Capítulo 19. M

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Votem e comentem, conto com vocês!!
Paola.👸🏾

Se eu conto essa história pra alguém vão achar que eu tô inventando! Por culpa da sem noção da Suellen eu vim parar a onde?? Na emergência, junto com esse bofe!

Sentada no colo dele ainda, quase caindo de sono esperando a minha vez. E olha que é hospital particular hein?? Queria ver se fosse público, cara... Provavelmente deve está ainda mais cheio!

Pelo que eu entendi, teve um acidente de um ônibus que acabou causando isso. E por incrível que pareça muitas pessoas tinham plano de saúde né? Kkkk aí tá a maior parte aqui também!

Enfim né, fazer o que... A vida tem dessas. Ainda tenho que ficar com esse bofe reclamando pra abeça no meu ouvindo, dizendo que se ele fosse preso ia me matar depois. Eu tirei a calcinha do cú pra ele. Polícia tava ali, mas nem olhando pra gente estava!

Eles vão procurar bandido aqui? Dentro de um hospital particular? É muita síndrome de perseguição mesmo! Ele se acha a última bolacha do pacote.

Não demorou muito, os policiais saíram e eu respirei aliviada apesar de saber que eles não estavam atrás do Farrat. Como eles iriam saber que ele estava aqui??? Acho que só vieram mesmo, pra saber sobre o acidente!

Farrat: Coé cara, polícia já meteu o pé. Levanta aí, tá doendo minha perna pô.

Paola: Eu não! Vou ficar aqui até chegar minha vez. Ninguém mandou tú sentar no meu lugar.

Farrat: Teu lugar? Tinha seu nome aqui? Se fuder rapá, tu vai levantar se eu quiser!

Paola: Se você me empurrar eu grito, aí a polícia volta rapidinho...

Obviamente eu não ia fazer isso né? Sou nem maluca, sei que apareceria no outro dia com a boca cheia de formiga. Mas eu gosto de perturbar ele, a cara dele foi impagável!

Continuei ali, até a médica chamar meu nome. Achei que o Farrat iria vir junto mas ele não veio, continuou lá sentado com a cabeça encostada na parede.

Entrei lá, a médica examinou o meu braço e passou um ultrassom com urgência. Graças a Deus, não foi nada demais. Não tinha quebrado, então coloquei uma faixa somente no pulso e ela passou alguns remédios para dores.

Já eram quase duas da tarde, quando eu sair me assustei em não ver o Farrat. Aí, cadê esse bofe? Será que a polícia voltou e pegou ele???

Fiquei completamente desesperada, em choque! Se ele for preso ou morto, vai ser minha culpa cara... Não posso carregar esse peso não, que isso!!!

Procurei em tudo que é lugar cara, e quando perguntei a moça da recepção ela informou que ele teria saído. Eu respirei fundo e fui atrás dele lá fora também!

Quando cheguei na frente do carro, o bofe estava lá com o ar-condicionado ligado e jogado no banco de trás. Respirei aliviada né? Aí, graças a Deus!!

Fingi plenitude, como se não tivesse desesperada procurando ele e entrei dentro do carro. Quando ele me viu, passou para o banco do motorista e não falou nada, só deu partida.

[...]

Paola: Cara, eu não vou ficar aqui! — falei serinho.— É sério cara, não dá!

Eu achei que depois do hospital, a gente ia pra casa né? Mas o bofe não quis de jeito nenhum, ao contrário...

Me trouxe pra uma um hotel, aqui na pista mesmo. Não era dos melhores não, pô. Era num local mais afastado. Lugar era bonito, papo reto. Nunca tinha vindo... Mas pô, queria ir pra minha casa né?

Fora que como, ele pegou um quarto só. Fiquei bolada, cara. Sério que eu vou ter que dormir na mesma cama que ele de novo??? Tomar no cú!!!

Sorte é que minha mãe acha que eu tô na casa da minha amiga em Bota Fogo. Como ela conhece a família da minha amiga, ficou de boa e não fez muitas perguntas não, ainda mais que eu falei que só voltaria a noite.

Farrat: Caralho, cala boca. Que isso, tú já entregou minha noite, me fez cair pra pista e ficar várias horas contigo no hospital. — falou cheio de ódio.— Ainda quer o que? Que eu como, me arrisque esses horários por causa de tú? Papo reto, tú é egoísta pra caralho.

Aí, também não é assim né? Eu não obriguei ninguém a vim comigo pra pista, cara. E outra, me esperou no hospital porque ele quis. Só era me dar um valor, e eu voltada depois de Uber... O mais óbvio né? Mas o bonito não pensou. É minha culpa?

Nem falei mais nada, bofe já estava estressado e eu não tinha muita força pra ficar discutindo com ele não. Papo reto, é insuportável e nós dois um dia vamos acabar nos matando. Tô até vendo!!!

Não dá, não dá mesmo. Trancados aqui até amanhã, não sei se vou suportar! Tô quase pedindo um Uber e indo embora sozinha, mas também não quero deixar ele aqui né? Até porque, quem trouxe ele foi eu.

Bofe entrou no banheiro, e eu liguei a televisão. Fiquei deitada, procurando alguma coisa pra assistir no YouTube mas não tinha nada então ja fui colocando uma música da Anitta.

Telefone do bofe tocando muito, muito mesmo. Eu doída pra olhar quem era, fiquei curiosa né, não vou mentir. Mas também não me ousei, ela com certeza me xoxaria babado se eu fizesse isso cara.

Quando ele saiu, tava só de toalha, todo molhado ainda. Aí, pavor! Não consigo sair do banheiro assim nunca. Tenho que enxugar tudo, até a última gota de não fico super agoniada.

Farrat: Coé garota, abaixa aí pô!

Ignorei, eu hein. Ele que vá atender o telefone dele em outro cômodo, tenho nada a ver com a vida dele e minha música também não.

Bofe ficou puto, como de costume, e pegou o controle da minha mão na força do ódio. Pausou a música e atendeu o telefone.

Farrat: Oi, tô ligado... Sim, tô na pista, amanhã tô em casa... Na madrugada mermo! Jae, me espera acordada não pô... Suave, tchau!

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Destino Implacável.Where stories live. Discover now