Companhia no aeroporto

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Oi gente, voltei!
Queria fazer um pedido para vocês, eu sei que muitos comentam durante o capítulo, mas seria muito mais legal se isso viesse de todos. É muito importante para mim ver a interação de vocês e saber o que estão achando da fanfic.

Espero que gostem do capítulo, boa leitura!

***

Carol pov:

Carol nunca se deu bem com despedidas, mesmo que a despedida em questão seja de uma pessoa que ela conheceu a pouco tempo. A arquiteta gostava de sempre estar próximo da família e dos amigos, era por esse motivo que ela nunca aceitou as ofertas de trabalho que já surgiram durante a sua carreira, Gattaz odiava ficar longe das pessoas que amava e ela sabia que seria ainda mais custoso passar essa semana longe da mulher de olhos verdes.

Podia parecer exagero - e talvez fosse para alguns - sentir saudades de alguém que não se conhece por completo, mas para Carol aquele era um sentimento praticamente impossível de ser ignorado. Como não sentir saudades de uma pessoa com quem ela havia criado um carinho e desejo de cuidado? Como não sentir saudades da mulher que lhe fez desejar conhecer um pouco mais sobre a história da América Latina, quando na escola você nem sequer era boa na matéria? Como não sentir saudades da presença tão marcante e única que era Rosamaria?

Carol sabia o que estava acontecendo, sabia que seu coração estava se entregando aos poucos para todo aquele sentimento de desejo, amor e paixão, mas ela não queria de maneira alguma apressar o futuro. Por ser uma pessoa intensa demais, Carol sempre acabava acelerando o processo, sendo muitas vezes não correspondida com os sentimentos e ela não queria que aquilo acontecesse com Rosamaria, por isso iria aproveitar cada fase e se entregaria por completo ao que estava reservado para as duas, afinal, Carol nunca fugiu do amor e dos excessos. Claro que tudo aquilo só seria possível se a catarinense sentisse o mesmo pela arquiteta, mas Gattaz já tinha alguns sinais de que talvez Rosamaria sentisse o mesmo por ela.

Afim de afastar um pouco daqueles pensamentos, até porquê não fazia nem 1 hora que ela havia deixado Rosamaria no aeroporto e que havia chegado a empresa, Carol voltou sua atenção para as atividades que precisavam ser feitas naquele dia no escritório. Por se tratar de uma sexta-feira era comum que aquele dia fosse um pouco mais cansativo que os outros, além dos atendimentos com clientes e visita de obra, havia sempre uma reunião para debater sobre a semana que terminava e iniciar o planejamento para a que iria iniciar.

A manhã pareceu demorar séculos para passar, Carol atendeu alguns clientes e continuou alguns projetos residenciais de um condomínio, o que fez com que a arquiteta esquecesse por algumas horas do vôo de Rosamaria. Gattaz amava realizar projetos arquitetônicos, mas sem dúvidas vê-los saírem do papel era ainda mais prazeroso. Além de tudo isso, ter a aprovação do cliente era o que fazia todo o trabalho valer a pena, por isso Carol prezava pela empresa manter o padrão de excelência com seu público. E ela sabia que tudo aquilo teria um peso ainda maior quando assumisse de fato a empresa, assunto que sua mãe sempre trazia a tona, principalmente nos últimos tempos em que Cidinha reclamava do cansaço que sentia mesmo que Carol tivesse assumido grande parte das funções, ela sabia que sua mãe queria dedicar seu tempo a família e em especial os netos.

Embora não deixasse transparecer, a arquiteta sentia toda a pressão que existia sobre ela se tornar a chefe da empresa, aquilo era um verdadeiro império que fora criado pela sua mãe e mesmo sabendo de todo seu potencial e responsabilidade como profissional, Carol tinha receio de acabar não suprindo as expectativas. A loira balançou a cabeça como uma forma de expulsar aqueles pensamentos e olhou para o relógio no pulso percebendo que já passava das 12:30h, então aproveitou para olhar se havia alguma mensagem de Rosamaria no celular e não, nenhuma nova mensagem.

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