Capítulo 8

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| Maia Alencar 📍 |




Entro em casa com a minha com algumas sacolas em mão, sento no sofá com um calor enorme sentindo.

Aqui parece que concentrou todo o sol do mundo.

— Estou exausta — me jogo deitada no sofá me balançando com as mãos.

— Também com essa roupa que você está usando... — olho pra ela que deixa apena um sacola de compra ao meu lado — Porque não coloca uma roupa fresca ?

— Me sinto bem usando essa.

Ela me olha por alguns minutos me analisando como se duvidasse, mas eu realmente me sentia bem, só estava um pouco de calor.

— Certo — voltou a falar — Não acredito que você só comprou isso — na mesma hora me sentei e abri as sacolas feliz com as compras.

— Eu amei — retirei os objetos de decorar de quarto — Não sabia que gostava tanto de decoração até que entrei na loja.

Tinha comprado várias coisinhas de decoração, quadros, objetos e até uma almofada de unicórnio, tão fofinha.

— Deveria ter comprado roupas — neguei, pois não precisava de roupas, já tinha a o suficiente.

— Estou muito satisfeita com as minhas compras — levanto com tudo nas mãos — Aliás obrigada tia, se me der licença vou enfeitar meu quarto temporário.

— Cheguei — na hora em que ia me retirar escutei a voz do Vitor, ele estava entrando — Já foram gastar... Impressionante — olhou para as minhas mãos e da sua mãe.

— Acho que até demorei — Rose disse.

— E tu já tá indo na onda da coroa né — comecei a rir.

— Coroa é sua mãe garoto — se livrou das bolsas e tacou algum objeto nele — Me respeita.

— Se liga Maia que eu vim aqui te buscar pra ir na minha casa — andou na minha direção — Quero te mostrar minha cria — sorriu.

Fiquei incerta de aceitar, não deveria fazer de acordo com o meu tio, na verdade até seria bom em não ir.

— Já até falei de tu pra ele e minha mulher — falou animado, mexo com as compras nas minhas mãos pronta pra negar e alguma desculpa.

— Vai querida — olhei pra Rose — É bom você conhecer algumas pessoas, fazer amizade enquanto estiver aqui.

— É que eu tô cansada e estava indo arrumar meu quarto com minha nova decoração — levantei o quadro pra ele.

— Qual é, isso aí tu pode fazer depois mano, bora lá rapidinho — era melhor não — É papo de dez minutos, nem vai demorar muito.

— Não, mas é que... — ele me interrompeu.

— Tu vai lá sim — começou a pegar as coisas da minha mão e colocar no sofá — Não vai demorar, se tá com medo de alguma coisa que eu sei que tu tá, te levo e te trago viva — o problema era ele e meu tio — Meu filho quer te conhecer.

— Eu deixo isso lá no seu quarto — apontou para os objetos.

— Tá bom, mas deixa eu tomar um banho rapidinho.

— Não vai não, vai fedida assim mesmo — começou a rir me puxando.

— Eii... — puxei meu braço de volta — Não tô fedida — disse abismada com a cara que ele fez me cheirando.

— Não é o que meu nariz tá dizendo — abri a boca pasma com isso, me cheirei na frente dele e eu não tava — Tô brincando contigo — me deu um tapa na testa, por cima da franja.

MEU PECADO (MORRO)Where stories live. Discover now