — comentou o lobo ainda chocado. — Meus parabéns.