𝔠𝔞𝔭í𝔱𝔲𝔩𝔬 10

574 66 20
                                    

Leiam os avisos no final do capítulo, por favor.

ATHOS

— Eslem, não acha essa rua um pouco perigosa demais para pararmos? — Pergunto assim que ela para o carro em uma rua não muito movimentada

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Eslem, não acha essa rua um pouco perigosa demais para pararmos? — Pergunto assim que ela para o carro em uma rua não muito movimentada.

Isso não seria um problema se estivéssemos em Thunder Bay, lá as coisas andam tranquilas. Mas aqui, estamos em outra cidade que nunca ouvimos falar em uma rua deserta.

Isso é quase como um grande outdoor escrito "Ei por favor olhem para a gente, estamos aqui sozinhas! Nos sequestrem e nos mantenham em cativeiro!". Talvez isso seja um pouco dramático demais, ou não.

Quando eu disse que queria ir para qualquer lugar bem longe de casa, eu não imaginei que ela iria dirigir por três horas até uma cidade distante.

Pensei que ela fosse dirigir por no máximo trinta minutos até os limites de Thunder Bay e dar a meia volta, para algumas pessoas uma volta de carro por trinta minutos é o bastante.

Não para mim, as três horas no carro foram boas, consegui colocar meus pensamentos no lugar. E só talvez, mas um pequeno talvez, ter segurado a mão de Eslem por todo o caminho tenha me ajudado também.

Eu não sei como explicar, mas senti uma paz e uma tranquilidade quando segurei a mão dela, mesmo com aquelas luvas que ela sempre usa, me senti bem.

— Eu não acho, tudo bem que os postes de luz quase não funcionam e não tem ninguém na rua. Mas o que de ruim poderia acontecer? E se acontecer algo, eu tenho uma arma no porta luvas — ela sinaliza para o porta luvas e por curiosidade eu abro, de cara vejo a arma que ela falou.

Tudo bem, nada vai acontecer.

— Porque paramos? — Pergunto tentando lembrar se ela falou o motivo por termos parado.

— Fiquei sem gasolina, vamos ter que andar até um posto e comprar. — Ela fala dando de ombros.

— Tá brincando comigo né?

— Não, é sério. Vamos, nada vai acontecer, eu vou levar a arma.

— Eu não estou com medo de andar na rua, estou com medo de roubaram o carro e não termos um meio de como voltar para casa.

Tá, eu sei que existem milhões de maneiras de ir de um lugar para o outro. Trens, táxis, Uber, bicicleta, avião, enfim.

— Eu duvido que tentem roubar algo aqui, não passa nem espírito nessa rua. — Ela responde abrindo a porta do carro e pegando a arma antes de sair, saio também e ela tranca o carro.

— Onde é o posto mais próximo?

— Fica a dez quilômetros daqui, vi no celular — Ela fala guardando o objeto e a arma no alto da sua calça escondendo pela blusa.

𝐈𝐍𝐄𝐗𝐎𝐑𝐀𝐕𝐄𝐋  ━ 𝐅𝐈𝐑𝐄𝐍𝐈𝐆𝐇𝐓 ᴰᵉᵛⁱˡ'ˢ ᴺⁱᵍʰᵗ ᶠᵃⁿᶠⁱᶜ ¹Onde histórias criam vida. Descubra agora