⛓Cápsula do tempo⛓

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Embry tinha evitado de contar a sua mãe sobre a discussão boba que teve com Lavigne, ninguém além deles tinham que  resolver o problema.

Ele estava sozinho em casa, participou das rondas com Sam e seus outros companheiros pela manhã, aproveitando para receber as piadinhas sem nexo de cada membro sobre sua lua de mel.

Mas o lobo sabia que assim que ele recusasse mais essa ligação, sua casa viria à baixo, portanto assim o fez, aterrissou o celular sob as almofadas do sofá e foi se trocar.

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— Inferno! — bradou Lavigne, quando a ligação caiu na caixa postal.

— Ei! — ralhou Carlisle.

— Que boca imunda é essa, catzinha? — Emmett tinha um sorriso sarcástico preso ao rosto.

— O idiota do Embry não me atende.

  — Eu também não atenderia. Você quase quebrou a perna do coitado. — indagou Emmett irônico.

— Cala a boca, Emmett. Ah, ele vai me ouvir. Ah, se vai! — prometeu a vampira a si mesma.

— Você é muito mala sem alça mesmo, né? Você tem prazer em torturar o pobre rapaz. — comentou Emmett,  distraído com a partida de jogo de beisebol na TV.

— Ninguém mandou se casar com um lobo. — murmurou Jasper, precavendo-se de levar um golpe por trás.

— Ninguém mandou ele se casar com uma vampira. — retrucou Alice, sorrindo.

— Vocês estão falando como se não afetasse mais pessoas aqui presente. — defendeu-se Lindsay.

   — Pensa bem, não vai fazer merda. — induziu Emmett.

— A merda já está feita. — ponderou Lavigne.

— Eu vou com você... por precaução. — esclareceu Lindsay, sorrindo.

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Embry engoliu o suco em sua boca com dificuldade, ao vê-la parada no meio da sua sala de estar.

— Por quê diabos você não me atende?! — vociferou ela. — Posso saber?

Embry abandonou o copo na mesinha de dentro e se aproximou dela.

— Você ainda pergunta? Me deixou feito um estúpido e ainda por cima quase quebrou a minha perna. — retrucou ele, apontando para a região atingida, que estava avermelhada.

— Ah, me poupe, Embry.

— Poupar? E você por um acaso tem me poupado de alguma coisa?

— Não acredito que está fazendo isso. — a vampira indignou-se.

— Por quê é tão difícil para você aceitar o fato de que eu me preocupo contigo? Por quê não me deixa cuidar de você?

— Porque eu não preciso da droga dos seus cuidados! — bradou ela, entredentes.

Embry franziu o cenho, confuso, nunca havia ouvido-a falar daquele jeito.

— Lavigne, isso é sério? Você ouviu o quê acabou de dizer?

— Desculpe. Eu... eu não sei que droga está acontecendo comigo.

— Desculpe se o fato de eu te amar, te afeta tanto. — resmungou ele, fazendo-a sorrir.

— Sério, Call?

Ele deu de ombros e a puxou pela cintura, beijou seu pescoço e a abraçou.

— Eu ainda não te perdoo. Estou bravo com você. Minha perna está doendo pra cacete. — queixou-se ele.

— Você é um menino forte. — ela sorriu, dedilhando o peito dele.

— Sou, é? — Embry sorriu satisfeito.

— Sim, você é.

A respiração de ambos estava ritmada, quando decidiram por fim se encarar, Lavigne sempre fazia questão de compassar sua respiração com a dele.

Embry estendeu a mão e roçou nas bochechas dela, fazendo-a fechar os olhos.

— Sabe, se inventassem uma cápsula do tempo eu provavelmente voltaria umas dezenas de vezes só para reviver tudo com você. — sussurrou ele, próximo à boca dela.

— Eu não iria facilitar nem um pouco. — ela murmurou ainda de olhos fechados. —Admita que foi fácil, eu te conquistei em dois tempos, Call.

— Você foi quem não resistiu a mim, desmaiou assim que pôs os olhos em mim, sem contar que... ficou com ciúmes na festa de formatura, quando puseram a mão na minha bunda. — rebateu ele com um sorriso discreto de canto.

— Mas é óbvio. Essa delicinha aqui... — as mãos da vampira preencheu-se ao apalpar a bunda dele. — é só minha!

Eternal Flame ー Embry Call [1]Donde viven las historias. Descúbrelo ahora