Prólogo

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Iniciando essa fanfic que foi muito idealizada por mim até de fato vir parar aqui. Espero que gostem e dêem o feedback.

Atenciosamente,

Autora.

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Segunda-feira, o dia mais caótico da semana para Caroline. Não que os outros dias não fossem, pelo contrário, no escritório da Saad Arquitetura e Engenharia era comum esperar pelo cenário mais conturbado nos corredores e salas de reuniões do edifício em que ficava a sede da empresa. Carol, como costumava ser chamada pelos amigos e familiares mais próximos, era a peça chave para manter a corporação da família Saad nos trilhos, a mulher de cabelos loiros e altura um pouco acima da média de pessoas comuns, atuava especificamente na área da criação e fiscalização dos projetos arquitetônicos. Mas, com o passar dos anos e das experiências vividas dentro e fora do escritório, sua mãe e idealizadora de uma das empresas no ramo da arquitetura e engenharia civil mais respeitadas de toda capital mineira, havia dado espaço e visibilidade para filha. Apesar de sua mãe nunca passar a mão na cabeça de Carol – e ela agradecia por isso -, era bom sentir que seu trabalho estava sendo valorizado e reconhecido, afinal, os cinco longos anos na faculdade e mais dois do mestrado deveriam ter seu valor.

Já passava das 07:00h quando Carol de fato pôs seus pés para fora da cama e decidiu iniciar sua rotina matinal. Espreguiçou-se, calçou seus chinelos pride das havaianas e levantou da cama para logo depois começar a arrumá-la, criou esse costume desde muito cedo, apesar de ter sempre alguém para fazer aquela função por ela, gostava de arrumar suas próprias coisas. Assim que terminou partiu para o banheiro do quarto para enfim tomar seu banho, sabendo que só com a água caindo sobre seu corpo seria capaz de ter a coragem para enfrentar o dia e a semana que estava iniciando.

Do outro lado da cidade, Rosamaria também reclamava pela segunda-feira que estava iniciando, definitivamente acordar após um fim de semana tranquilo e sem preocupações com o trabalho era uma tarefa que exigia mais do que a historiadora gostaria. O alarme do seu celular tocou uma, duas e na terceira vez a mulher de olhos verdes claros quase jogou o aparelho pela janela do seu quarto, entretanto, não pôde deixar que seu desejo momentâneo por mais alguns minutos de sono atrapalhassem o seu dia. Rosamaria logo levantou e ao olhar ao redor resmungou “que bagunça, como esse quarto chegou a essa situação caótica?” . Livros, papéis e diversas xícaras espalhadas não só na sua escrivaninha, mas também no chão do quarto formavam um cenário desagradável de ser visto até mesmo para a mulher que não possuía a qualidade de organização. Apesar de não ter gostado do que viu, afinal, Rosamaria não gostava de habitar um lugar tão desorganizado, ela seguiu seus afazeres antes de partir para a Universidade em que era professora, sabendo que precisava agendar uma faxina urgente no seu apartamento.

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O que acharam? Comentem!!! <3

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