Our Dreams

Febre

Oi gente! Como vocês estão? Desculpem a demora, prometo tentar voltar aqui para atualizar mais rápido do que essa vez. Espero que gostem do capítulo e boa leitura!

***

Carol pov:

Depois da semana completamente desgastante, Caroline agradeceu aos céus pelo fim de semana ter finalmente chegado e assim ela pudesse descansar o corpo e mente do inferno que havia se tornado o escritório nos últimos dias. É claro que ela estava feliz por poder aproveitar um tempo de qualidade com a namorada, coisa que não tinha acontecido devido a correria na rotina de ambas. O trabalho estava sendo tão desgastante que houve uma noite em que as mulheres não dormiram juntas, Carol não conseguia se lembrar a última vez nos últimos meses em que ela não havia divido a cama com Rosamaria e ter que lembrar de como era ficar naquela cama enorme sem o corpo da historiadora colado ao seu não agradou a arquiteta.

Nada explica o que a loira sentiu quando chegou em casa e tirou os sapatos podendo tocar os pés, ainda de meia, no chão gelado trazendo a gostosa sensação de alívio. Ela deixou a pasta com alguns documentos do escritório sobre o aparador, tirou o blazer preto deixando-o sobre a poltrona que havia na sala e partiu em direção a cozinha para poder beber um copo d'água. Carol fez o caminho enquanto desabotoava a camisa azul claro que havia escolhido para usar naquele dia, a tirando também de dentro da calça.

Após beber um copo d'água generoso, ela deitou no sofá para descansar um pouco antes de tomar um banho. Suas costas estavam doloridas e mesmo não gostando da ideia de deitar no sofá com uma roupa que usou na rua, se rendeu ao cansaço que falou mais alto. Carol procurou pelo celular pelos bolsos da calça e quando o encontrou não tardou em mandar uma mensagem para Rosamaria avisando que já estava em casa e perguntando se a historiadora estava com a chave do portão. Durante o dia, em uma rápida ligação, as duas haviam decidido ficar na casa da arquiteta, já que a mesma estava exausta.

Então, após receber uma resposta positiva de Rosamaria, a loira colocou o celular sobre a mesa de centro da sala antes de se aconchegar ainda mais no sofá e finalmente fechar os olhos, mesmo que por pouco tempo...

[...]

Ela só não imaginava que iria acordar horas depois com um carinho suave na sua nuca, não havia dúvidas, o cheiro que exala no ambiente já era conhecido pela arquiteta e ela sabia que havia uma única dona, Rosamaria. Mesmo jeito já tendo despertado com o toque, Carol permaneceu com os olhos fechados, deixando um sorriso preguiçoso tomar conta, o mesmo se alargou quando recebeu diversos beijos pelo rosto, nuca e pescoço, da historiadora.

A arquiteta ficou ali aproveitando até o momento em que os beijos pararam, foi só então que a abriu os olhos dando de cara com as esferas dos olhos de Rosamaria, que naquele dia estavam na cor de esmeraldas. Lindos. A troca de olhar já não era rápida como outrora, agora elas já dividiam intimidade o suficiente para ficarem em silêncio e apenas admirar uma a outra. E aquilo talvez fosse uma das coisas favoritas para Carol no relacionamento, poder transmitir todo amor e admiração que sentia pela de olhos verdes e receber o mesmo em troca era apaixonante, definitivamente apaixonante.

Aquele momento de intimidade foi quebrado quando Rosamaria sorriu se afastando da arquiteta. Carol observou a catarinense pegar algumas sacolas de mercado que estavam no chão, bem próxima a mesa de centro, e caminhar para a cozinha as deixando sobre a ilha.

- Nenhum beijinho! - Carol reclamou fazendo um beicinho e cruzando os braços.

- Deixa de ser mal agradecida, te enchi de beijos agora, Caroline. - a historiadora rebateu em um tom de reclamação.

- Eu quis dizer um beijinho na boca! - Bufou ficando de bruços e fechando os olhos mais uma vez.

Do sofá dava para ouvir o barulho das compras sendo tiradas das sacolas e colocadas sobre a pia, mesmo que Carol estivesse curiosa para saber o que seria aquelas compras seu cansaço estava falando mais alto outra vez.