Capítulo 15

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SEHER

— Eu sou virgem. -Disparo quando sinto seu dedo prestes a me invadir.

Yaman trava. Congela seus movimentos. Ele se afasta de mim, enfia os dedos entre os cabelos negros e brilhantes. Quero estender o braço e segurar suas mãos, mas ele me encara de repente, seus olhos em chamas. Estende o braço e agarra minha mão, acaricia os nós dos meus dedos um a um com delicadeza.

É muito gostoso!

Ele é extremamente lindo, mas com a camisa aberta e me olhando assim, não ajuda em nada minha mente. Só consigo pensar nas minhas unhas sobre seu corpo, ou então minha boca, talvez minha língua.

— Por que não me disse antes? -Seu olhar é tão intenso que sinto meu corpo tremer, mas a gota d'água para atiçar meu desejo nesse momento é sua voz. Yaman aperta minha mão em um gesto cumplice.

Só balanço a cabeça negativamente, completamente fora de mim pelo calor da sua mão que estava no meio das minhas pernas dois minutos atrás.

Estou hipnotizada pelo som da sua voz grave e sexy, mas que ao mesmo tempo é cheia de doçura e reconfortante.

— Por que não me parou? -Ele suspira.

— Eu não queria parar. -Me sinto vulnerável e completamente entregue nesse momento enquanto ele me olha assim, simplesmente não consigo pensar em nada que não seja me entregar de corpo e alma.

Tento desviar os olhos dos dele e acabo parando na frente de sua calça que tem um volume impressionante. Saber que sou eu quem fez isso com ele me deixa com ainda mais vontade.

Yaman companha meu olhar, então respira fundo e se encaixa no meio das minhas pernas.

— Você me deixa completamente louco. -Sua voz sai quase como um rosnado, seu corpo se choca contra o meu. — Eu não consigo pensar quando você me olha assim. Eu não consigo respirar quando suas mãos estão em mim. -Como se tivessem vida própria, minhas mãos sobem por seu peito, arranhando, deixando uma marca rosa por onde passam. — Eu não posso, mas não consigo parar.

Aliso seu peito e enfio o nariz em seu pescoço.

— Que delícia! -Inspiro profundamente.

Desço minha mão por seu corpo até encontrar o membro duro e grosso por baixo da roupa. Yaman suspira de forma ruidosa e se aperta mais em mim. Beijo seu pescoço que se arrepia. Ele desliza os dedos por minha pele, até meu quadril.

Yaman senta na cadeira e me puxa para cima dele, seus olhos brilham de uma forma perigosa. Eu deveria estar apavorada e pronta para fugir, mas eu só quero me jogar sobre ele e nunca mais sair.

Ele passa um braço em volta da minha cintura, me apertar sobre seu membro e faze uma fricção enlouquecedora com o quadril. Sua outra mão se afunda nos meus cabelos. Yaman puxa minha cabeça para frente e nossas bocas se chocam em um beijo alucinante. Nossas línguas se movem ao mesmo ritmo de nossos quadris, o gosto de Yaman é mil vezes melhor que seu cheiro, ele exata uma sensualidade e luxuria que nunca vi antes.

Como pode ser tão perfeito?

Seus dedos descem até minha bunda, ele aperta com vontade e me prende ainda mais contra seu corpo. Yaman nos afasta por um segundo, os olhos com pupilas dilatas e coração acelerado me dizem que ele está tão perdido quanto eu. Passo a mão por sua barba e o puxo para mim. Nos beijamos como se fosse nosso último beijo. Sua boca é deliciosa, tudo nele é maravilhoso.

— Quero tudo com você. -Sussurro entre seus lábios abertos.

Ele me afasta delicadamente, então seus lábios percorrem meu pescoço, clavícula e param na minha orelha.

— Eu quero tudo com você. -Yaman sussurra e morde o lóbulo da minha orelha, me fazendo gemer. — Mas não aqui. Não assim.

— Por que?

— Porque você merece mais do que isso. -Yaman segura meu rosto entre as mãos, olha dentro dos meus olhos. — E isso não vai ser rápido. Eu quero ver e sentir cada parte sua. Quero poder te tocar sem medo de que alguém apareça e atrapalhe. -Seus lábios tocam os meus em um selinho.

Me sinto desconfortável com o rumo da conversa, tento me levantar, mas Yaman me impede com as mãos ao mesmo tempo que um gemido escapa por seus lábios.

— Por favor. -Ele inspira fundo. — Não se mexe. Você vai me fazer gozar assim.

— Desculpa. -Sinto um calor subir do meu pescoço até as bochechas.

— Está pedindo desculpas por me enlouquecer? -Seus dedos tocam minha bochecha com delicadeza. — Ou está pedindo desculpas por outra coisa?

— Você está me deixando com vergonha. -Sussurro olhando para o lado.

— Mas não parecia estar com vergonha enquanto me masturbava durante uma conversa muito séria pouco tempo atrás.

Certo, agora ele realmente me deixou com vergonha.

Pulo para fora dos seus braços. Yaman está sentado com as pernas e braços abertos. Seu peito todo riscado por minhas unhas está à vista e o volume em suas calças é proeminente. Mas o pior de tudo é ver o sorriso safado em seus lábios.

— Eu preciso ir... -Recolho minhas coisas enquanto ele me olha sem mover um único dedo.

Estou quase na porta quando o sinto atrás de mim. Yaman passa os braços em volta da minha cintura, me abraçando por trás. Enfia o nariz nos meus cabelos e inspira profundamente.

— Vai sair sem nem um "tchau"? -Sussurra e se aperta contra minha bunda. Sua mão entra por baixo da minha camiseta, fazendo minha pele arrepiar com o contato. — Você cheira tão bem.

— Hum... É... Tchau então. -Sinto minhas pernas moles.

Não tenho estrutura física ou psicológica para aguentar essas investidas, isso é demais para qualquer mulher.

Yaman espalha beijos delicados por toda a extensão do meu pescoço e sobe até a parte sensível atrás da minha orelha. Inspira profundamente e esfrega o nariz.

— Você tem cheiro de morango e chocolate. É uma combinação perigosa.

— Eu preciso ir. -Tento sair, mas ele não permite.

— Eu sei, mas não quero que você vá. -Sua mão sobe até parar no meu seio. — Seu coração está acelerado. -Com o outro braço, ele me aperta mais.

— Será que é pelo fato do meu professor estar se esfregando atrás de mim?

Ele sorri com a boca colada ao meu pescoço.

— Não estou me esfregando, mas adoraria que você esfregasse a bunda em mim.

Engulo a seco e puxo uma respiração profunda, buscando equilíbrio.

— Eu realmente preciso ir. Minha aula já começou.

— Tudo bem. -Ele me vira de frente, passa a mão com delicadeza em meu rosto e sorri. — Te espero no estacionamento ao final do dia. -Seus lábios tocam os meus com tanta naturalidade que me deixa boba. — Boa aula. -Ele abre a porta, me dando passagem.

SEGUNDA CHANCEWhere stories live. Discover now