Capítulo 58.

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Votem e comentem, conto com vocês!!
Paola.👸🏽

Cara, te falar, eu sou chatíssima pra me abrir com as pessoas, fazer amizade fácil... Não gosto disso em mim, mas é fato, quem conhece sabe.

Sou muito desconfiada, e por conta disso, acaba que não consigo me abrir pra ninguém que eu não conheça direito. Sempre fui assim, sempre tive poucos amigos de verdade, os meus eu conto nos dedos.

Só que pô, se a vibe bater, bateu né? E a Suellen me apresentou duas amigas lá da pista que atualmente moram por aqui e eu amei elas demais, vibe era surreal.

Uma é mulher do Dodô, um dos gerentes daqui e a outra tem um rolo com um bofe lá da Mangueira que inclusive, é muito amigo do Nicolas.

Viviane: Porra, demorou abeça cara!

Hanah: Nós tava lá em baixo, pegando o balde. Olha só... Papo de quatro gin. Tamo fortíssimas.

Suellen: Aí, quero nem ver a merda. Último baile a Paola me deu trabalho.

Paola: Kaô, cara. — fiz a sonsa.— Vou ficar boa hoje, quero monitorar legal.

Hanah: Relaxa, cara. Seu bofe tá sobe nosso campo de visão, ninguém toca!

Suellen e a Vivi confirmaram também, aí eu tentei ficar mais tranquila né? Bofe não está falando comigo, desde que a gente chegou, tá me ignorando!

Te falar, no início, taquei o foda-se mas agora isso tá me incomodando. Eu achei que pô, as monas iam ter senso e respeitar o fato dele está namorando agora. Mas toda hora passa uma, encara por maior tempão, até dançar olhando pra ele dança!

Isso tá me incomodando tanto, que nem eu sei explicar! Só sei que me dar angústia, e ao mesmo tempo medo. Fico pensando, e se eu não tivesse aqui? Será que esse pau no cú iria da moral?????? Aiiii, que ranço!!! É um ciúmes fora do normal, isso me deixa maluca só de pensar.

Bofe tava de cara virada pra mim mermo, cara. Coisa idiota do caralho, sério mesmo... Ciúmes por causa de roupa???? Ah, poupe-me né! Ele me conhece, sabe que eu não dou moral a ninguém aqui, ele foi o primeiro e último felizardo.

Não queria brigar, cara. Na real, quero ficar em paz com ele. A gente já briga o suficiente por dia, isso com uma semana de namoro, rs. Quero paz!

Farrat: Coé pô... Tô com a tropa ali, tu não tá com suas colegas?

Puxei ele quando estava passando com os amigos da boca. Sinceramente, não gosto da maioria. Na real, não confio né??? Pra mim, qualquer um deles pode ter sido responsável pelo que aconteceu com ele aquele dia.

Enfim, ia passando direto por mim, me ignorando pra ir para sei lá onde. Óbvio que eu travei né? Eu hein, me poupe. Cheio de maluca lá em baixo, só esperando uma oportunidade.

Paola: Vai ficar com raiva o resto da noite? — encarei ele.— Besteira, amor! Roupa tem nada demais, pô. É só fantasia, nem sexualizada ela tá.

Farrat: Jae pô, jae. Tú não respeita o meu pedido no bagulho. Mas quando for eu, quero ninguém surtando não hein? Atitude é dada conforme é recebida! — ia saindo.— Fica na moral aí, vou da uma palmeada no baile.

Paola: Tá, ok!

Deixei ele ir né??? Vou ficar travando? Se ele quer assim, acabar com o clima de romance, ok. Quem não vai bater cabeça com isso sou eu. Vou curtir com as garotas, beber, dançar muito e quando essa palhaçada dele passar ele vem atrás. Eu estou com a consciência limpíssima de que não errei em nada.

[...]

Deu três da manhã e nada do bofe aparecer. Eu já estava ficando puta né??? Nervosa, imaginando várias coisas que eu não queria imaginar!

Eu ligava, ligava e nada dele atender. Também não respondia minhas mensagens e teve uma hora que nem chegava.

Aí, sério mesmo, se esse bofe tiver no erro eu nem sei. Se tiver me traindo, acho que sou capaz de arrancar os olhos dele com minhas próprias mãos. Juro por Deus, nem sei o que eu faria só sei que não ia terminar bem.

Os bofes das meninas também estavam com ele, mas elas estava super tranquilas, bebendo e curtindo como se nada tivesse acontecendo. Eu fiquei na minha, chegou um momento que a cachaça foi de ralo e que eu sentir vontade de ir embora de tanto ódio!!!!!!!

Cadê??? Cadê esse pau no cú??? Vontade era de sair por aí atrás, caçar esse desgraçado até no inferno, mas ao mesmo tempo eu tinha muito medo do que eu poderia ver ou descobrir, então isso me impedia.

Suellen: Bate cabeça não mona, daqui a pouco ele tá aí. Deve tá curtindo com os crias.

Paola: Curtindo??? Mona, tô aqui a maior cota, e ele nem pra dá uma satisfação de onde tá, pô.— falei puta.— Quer saber??? Vou meter o pé! Vou pra casa... Onda até foi de ralo.

Eu estava puta e bolada mesmo, sério... Não consigo acreditar que ele tá fazendo essa palhaçada toda, por causa de uma roupa! E puta que pariu, quem viu, sabe que não tem nada demais pô. Sem neurose, muito desnecessário!!!

Fico logo achando que ele tá fazendo merda, tá com mulher, me traindo... Só de pensar nisso, peito já dói e o coração acelera na mesma hora. Deus me livre, cara. Se ele faz um bagulho desse comigo, eu nem sei o que eu sou capaz de fazer!

Juro, esse é o meu maior medo desde que eu aceitei embarcar nessa loucura. Tenho um pé atrás, e eu confesso que pela vida que ele leva, não consigo confiar 100%! Isso não dá, não tem como... Por mais que eu me esforce, não consigo!

Suellen até tentou me impedir, mas eu fui embora sim. Pedi a um bofe de moto-taxi me levar, entrei em casa e tranquei tudo. Quando ele vim atrás, não vai me achar! Tô com ranço da cara desse infeliz, ele nem imagina o quanto...

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Comentem muito, que eu lanço uma maratona. Ok????

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Destino Implacável.Opowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz