MEU PECADO (MORRO)

Capítulo 35

| Maia Alencar 📍|

Chego em casa retiro a blusa branca do uniforme onde estava trabalhando, hoje estava um verdadeiro inferno aqui. Já tinha feito quatro dias onde eu comecei a trabalhar temporariamente no projeto daqui, no primeiro dia foi meio complicado, mas consegui pegar tudo o que ele disse pra fazer, deve ter gostado do meu jeito de trabalhar, não é atoa que estou no meu quarto dia de trabalho.

Meu primeiro emprego, quem diria.

Isso fez minha mente ficar ocupada no período da manhã, porque sinceramente ser ignorada é péssimo, quase uma semana daquele dia, minha mente tem quebrado em mil pedaços, ainda mais na hora de dormir, tenho rezado mais que antes querendo perdão, mas não por ter feito e isso por não está arrependa...

Agora, nesse momento sigo até meu banheiro, tira esse cheiro de suor que me irritava. Observo meu cabelo no espelho que tava grande, ele cresce bem rápido, precisava parar as pontas e minha franja. Me arrumo e tomo um remédio pra cólica porque não estava escrito o quanto tá doendo, odeio esse período com todas as minhas forças.

Saio de casa me despedindo da minha tia, hoje tinha combinado com as meninas de comer na casa da Lana.

Nunca tinha ido lá, tava com dor e fome, não queria ir, mas ela disse que queria mostrar a nova loja que vai abrir aqui e queria a opinião da gente, concordei e dispensar comida eu que não ia.

— Oi, tudo bem ? — falo andando em direção ao Vitor — Tá fazendo o que aqui ?

Fiquei sabendo o que ele tinha feito com o Escorpião, fiquei impressionada, mas nem tanto já que esperava isso dele, ele é bem nervoso e estourado quando quer, depois conversei com ele dizendo que não foi certo, mas ele pouco se importou com o que eu disse. Mais tarde eu tinha enviado uma mensagem pro Escorpião perguntando como ele estava, o que não esperava era ser ignorada.

— Vou te levar lá na Lana — beija minha cabeça — Sei que tu não sabe onde é, sobe aí — respirei fundo e fiz uma reza forte pra não cair da moto, apertei forte sua cintura e acelerou.

Em cinco minutos chegamos.

Descemos da moto e fico diante a uma casa muito bem bonita, a casa com garagem era na cor verde escuro, depois do Vitor berrar ao meu lado ela abre a porta e nós entramos, logo o cachorro com a cara amassada vem até a gente.

Tão fofinho e feinho, uma graça.

— Oi... — abaixo até ele que abana o rabo e espirra no meu pé, grande recepção.

— Saí Spike — ela pega o Pug no colo — Oi gente, vamos que a comida tá pronta.

Entro na casa e vejo Katy colocando a comida do Heitor no colo dele no chão.

— Cuidado pra não sujar o chão — ela adverte ele — Fala trabalhadora — abro um sorriso pra ela.

— Essa vida de trabalhadora é muito cansativa — vou até o Heitor e beijo ele.

— Não duvido, quando saí seu primeiro salário pra gente gastar ele ? — Katy pergunta.

— A garota nem começou a trabalhar direito e já quer gastar o dinheiro da garota ? — Lana fala.

— Óbvio — ela de ombros respondendo — Eu chamo isso de amizade.

No instante Mindinho aparece na sala, olho pra ele sem saber como ele estava aqui se nem a moto dele percebi lá fora.

— Tá fazendo o que aqui ? — Vitor pergunta ao meu lado.

— Chamou ele também pra comer ? — Katy pergunta, trata ele meio estranho — Espero que Escorpião não esteja aqui também — resmunga, passo meus olhos por toda casa pra ver se encontrava ele.