Capítulo 05.

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Votem e comentem, conto com vocês!!
Nicolas| Farrat.🥷🏾

Paola: Dá pra me falar onde você tá me levando??? — continuei calado.— Garoto, tô falando contigo!

Tava a milhão, correndo pelas ruas na Vila tentando caça um destino mas tava sem ideia nenhuma no bagulho, papo reto. E ainda essa mina enchendo meu ouvido de linguiça, ah, vai tomar no cú pra lá! Já tô cheio de ódio.

Papo reto, que garota insuportável parceiro. Tô com ela a dez minutos dentro desse carro mas como, vontade era de largar aí, no meio da rua. Se eu pudesse, faria sem dó.

Tipo como, tô fazendo esse bagulho porque o chefe pediu, se não, ia deixar ela se fuder pra lá. Tenho que ficar segurando pica dos outros por causa de irresponsabilidade parceiro. Tá maluco, foi pra isso que eu entrei no crime não. Na moral mesmo, fico puto.

Era eu como, tá lá com os menor, me preparando tá guerra mas por causa dessa mandada, tô aqui. A filha da puta não atendeu o telefone, e quem teve que ficar de babá no bagulho foi eu menor. Papo reto, tô cheio de ódio mermo, tá maluco...

Farrat: Se tivesse respondido sua mãe, ia saber. — falei puto.— Irresponsável pra caralho pô, maior cota que ela te liga, rapá.

Paola: Minha mãe? O que aconteceu com ela???? — levantou a voz.— Fala, cadê minha mãe?

Que isso cara, chatona! Não respondi e ela ficou pegando no meu braço, gritando. Não sei como essa maluca conseguiu pular para o banco da frente, eu tava como, digirindo tão rápido que nem vi.

Na moral, é nessas horas aí que nego pega e mete uma bala no meio da cara. Não dá pra mim não parceiro, eu sou muito impaciente. Gosto de nada apertando a minha mente não, que isso. Meu bagulho é paz, coisa que eu não tenho nessa minha vida louca!

Tinha como, visto essa mina algumas vezes pô. É filha da mulher do patrão, tá ligado? Aí como, algumas vezes eu fui fazer uns favores pra ele, e acabou que nós já se bateu! Mas nunca falei, zero simpatia. Mina é a cara do problema e eu tô correndo disso... Ainda mais que o patrão protege pra caralho ela.

Farrat: Coé, fala baixo no bagulho! Tá vendo que eu tô dirigindo não rapá? Me solta aí...— continuo me segurando.— Quer morrer, caralho? Tu tá ligada que se eu bater o carro aqui, vai de ralo nós dois.

Paola: Me responde que eu te solto! É só me responder. — começou chorar.— Cadê minha mãe?!

Farrat: Para de chorar, pô! Que isso?? Sua mãe tá bem, tá escondida com o patrão. Deu maior merda, entregaram a localização deles mas graças a Deus conseguiram meter o pé antes que a polícia chegasse... Tá suave!

Paola: E pra onde você tá me levando???

Neguei com a cabeça, garota não para de fazer perguntas maluco. Se eu eu ficar respondendo, não vou conseguir pensar. E papo reto, nem eu sei pra onde eu tô levando ela... Tô só seguindo o fluxo, digirindo para dentro do complexo.

Tipo como, patrão quase rodou. Estava em casa com a mulher, e aí os amigo deu o papo que tinham entregado a localização deles. Nós até agora tá sem entender nada, mas com certeza esse bagulho foi tróia. Alguém querendo acabar com a vida dele, tendeu?

Tava com uma novinha, mó paz, quando o patrão me liga. Contou tudo, disse que tava tentando entrar em contato com a filha da mulher dele mas a garota não respondia, mas ele sabia que ela tava com a Inara que pediu pra eu ir buscar e levar ela pra um lugar seguro e por pelo menos dois dias, até ficar paz!

Lembrei da base que tu tinha alugado pra guardar alguns bico, um lugar mó distante e fui pra lá. Nessa altura já tinha todo mundo se intocado, e nós estava se comunicando através do rádio. Então edtava suave, se Deus quiser, eles não passam da barricada. Os morador não merece essa guerra não, sem neurose mesmo!

Papo reto, gosto de me esconder não. Meu bagulho é trocar tiro, teti a teti. Mas como, foi ordem do patrão né? Então eu tenho que abraçar! Posso ficar querendo seguir contra não, até por causa de que eu não tô com essa moral toda depois que matei o rato lá na pista.

Ele disse que me deu essa função porque confia em mim. Parece que como, ele tá gostando mesmo da mãe dela. Nunca vi ele assim, nem com a mãe dos filhos. E eu tive que abraçar a ideia, querendo ou não, ele faz isso pra eu ficar longe também! Sabe que os cana tão com sede de mim, querendo me pegar a todo custo aí já juntou o útil ao agradável. Sabe que se não fosse a mina, eu ia querer descer pra trocar tiro também!

Mãe dela tava me ligando, aí passei o telefone pra ela. Conversaram por uma cota, e depois disso ela ficou calada. Não disse mais nada, ficou na paz. Agradeci mentalmente. Garota chatona, só gritando no meu ouvido... Tô estressadão, cheio de coisa na cabeça e ia acabar fazendo merda.

Parei o carro em uma rua, e depois desci. Achei que ela ia fazer alguma coisa, mas não, me seguiu. Nós subiu as escadas e como eu não tinha a chave, pulei o portão mermo, rápido pra que ninguém pegasse a visão, apesar de que como, aqui é um lugar isolado e ninguém tem conhecimento a não ser eu e o Diablo.

Ela nem se moveu, ficou parada me encarando de braços cruzados. Na moral, nego tem que ter muita paciência mermo, sem neurose. Acho que ela estava esperando eu abrir o portão.

Farrat: Vai ficar aí, tu? — encarei ela.— Pula logo pô, nós não tá com tempo não.

Paola: Você quer que eu pule esse muro? — concordei com a cabeça.— Nunca, tá maluco? Cadê a chave?

Farrat: Tem chave não, parceiro! Tu acha que se tivesse eu teria pulado?

Paola: Eu não vou pular isso aí. Esse portão tá tão nojento que é capaz de eu pegar uma doença. Não mesmo!

Essa filha da puta acha que tem opção de escolha, coé? Nós querendo se intocar, e ela pensando se vai pegar doença ou não. Não sabe nada da vida essa aí, acho que nunca viu o crime de perto.

Farrat: Jae, fica aí então pô!

Podia até ajudar ela no bagulho, mas como, se acha demais pô. Então eu virei as costas e sair andando mermo. Quero ver o que ela vai fazer!

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Destino Implacável.Where stories live. Discover now