Destino Implacável.

Capitulo 87.

Votem e comentem, conto com vocês!!!
Paola.👸🏽

Cara, muito difícil você levar uma apunhalada dessa da sua própria mãe e da sua melhor amiga. Logo elas que estiveram comigo desde o início de tudo, acompanharam todo o meu sofrimento e tudo que passei por causa desse bofe, cara.

Aí o que elas fazem???? Me trazem aqui, onde tudo começou, e logo no bendito dia que ele vai sair. O cara que me trocou, e ainda assumiu outra no meu lugar sem me dar o mínimo de satisfação e renegou o próprio filho.

Isso pra mim é foda demais! Tenho ranço, nojo, e todo resto por ele. Se pudesse, nem olhava na cara... Sério mesmo. Tomei pavor.

Eu estava andando pra lá e pra cá né? Pois não queria mesmo aceitar isso... Só de pensar que eu posso sair daqui e me esbarrar com ele, aí... Não quero! Ainda mais com o meu filho no colo, não mesmo.

Suellen: Cara, eu sou super sincera contigo! Tenho certeza que ele não sabe do neném, certeza!!! — falou seria.— Conheço o Nicolas a maior tempão, até quando ele tava com a Fabiany, sempre quis ser pai, sempre falava disso. Fora que o bofe é super família! Você acha que ele ia mesmo fazer isso??? Tú ficou com ele quase um ano pô...

Paola: Eu não achava, mas ele fez!

Suellen: Cara, eu sei que não deveria falar isso, sou por você hoje e sempre mas eu também sou pelo certo! Vai lá, conversa com ele, conta tudo... Eu acho que ele não leu aquela carta e no fundo você também acha.— neguei com a cabeça.— Você errou, muito. Assim como ele. Errou em não ter procurado ele antes, e errou ao entregar a carta pra aquela Ágatha! Você sabe que aquela mona é maluca, drogada. Foi confiar logo nela? Até eu poderia ter ido lá, sua mãe, mas você não deixou e a gente te respeitou. Só que agora é diferente... Ele tá na pista! Tá aqui fora pô, merece saber que é pai e o teu filho merece saber que tem um. Fora os custos financeiros que a coitada da sua mãe tem que arcar com tudo sozinha. Se manca, Paola!

Paola: Mesmo que ele não saiba, vai ser melhor assim. Não quero meu filho nesse meio aí, não mesmo... — falei serinha.— Sustentei tudo até aqui, sem ele, vai ser agora que vou precisar???? Não!!! Sou pai e mãe do Riquelme e vai continuar sendo assim.

Mona calou a boca? Não, não mesmo! Ficou me dando várias lições de moral enquanto eu arrumar o Riquelme pra sair. Encheu meu saco mesmo, a ponto de até querer ligar pra minha mãe.

Me dar tanto, mais tanto ódio quando essas duas começam a encher meu saco assim, falando merda e querendo se meter na minha vida mesmo sem eu pedir a opinião. Isso me irrita até demais, sério mermo. Fico boladona.

Eu sei que não tô totalmente certa, errei. Tanto no início, quando ele foi preso, quanto quando o baby nasceu. Demorei sete meses pra ir atrás, e eu admito que foi uma filha da putagem da minha parte... Mas de resto, eu fiz o que era certo. Fui lá, passei por cima do meu ego e entreguei a carta pra aquela lá. Isso foi o máximo que eu conseguia fazer, depois de tudo!

Só que porra, parece que a vilã da história do começo ao fim, foi eu né??? Não é possível! Eu que passei por tudo pra ter o meu filho, não saia da maternidade pra cuidar dele????

Enquanto o pai, mesmo preso, estava lá com outra... Isso ninguém ver né? E se ele recebeu a carta???? Ninguém pensa nisso. Acha que ele é santo.

[...]

A chata a Suellen estava tentando me convencer a ficar né??? Querer, eu não queria. Por mim já tinha pegado um uber e ido para o mais longe possível, porém como estava super tarde, nenhum aceitava.

Eu já estava estressada né? Fora que o baby dormiu, com o telefone na mão e ainda jogado em cima de mim pois não queria ir pra cama de jeito nenhum. Muito mimado, e a culpa é toda a minha que deu muita confiança pra ele... Papo reto, dengoso!

Enfim, fiquei na sala mexendo no telefone quando ouço alguém chamar a Suellen do lado de fora. Eu não reconheci a voz né? E ela demorou um tempo para atender, mas continuei sentada no mesmo lugar.

Ela levantou, foi até a porta e eu sentir um silêncio enorme na sala. Virei a cabeça pra olhar e na hora congelei, sem nem acreditar no que eu estava vendo...

Meu coração acelerou na hora, sério mesmo. Parecia até que ele ia sair pela boca de tão nervosa e supresa que eu fiquei. Acho que se eu não estivesse sentada, com toda certeza cairia pra trás no mesmo instante que eu o vi.

Bofe todo de preto, com aquela cara de bolado que ele sempre ficava quando estava com raiva de algo. Eu juro, tremi na base quando nossos olhares se cruzaram e eu sentir um arrepio surreal.

Juro que eu sentir vontade de correr, pegar o meu filho e meter o pé daqui. Sério mesmo... Eu não queria ter que lidar com isso agora, não queira ter que vê-lo, muito menos ouvir sua voz.

Meu Deus... Estava tudo tão em paz! Pq isso foi acontecer logo agora?? Não dá pra entender, de verdade mesmo. Eu só queria seguir minha vida com o meu filho, cria ele em paz, sem perturbação.

Suellen: Farrat... O que você tá fazendo aqui?!

Farrat: Vim falar com essa filha da puta! — apontou pra mim.