Sábado

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Entregando capítulo sem prometer nadaaaaa. Espero que gostem, não se esqueçam de comentar e curtir.

Boa leitura!

***

Rosamaria pov:

Quando chegou em casa foi impossível segurar o suspiro cansado ao ver seu escritório completamente bagunçado, algo que Rosamaria detestava era aquele ambiente desorganizado, mas nos últimos dias aquilo havia sido impossível de não acontecer com tanta demanda do trabalho.

Decidiu que não iria corrigir as provas já tão tarde da noite, preferindo organizar toda aquele caos do escritório para que no dia seguinte houvesse um ânimo maior para trabalhar não tendo nenhuma bagunça ali. Havia algumas caixas dos correios com livros que ela comprara por necessidade de estudo, outros por apenas desejo, então ela tratou de juntar todas em um canto do cômodo. Tomou um banho quente numa tentativa de fazer seu corpo relaxar, vestiu uma camisola leve e fez um chá para que ajudasse com o sono, não que ela não estivesse cansada o suficiente para dormir rápido, mas um chá era sempre bem vindo.

A sensação de deitar na sua cama depois de um dia longo era uma das melhores, ela se ajeitou de um jeito que ficasse completamente confortável, então, poucos minutos depois o sono a venceu sem muito esforço.

[...]

Rosamaria não havia visto o horário em que Carol chegou em seu apartamento, mas quando acordou naquela manhã a arquiteta tinha o braço envolta da sua cintura e seu rosto colado a sua nuca. Aproveitou um pouco da sensação que é estar nos braços da namorada, mas não demorou para levantar e começar a organizar seu dia.

Usou o banheiro e quando saiu se permitiu admirar a visão que tinha de Gattaz na sua cama. Os cabelos loiros estavam jogados pelo travesseiro, a boca entreaberta e a expressão de calmaria de seu rosto era algo lindo, definitivamente, pensou. Desceu o olhar um pouco mais e viu as costas nuas até onde o edredom branco cobria, mesmo relaxada os músculos da mulher apareciam de forma sutil - ou quase - Rosamaria voltou seus olhos para os braços fortes, olhando atentamente as tatuagens que havia ali. Sempre gostou das tatuagens de Carol, achava um charme.

Seus pensamentos foram interrompidos quando a campainha tocou, ela estranhou, olhou para o relógio sobre o móvel do lado da cama e achou ainda mais suspeito. Não poderia ser suas amigas, era muito cedo para elas aparecerem ali e considerando que Carol estava com elas na noite anterior a probabilidade de todas estarem de ressaca era altíssima. Ainda assim ela pegou o roupão que estava no banheiro e saiu para atender quem quer que fosse.

- Bom dia, Rosamaria! - Era seu Manoel, um dos porteiros do prédio.

- Sr. Manoel, bom dia. Aconteceu alguma coisa? - Perguntou preocupada.

- Não, só estou passando para avisar que a reunião dos moradores é hoje a tarde. - Disse com um sorriso carismático.

- Sábado? - Fez uma careta para aquele fato.

- A maioria dos moradores escolheram, eu também não acho que seja o melhor dia. - O senhor confessou abaixando o tom de voz como se pudesse ser ouvido nos outros apartamentos.

Rosamaria riu.

- Tudo bem, eu vou tentar ir! Obrigada por avisar. - Agradeceu com um sorriso.

- Nada, desculpa pelo incomodo. - Falou se despedindo.

- Nem precisa se preocupar com isso. - Se apressou em dizer para deixar o homem tranquilo.

O senhor de meia idade sorriu e caminhou pelo corredor em direção ao elevador, Rosamaria por sua vez fechou a porta e conferiu o horário. Era cedo, decidiu passar um café e preparar algo rápido para comer. Também colocou alguns pães de queijo pra assar pensando no que Carol comeria quando acordasse, ao ter seus pensamentos levados para a mulher, Rosamaria achou justo deixar um copo de água junto com um remédio para dor de cabeça no móvel de cabeceira do lado em que a arquiteta costumava dormir. Se aproximou com cuidado para não acordar a mulher que permanecia na mesma posição que ela havia deixado quando saiu do quarto, se apaixonou mais uma vez ao ver a cena de Carol dormindo e dessa vez não se contentou apenas em olhar. Ela deu alguns passos em direção a cama, se sentando na lateral e com os dois braços apoiados em cada lado do corpo da mais velha fez questão de deixar alguns beijos na lateral do seu rosto.

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