Embry tinha evitado de contar a sua mãe sobre a discussão boba que teve com Lavigne, ninguém além deles tinham que resolver o problema.
Ele estava sozinho em casa, participou das rondas com Sam e seus outros companheiros pela manhã, aproveitando para receber as piadinhas sem nexo de cada membro sobre sua lua de mel.
Mas o lobo sabia que assim que ele recusasse mais essa ligação, sua casa viria à baixo, portanto assim o fez, aterrissou o celular sob as almofadas do sofá e foi se trocar.
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— Inferno! — bradou Lavigne, quando a ligação caiu na caixa postal.
— Ei! — ralhou Carlisle.
— Que boca imunda é essa, catzinha? — Emmett tinha um sorriso sarcástico preso ao rosto.
— O idiota do Embry não me atende.
— Eu também não atenderia. Você quase quebrou a perna do coitado. — indagou Emmett irônico.
— Cala a boca, Emmett. Ah, ele vai me ouvir. Ah, se vai! — prometeu a vampira a si mesma.
— Você é muito mala sem alça mesmo, né? Você tem prazer em torturar o pobre rapaz. — comentou Emmett, distraído com a partida de jogo de beisebol na TV.
— Ninguém mandou se casar com um lobo. — murmurou Jasper, precavendo-se de levar um golpe por trás.
— Ninguém mandou ele se casar com uma vampira. — retrucou Alice, sorrindo.
— Vocês estão falando como se não afetasse mais pessoas aqui presente. — defendeu-se Lindsay.
— Pensa bem, não vai fazer merda. — induziu Emmett.
— A merda já está feita. — ponderou Lavigne.
— Eu vou com você... por precaução. — esclareceu Lindsay, sorrindo.
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Embry engoliu o suco em sua boca com dificuldade, ao vê-la parada no meio da sua sala de estar.
— Por quê diabos você não me atende?! — vociferou ela. — Posso saber?
Embry abandonou o copo na mesinha de dentro e se aproximou dela.
— Você ainda pergunta? Me deixou feito um estúpido e ainda por cima quase quebrou a minha perna. — retrucou ele, apontando para a região atingida, que estava avermelhada.
— Ah, me poupe, Embry.
— Poupar? E você por um acaso tem me poupado de alguma coisa?
— Não acredito que está fazendo isso. — a vampira indignou-se.
— Por quê é tão difícil para você aceitar o fato de que eu me preocupo contigo? Por quê não me deixa cuidar de você?
— Porque eu não preciso da droga dos seus cuidados! — bradou ela, entredentes.
Embry franziu o cenho, confuso, nunca havia ouvido-a falar daquele jeito.
— Lavigne, isso é sério? Você ouviu o quê acabou de dizer?
— Desculpe. Eu... eu não sei que droga está acontecendo comigo.
— Desculpe se o fato de eu te amar, te afeta tanto. — resmungou ele, fazendo-a sorrir.
— Sério, Call?
Ele deu de ombros e a puxou pela cintura, beijou seu pescoço e a abraçou.
— Eu ainda não te perdoo. Estou bravo com você. Minha perna está doendo pra cacete. — queixou-se ele.
— Você é um menino forte. — ela sorriu, dedilhando o peito dele.
— Sou, é? — Embry sorriu satisfeito.
— Sim, você é.
A respiração de ambos estava ritmada, quando decidiram por fim se encarar, Lavigne sempre fazia questão de compassar sua respiração com a dele.
Embry estendeu a mão e roçou nas bochechas dela, fazendo-a fechar os olhos.
— Sabe, se inventassem uma cápsula do tempo eu provavelmente voltaria umas dezenas de vezes só para reviver tudo com você. — sussurrou ele, próximo à boca dela.
— Eu não iria facilitar nem um pouco. — ela murmurou ainda de olhos fechados. —Admita que foi fácil, eu te conquistei em dois tempos, Call.
— Você foi quem não resistiu a mim, desmaiou assim que pôs os olhos em mim, sem contar que... ficou com ciúmes na festa de formatura, quando puseram a mão na minha bunda. — rebateu ele com um sorriso discreto de canto.
— Mas é óbvio. Essa delicinha aqui... — as mãos da vampira preencheu-se ao apalpar a bunda dele. — é só minha!
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Eternal Flame ー Embry Call [1]
Hombres LoboLavigne cogitava a ideia da sua provável morte, já que estava a poucos passos de perder aquilo que mais amava em sua vida, sua gêmea Lindsay. Ela havia perdido os pais, os amigos, a escola, não suportaria perder a irmã também, ela entenderia se acon...