Capitulo 151.

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Votem e comentem, conto com vocês!!!
Paola.

Dia seguinte acordei, e o bofe ainda estava na minha cama. Quando fui olhar no relógio, já eram papo de sete da noite...

Meu Deus, dormimos tanto assim??? Que issoooo!!! Trocamos o dia pela noite mesmo, rs.

Tava dormindo na maior paz, até de boca aberta estava e roncando muito. Mas só que eu achei estranho o fato do bofe não acordar sendo que de nós dois, a que mais dorme e sempre acorda por último sou eu.

Quando eu coloquei a mão nele na intenção de acordar o mesmo, sentir que o bofe estava queimando de febre. Papo de muito quente mesmo, eu até me assustei.

Que isso, aí percebi que os lábios dele estavam tremendo muito, muito mesmo. Aí que meu coração acelerou né???? Na mesma hora!!! O cu trancou, fiquei nervosa.

Andei pra lá e pra cá digitando o número da minha mãe da intenção de ligar pra ela. Era a última coisa que eu conseguia fazer no momento, pois eu estava nervosa demais pra gritar ou chamar ajuda do lado de fora.

Quando minha mãe atendeu, minha voz quase que não saia... Estava estremecida, e ela sentiu na hora que estava acontecendo alguma coisa pois não sou de ligar pra ela assim.

Ela estava perto, pois estava vindo trazer o Riquelme já que eu não respondia e ela não tinha como ficar com ele né? Então deixou ele com um dos seguranças e entrou correndo.

Paula: Meu Deus, esse garoto usou o que ontem????

Paola: Não sei, eu não tava com ele.

O bofe nesse momento já tinha acordado, só que sabe quando a pessoa tá super fora de si?? Ele estava assim, sem rumo. Olha a pra lá e pra cá, sem saber o que fazer!

Minha mãe ligou pra médica amiga dela, e explicou os sintomas. Na hora ela informou que ele tinha que vomitar tudo que estava dentro dele, pois poderia ser uma overdose e se ele não evacuasse poderia ter uma convulsão!!!

O certo era levar ele pra emergência né? Mas ele não ia querer, e não iam deixar. Ele mesmo diz que prefere morrer do que ser preso de novo.

Cara, que terror!!! Colocamos ele sentado na cama, mas nada de vomitar. Eu já nervosa, fiz a primeira coisa que me veio a cabeça que foi colocar os dois dedos na garganta e aí ele botou tudo pra fora. Vomitou muito, horrores. Fiquei de cara.

Cara, foi coisa de louco! Quando ele botou pra fora, foi voltando a si e recuperando a respiração. Eu não sei o que aconteceu, só sei que se esse bofe tem uma convulsão aqui eu caiu dura no chão. Ia morrer junto com ele, tenho certeza.

Paula: Cara, você tá bem?? Nicolas, olha pra mim... Quantos dedos tem aqui? — em fez o cinco.

Farrat: Cinco.

Respirei aliviada, pois vi que o bofe tinha recuperado a consciência né? E porra, que bom! É algo que me alivia e muito, muito mesmo...

Minha mãe me ajudou a limpar tudo, e pediu pra um segurança ir comprar o remédio do bofe né? Aí ele foi, pois o mesmo ainda estava com febre, e segundo ele, com muita dor de cabeça.

Tomou um banho, e depois voltou pra minha cama. Acredita??? Pois! Mas eu também não queria que ele fosse embora não, papo reto. Bofe assim, quase morrendo. Quem vai cuidar?? Se for pra vó dele, ela vai ter um surto.

Riquelme quando viu o pai, pulou logo em cima. Eu já nervosa né? Olhando os dois, meu filho todo feliz assim, vendo o pai. Imagina se esse infeliz morre??? O que eu ia fazer da vida? Criar meu filho sem o pai dele que ele adora??? Gosto nem de imaginar.

Paola: Como você faz isso, Nicolas? Que isso, eu quase morri. Meu Deus, queria me deixar sozinha por criar o Riquelme? Você não pensa no seu filho antes de fazer suas merdas não?

Farrat: Tava boladão... Foi mal.

Achei que ele ia rebater né? Mas não, só me falou isso. Eu to sem entender, pois o bofe nunca foi de usar essas coisas, ao contrário. Dizia que vendia, mas não usava. Agora tá nessa?

Por mais que seja só lança, ele mistura com outras cosias. Tenho certeza que é balinha, maconha... Fora o álcool e o energético. Como que a pessoa não dá uma overdose?

Minha mãe fez um acesso nele, aí colocou um soro e o remédio pra febre foi dois comprimidos. Riquelme o tempo todo do lado dele, deitado e a gente teve que falar pra ele que o pai estava dodói tá não ficar pulando em cima.

Paula: Cara, não faz mais isso! Pensa no seu filho, pensa na sua família e até em mim que te adoro e te vejo como um filho. Pra de usar essas porcarias... Isso vai te prejudicar. Você é quem mais sabe disso, ver a realidade de um viciado de perto. Não vacila mais.

Minha mãe falou horrores com ele, jogou vários bagulhos na cara dele mesmo. Disse que se ele fizesse isso de novo, ia levar eu e o Riquelme pra morar com ela pois a gente não tinha que ficar passando por essas coisas.

Ele ficou quietinho, ouvindo o esporro sem reclamar. Engraçado que a minha mãe ele, ele respeita muito. Acho que por ser esposa do falecido, que era um pai pra ele né? Aí ele tem um carinho por ela também!!!

Em resumo, minha mãe fez uma sopa, e foi embora pois tinha alguns assuntos pra resolver. Aí ele jantou e foi dormir de novo. Então eu fui cuidar de mim e do meu filho, pois era o melhor a se fazer né?

Riquelme quis pq quis dormir do lado do pai, então deitou no meio e eu do outro lado pois deixar de ficar na minha cama que eu não ia deixar. Ela é enorme, cabe nós três e se duvidar cabe mais um. Eu hein... Duvido.

Na real, eu nem dormir. Os dois lá, no décimo quinto sono e eu no mesmo lugar olhando, um pouco preocupada e com medo do bofe piorar. Só fui pegar no sono mesmo, já era pela manhã.

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Calma gente, tá mais perto do que nunca...

Destino Implacável.Where stories live. Discover now