Um pedido informal

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Voltei com a tão esperada continuação, quero ver a mesma quantidade de comentários que teve no último capítulo! Conto com vocês!!
E não se esqueçam de votar!!!
Boa leitura!

***
R

osamaria pov:

- Ok, acho que é agora que eu saio e finjo que nada aconteceu. - Rosamaria falou dando voz aos seus pensamentos e pronta para levantar quando a mão de Carol segurou seu braço com cuidado.

Depois de ter colocado pra fora tudo que sentia, ela viu a arquiteta ficar completamente em choque. Carol nem mesmo piscou os olhos e somado ao silêncio, a catarinense achou que a única coisa que poderia fazer para manter um pouco da dignidade que ainda lhe restava era sair dali o quanto antes.

- Espera! - A arquiteta falou com um sorriso enorme no rosto, que fez o coração de Rosamaria errar as batidas. - Eu não esperava que cê fosse falar tudo isso...

- Deu pra perceber... - A historiadora rebateu com um sorriso amarelo que mostrava o quanto ela estava nervosa.

- Posso falar agora? Cê quer acrescentar mais alguma coisa? - A maior perguntou levando a mão de Rosamaria para o seu colo.

A de olhos verdes apenas balançou a cabeça negando e então Carol teve o sinal de que podia começar.

- Eu aceitos suas desculpas, antes de mais nada. E eu entendo que mesmo não tendo controle sobre a situação ela conseguiu te atingir de alguma forma, eu entendo isso, Rosa! Preciso que você consiga perceber que não existe problema em ter se sentido daquela forma, mas sim em não ter me dado espaço pra poder explicar e só ter colocado a carroça na frente dos bois, deixando o medo falar por você. - Disse fazendo uma pausa antes de continuar. - Eu preciso deixar claro pra você de uma vez que eu e a Natália tivemos algo no passado e eu não vou deixar o passado estragar nada do que temos no presente. Mas eu preciso que você entenda que a relação que existe entre nós duas, hoje, não passa de nada além do profissional. Ela ocupou a vaga do estágio e seria contra tudo em que acredito resolver a situação só por estar na posição de vice-diretora da empresa, é por isso que eu também não posso dar um tratamento para ela diferente dos estagiários que passaram pelo escritório.

Rosamaria ouviu cada palavra atentamente, se sentindo idiota por tudo que tinha causado.

- Olha pra mim... - Carol pediu tocando no seu queixo a fazendo levantar o rosto. - Rosa, eu quero tudo com você. Eu compartilho do mesmo sentimento, quero que sejamos um casal, rotulado mesmo, quem se importa? Quero te apresentar pra minha família e todos os outros clichês que envolvem um relacionamento.

A historiadora se perdeu, como em tantas outras vezes, nos castanhos dos olhos de Caroline, assim como no sorriso que demonstrava carinho e cuidado. Aquela altura, ela já estava com os olhos marejados e com as bochechas completamente coradas com toda aquela montanha russa de sentimentos. Mas, sem dúvidas, ter a certeza de que tudo que tudo que sentia por Carol era completamente recíproco, fazia com que o coração de Rosamaria finalmente se acalmasse.

Depois de olhar fixamente para Carol por tanto tempo, Rosamaria engatinhou até a arquiteta se deitando logo em seguida sobre o seu corpo forte. Ela se aconchegou, descansando sua cabeça no peito da maior e permitindo que seu corpo relaxasse e liberasse toda a tensão que sentiu desde o incidente do mercado. A catarinense nem percebeu quando seus olhos se fecharam devido ao carinho suave que Carol fazia na sua nuca, nem mesmo quando ela acabou caindo no sono.

Rosamaria acordou um tempo depois, Carol ainda fazia o cafuné gostoso, mas agora ainda mais lento e desregulado. Ela ergueu a cabeça para poder olhar para a arquiteta, dando um leve sorriso ao ver que Carol fazia o mesmo.

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