Uber gold

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Pré-jogo de despedida da Sheilla?
Quem aí já está com os lencinhos prontos?

Falando sério, espero que gostem do capítulo. Lembrem-se de votar e comentar!

Boa leitura!

***

Rosamaria pov:

Na manhã seguinte Rosamaria havia de alguma forma, se atrasado no processo de se arrumar para a viagem. Embora ela tenha acordado no horário em que tinha colocado o despertador para tocar, e mesmo não demorando para levantar da cama, a catarinense se encontrava correndo pelo apartamento enquanto tentava fazer o checklist de tudo que precisava levar na mala, tomava café e fazia a nota mental de pedir o uber o mais rápido possível, tudo isso ao mesmo tempo. A situação conseguiu piorar quando o celular de Rosamaria começou a tocar incessantemente enquanto o mesmo não se encontrava em seu campo de visão, ela procurou na pequena mochila que iria com ela no avião, mas não encontrou nada além dos documentos, fones e o livro que estava levando.

"Porra, cadê essa merda?" bravejou enquanto seguia na missão de tentar encontrar o aparelho que ainda tocava, quando estava quase desistindo de procurar, Rosamaria se jogou no sofá passando as mãos pelo rosto em um sinal de irritação. Por alguns minutos o barulho do toque cessou e a catarinense viveu um pequeno momento de paz que acabou no segundo seguinte "Impossível, inacreditável, eu juro que jogo esse celular pela janela quando achar ele" Rosamaria falava tentando não surtar, mas falhando.

Em uma tentativa de amenizar o som, Rosamaria pegou umas das almofadas que estavam sobre o sofá para poder pressionar sobre os ouvidos, entretanto, ao levantar o objeto fofinho ela pode ver o bendito aparelho. Atendeu sem nem mesmo ver de quem se tratava, seu humor já estava péssimo depois de todo aquele estresse, não foi surpresa quando ela atendeu a ligação sem paciência para quem quer que fosse do outro lado da linha.

- Quem é?

- Opa, pode ser o amor da sua vida, se quiser. - A voz do outro lado respondeu bem humorada.

Caroline,  Rosamaria se praguejou ao perceber de quem se tratava e tratou em se acalmar para continuar a conversa, mesmo sabendo que seria difícil até para a loira, deixar o seu mau humor um pouco melhor.

- Carol, não sabia que era tu ligando. - A catarinense respondeu um pouco envergonhada.

- Bom dia, Rosamaria. Ansiosa pra viajar? - A arquiteta perguntou alegre demais para alguém que estava acordado as 07:00h da manhã.

- Só dia, não tão bom quanto o seu né. - Respondeu sem paciência e suspirando em seguida para continuar. - Desculpa, tô estressada pra caralho e não tava achando o celular pra poder atender.

- Tranquilo e aí, tá ansiosa? - Carol perguntou mais uma vez parecendo não ter se importado com a forma como Rosamaria havia falado com ela.

- Um pouco, mas o frio na barriga é maior quando o avião tá perto de pousar, tô morrendo de saudades da minha família. - A historiadora confessou para a arquiteta sentindo um pouco da sensação de ir para casa.

- Eu imagino como deve ser difícil, alguma das suas amigas vão te levar no aeroporto?

- Não, na verdade eu preciso pedir um uber o mais rápido... - Falou olhando para o relógio no pulso.

Rosamaria foi interrompida quando ouviu o som da campainha tocar, o que era estranho já que ela não esperava por ninguém aquele horário e porquê suas amigas sabiam que ela iria viajar cedo naquele dia. Mesmo confusa ela caminhou até a porta ainda com o celular no ouvido e tentando prestar atenção no que Carol podia estar falando, entretanto a arquiteta pareceu ficar em silêncio junto com Rosamaria.

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