Destino Implacável.

Capítulo 43.

Votem e comentem, conto com vocês!!!
Uma semana depois.
Nicolas| Farrat.

Paola: Anda cara, come logo! Eu hein, parece até criança...

Tava maior cota aqui, tentando me fazer comer a parada mas eu percebi que a filha da puta estava toda arrumada, e eu tô ligada que só vai poder sair, quando eu comer.

Coé, perguntei pra onde ia, e quem disse me que respondeu? Disse que não era da minha conta, essa infeliz! Por isso vou pirraçar mermo, tá maluco! Tá pensando quem é quem ela, pô? Pra me fazer de otário? Tnc.

Tem tipo como, uma semana que acordei! Na hora foi foda, não tava entendendo porra nenhuma parceiro. Demorei maior cota pra perceber e lembrar o que tinha acontecido.

Só sei que porra, quase fui de ralo no bagulho. Ia morrer feião, parceiro! Por descuido, por tróia. Só não sei quem foi ainda, tendeu? Única parada que eu sei, é que o patrão já cobrou geral, todos os meus seguranças.

Tirando o Bn e o Pt por causa de quê eu tinha dado uma missão a os menor, então como, eles não estavam pela favela e assim que souberam pularam na bala e vieram atrás de mim né pô? Só que já era tarde demais, tendeu?

Mas eu acho que isso aí, não foi na intenção de me matar não. Os cara tava em cima de mim, po. Teti a teti, podia ter metido a bala na minha cara e acabou parceiro, mas não... Foi papo de surra e eu só levei o tiro, por causa de quê eu tentei reagir.

Foi papo de aviso, tô ligado nisso aí. Só não sei como funcionou legal, e tô doido pra descobrir quem é que tá mandado, fechado que inimigo. Vou passar qualquer um, quero nem saber! Bagulho é minha vida, segurança dos meus também. Quem tentou contra mim, vai pagar, e eu vou pegar bolado.

Paola: Nicolas, pelo amor de Deus!!! Come, cara. Eu tô atrasada, garoto.

Farrat: Atrasada pra onde, garota? Fala pô, dá o papo sua infeliz!

Papo reto, tava boladão mermo. Sem neurose, tô ligado que ela também tá na intenção de me perturbar, me vê bolado, e tá conseguindo mermo. Tô cheio de ódio no bagulho.

Que isso, se nego da moral a essa desgraçada ela monta sem leme. Por isso que não dá pra render, não respeita vagabundo e quer peita.

Paola: Pra quê tú quer saber, cara? Vou ali, sair com uns amigos. Doente aqui é tu, não eu.

Farrat: Que amigos pô? Que amigos que a Inara viajou? Tô nem te entendendo.

Paola: Meus amigos, você não conhece! — falou serinho.— Não vai comer não? Jae!!!! Então eu vou embora, fica com fome.

Farrat: Foda-se então, tomar no cú! Vai pra onde tú quiser, vai ver seus machos mermo e me deixa em paz.

Paola: Kkkkkkkkkk Aiai! Você é engraçado. Tá dando um de ciumento, agora????

Farrat: Ciúmes de tú? Ah, coé garota! Se liga, tenho ciúmes de ninguém não. Sou sujeito homem e me garanto pra caralho!

Paola: Tá, então tá. Vou atrás dos meus machos.

Ia saindo né? Mas como, puxei logo pelo cabelo! Coé, vai me dá as costas? Não né porra. Sou sujeito homem, tá maluco... Vou ensinar essa mina a respeitar vagabundo, e não tirar onda com a cara de criminoso.

Paola: Solta, Nicolas! Tá doendo, cara.

Farrat: É pra doer mermo, é pra doer. Tú tá muito avançada parceiro, tá pensando que tá falando com quem? Sou bandido po, se liga na tua responsa!

Paola: E eu com isso? Se você é bandido ou não, tenho nada a ver! Só quero que você me deixa em paz, eu hein. — falou bolada.— Só tô aqui, por que minha mãe pediu... Por mim nem estava olhando pra essa sua cara aí.

Papo reto, me seguro muito pra não avançar nessa filha da puta! É muita marra, parceiro. Ela sabe que não posso tocar nela aqui dentro, respeito o mano, tá ligado?? Mas como, fico boladão com isso! E ela tá ligada como eu sou pô, sou maluco, neurótico. Vai ter um dia que essa mina vai acabar me fazendo fazer uma merda, tô até vendo o kaô que vai ser, sem neurose.

Só que como, me amarro nessa desgraçada. E as vezes dá até vontade de colocar no meu porte, mesmo sabendo do trabalho que essa aí vai me dá. Pena que não cai no meu papo, parceiro. Se não já tinha colocado na linha no bagulho... Só que essa infeliz é sábia, isso que é foda.

Tô ligado que como, ela não assume, mas ficou puta por causa de quê a mina veio aqui. Só que eu tenho culpa no bagulho? Não, né porra! Chamei ninguém, parceiro. Nem falar com essa mina quando eu acordei, eu falei.

Farrat: Tá nesse ranço todo por causa de quê? Por que a mina veio aqui? Tenho nada a ver com isso não rapá. Eu chamei alguém???? Se liga.

Paola: Tô com ranço nenhum... Aí.— tentou me morder.— Me solta, garoto. Eu te odeio, te odeio muito.

Farrat: Odeia nada, pô. Tú tá com pô de ciúme, isso é fato! Mas fica suave, parceiro... Meu ponto fraco é tú, garota. Tú é uma maldita, mas é em você que eu sou amarrado! — soltei o cabelo dela.— Tô ligado que tu se amarra no pai também, po. Se não não tava aqui, cuidando de mim.

Paola: Eu só vim porque minha mãe pediu...

Farrat: Kaô, kaô purinho. Tú veio porque quis. Tú se amarra no seu preto, pode dá o papo pô. Ficou com medo deu morrer né parceiro???? — segurei o rosto dela.— Vt me contou, eu tú ficou desesperada querendo me levar pro hospital. Tô ligado já, pô.

Paola: Ficaria daquele jeito por qualquer um.

Farrat: Ah é? Duvido! Assume, assume que tú gosta de mim. Sei que tú se amarra no pai, garota.— negou com a cabeça.— Também me amarro em tú, preta! Tu é meu ponto fraco.

Paola: Teu ponto fraco é aquela tua namorada.

Farrat: Namorada? Que papo é esse?

Paola: Foi o que ela disse, que era sua namorada.

Farrat: Que namorada o que, pô. Só fiquei umas duas vezes com aquela mina lá. Papo reto, lembrava nem o nome dela direito.

Paola: Você é muito falso, garoto! Que isso, muito sonso. Vai achando que eu caiu nesse seu papin.

Farrat: Tô dando o papo reto rapá. Namoro com ninguém não, tá maluco? Meu foco é você, tendeu? Me amarro em tú sua infeliz.

Papo reto, quando o assunto é lábia o pai é aulas e palestras. Deixei a mina molinha, e quando vi, já estava com ela por cima de mim e nós se pegando firme.

Rapidinho a filha da puta esqueceu pra onde ia e já veio com tudo. Nós como, se pegou bolado mermo! Sorte que chefe tava lá na Penha, e mãe dela saiu e só volta a manhã. Se não com certeza eles iam pegar nós no ato.