O sim

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Dessa vez eu voltei mais rápido, hein?!
Espero que gostem do capítulo, comentem muito!

***

Rosamaria pov:

- Puta que pariu. - Foi a única coisa que Rosamaria falou no momento seguinte em que Carol abriu a caixinha preta que segurava em sua mão mostrando um par de alianças.

- Oi? - A arquiteta perguntou sem entender.

Rosamaria tinha seus olhos fixos no objeto preto de veludo, ela permanecia imóvel e ainda sem acreditar no que havia acabado de acontecer.

- Ok, esse não era o cenário que eu imaginava... - Carol voltou a falar, sua voz denunciava o quão nervosa ela estava.

Foi só então que Rosamaria voltou de seus devaneios e a encarou suavemente, um sorriso surgia em seus lábios e o verde cintilante dos seus olhos estavam marejados.

- É claro que a minha resposta é sim, Caroline Gattaz! - A resposta veio finalmente.

Os olhos de Carol também estavam marejados e o sorriso da mulher se tornava maior a cada segundo que ela parecia compreender a resposta de Rosamaria. Foi então que ignorando um segundo o objeto de veludo, a catarinense se aproximou de Gattaz novamente puxando a mulher para um abraço cheio de sentimento. Quando se afastaram novamente, Carol pegou a aliança um pouco menor, e que Rosamaria deduziu ser sua, e fez sinal para que a de olhos verdes estendesse sua mão.

Rosamaria riu percebendo que a mulher estava um pouco trêmula, mas se surpreendeu em seguida quando viu Carol pegar um outro anel, diferente da aliança simples e minimalista de ouro branco aquele possuía diamantes por toda sua extensão. Uma lágrima escorreu de seus olhos quando após colocar os anéis Gattaz segurou sua mão deixando um beijo casto sobre a aliança. Rosamaria parecia anestesiada com o momento que nem percebeu que deveria colocar a outra aliança no dedo da arquiteta, o que fez que Carol desse uma risada. Se anteriormente a historiadora havia se divertido com o fato de Carol estar tremendo, agora o mesmo estava acontecendo com ela. Depois de ter colocado a aliança elas se olharam e deram um sorriso cúmplice, então Rosamaria voltou a se aconchegar entre as pernas de Gattaz. Elas não saberiam dizer ao certo quanto tempo passaram ali olhando o céu e aproveitando a companhia uma da outra, exceto pelo fato de em um determinado momento Carol reclamar de suas costas estarem doendo.

Em um acordo silencioso as duas começaram a retirar os pratos da mesa da varanda os levando para cozinha, Carol voltou para pegar a garrafa que ainda tinha vestígios do vinho enquanto Rosamaria começou a lavar a louça. Ela não reclamou quando Gattaz se escorou no móvel ao lado da pia fazendo companhia, nem ousou abrir a boca para dizer algo quando a mulher pegou um pano de prato de uma das gavetas do armário para poder secar a louça. Depois que terminou com os pratos, foi a vez da historiadora esperar pela outra mulher.

- Obrigada. - Ela disse atraindo a atenção de Carol.

- Uai, amor. A gente sempre divide a louça desse jeito, quando eu lavo você seca e visse versa.  - A arquiteta explicou como se fosse óbvio voltando sua atenção para o que fazia anteriormente, o que fez Rosamaria rolar os olhos pelo fato da mulher não ter entendido.

- Eu não tô falando da louça, meu bem. - Rosamaria disse com carinho e paciência que Carol merecia, afinal, ela sabia que esse jeito disperso era algo que sempre esteve presente. - É por tudo, de modo geral. Mas, principalmente por esse pedido ter sido só nosso, de um jeito simples e único. - Explicou vendo Gattaz se aproximar dela e colocar as mãos na sua cintura fazendo um carinho suave naquela região.

- Cê não precisa agradecer por isso. - A loira disse sincera com um sorriso. - Na verdade a Naiane ajudou bastante...

- Como assim? - Rosamaria perguntou em um tom de voz interessado.

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