⛓Café da manhã⛓

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Lavigne acariciava os cabelos de Embry que dormia enroscado ao seu corpo.

Ele era tão perfeito, vê-lo ali deitado na mesma cama que ela então nem se tinha medida. Tudo com ele era perfeito.

Seus dedos pararam de se mover por um instante, quando seus pensamentos vacilaram e a levaram para a transa que tiveram durante a noite passada e que rendeu muitas energias do seu homem.

— Não para. Continua. — ele murmurou sem abrir os olhos.

— Oi. Bom dia. — ela se inclinou para beijar seu rosto.

— Dormi muito?

— Só o suficiente para repor as energias. — ela sorriu e ele se deitou de bruços esparramado no colchão, com a cabeça no ventre dela.

— Já pensou se tivéssemos chances de você engravidar? — inqueiriu ele, alisando sua perna.

— Aposto em como você seria um bom pai.

— Eu me esforçaria para ser. Assim como me esforço para ser um bom marido.

— Quanto a isso, não tem que se preocupar, porque você tem feito um belo trabalho. — ela morde as costas dele.

— Estou faminto.

— Vou preparar alguma coisa pra você. Levanta.

— É que está tão bom aqui. — choraminga, com os braços ao redor da cintura dela.

— Te preparo panquecas em dois tempos, mas se me deixar sair daqui.

Ele rola para longe dela, abraçando-se aos travesseiros.

Ela caminha nua e desinibida para o banheiro, onde veste o roupão e se inclina na pia para olhar seu reflexo no espelho, penteia as curtas madeixas com os com os e faz um coque frouxo, logo depois começa a escovar os dentes.

— Vou tomar banho. — informou Embry, a abraçando por trás e depositando um beijo ávido em seu pescoço.

Lavigne terminou de enxaguar a boca e fez gargarejo com o enxaguate bucal.

— Posso entrar com você? — ela o encarou pelo reflexo do espelho e rebolou o quadril e quase que espontaneamente ele correspondeu.

— Da última vez não deu muito certo. — ele cochichou apertando sua cintura. — Por quê você causa essas coisas em mim?

— Quais tipo de coisas?

— Uma vontade súbita de passar o dia todo assim grudado em você... fazendo amor... como se existisse só nós dois, quando eu te sinto é como uma chama impagável, eterna.

— Você chega a ser inacreditável de tão incrível. Eu te amo, Embry Call.

— Eu já sabia disso. — sorriu convencido, enquanto uma de suas mãos desfazia o nó do roupão. — Mas se te tranquiliza saber... — as pontas de seus dedos caminham por dentro do tecido e sobem até chegar a seus seios. — Eu também te amo. E amo pra caramba. — ele dá uma mordida em seu pescoço, seguida de uma risadinha.

Os dois ficam se encarando no espelho, enquanto seus corpos entram em concordâncias.

— Você é perfeitamente sexy e... — sua mão escorrega para a virilha de Lavigne, que o encara sorrir sem penumbra e ela sente as pernas fraquejarem, quando sente dois dedos a penetrarem. — está sempre tão pronta para mim.

— Seja rápido. — ela o adverte, quando percebe as exatas intenções dele.

Ele retira os dedos delicadamente.

Eternal Flame ー Embry Call [1]Where stories live. Discover now