Capítulo 14

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| Maia Alencar 📍|





Toco a campainha da casa da Katy e espero ela me atender. Ela tinha me mandado uma mensagem tinha uns quinze minutos me chamando, pensei em negar, mas como não tinha nada pra fazer e ficaria mofando em casa enquanto minha tia trabalhava ia ser chato demais.

— Oi — falo assim que vejo que a Lana abriu a porta.

— Oi Maia — veio me abraçando, retribui o abraço dela.

— Cadê a Katy ? — entro dentro de casa.

— Tá lavando a laje — subiu as escadas e eu aproveitei para ir atrás dela — Ela te chamou pra te fazer de escrava como se eu não bastasse.

— Não acredito, por isso que ela mandou um monte de emoji de coração me chamando pra cá.

— Ela te mandou coração ? — se virou abrindo a boca — Comigo ela mandou uma mensagem me ameaçando — ri do tom de voz irritado que ela usava, chegamos na laje vendo o som de funk.

Me seguro na parede quase escorregando.

— Era pra ter tanto sabão assim ? — falo alto atraindo a atenção da Katy, ela se aproxima rindo e abaixa o som.

— Chegou rápido.

— Me chamou pra ajudar a arrumar sua casa ? — pergunto, aproveitei e abracei ela forte.

— Eita... — sorriu forçado assim que a soltei — Poucos dias com você e já percebi que adora abraçar — e realmente gostava e não sabia o motivo específico — E sim, te chamei pra isso.

— Tá vendo como é interesseira — Lana veio fazendo um coque naquele cabelo loiro e enorme — Não entendi o motivo de sermos amigas ainda.

— Ah vai pra porra Lana — a loira se afastou ainda — Mas de noite vai ter pizza aqui, aí já juntei útil ao agradável — Katy me entregou um chinelo.

— Cadê a criança ? — pergunto.

— Tá vendo essa paz aqui Maia ? — Lana abre os braços — A verdadeira paz é porque o pestinha tá dormindo.

— Não chama o meu filho de pestinha.

— E tô mentindo ? — as duas se olharam — O garoto é ligado no 220, tá maluco.

— Quando você tiver o seu filho quero só ver — peguei a vassoura e fui começando a esfregar o chão.

— Repreende Senhor — olhei pra ela que fazia o sinal da cruz, comecei a rir — Maia, faz uma reza braba pra isso nunca acontecer.

— Pode deixar — fiz um legal pra ela.

— O que você tá fazendo ? — olho pra Katy que perguntou.

— Vou rezar por ela ?

— Não isso — não entendi o que disse — Isso aí — apontou pra mim.

— Tô esfregando o chão ué.

— Com essa roupa ? — Katy ainda parecia abismada.

— É verdade, tô morrendo de calor aqui e você aí começando a esfregar com essa roupa quente e longa — eu já era tão acostumada que nem calor sentia.

— Não vai usar isso, te empresto uma roupa.

— Não, obrigada, estou bem assim — voltei a esfregar normalmente.

— Amiga olha o inferno que tá fazendo esses dias aqui, você vai ter uma queda de pressão — parei de fazer o que estava fazendo e dividi o meu olhar pras duas — Aliás a gente pode fazer isso — Lana pegou a mangueira e molhou seu corpo — Dá uma refrescada boa.

MEU PECADO (MORRO)Where stories live. Discover now