[CONCLUÍDA]
A vida pra alguns pode ser um quebra cabeça complexo e colorido, com peças aleatórias e disformes, que só se fazem entender, quando o todo da imagem aparece.
Assim era a vida de Louis, um ômega de poucas expressões, e muitas emoções.
O m...
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Louis se afastou, ele não sorria mais, mas ainda parecia empolgado. Como se tivesse feito uma grande descoberta. Seus olhos brilhavam e um sorriso enorme adornava seu rosto.
Era a segunda vez que ele sorria num intervalo de 15 minutos, e Styles sentiu algo dentro dele ceder, porque Louis sorrindo era... só era.
- É diferente do que imaginei. – Louis falou num rompante, fechando o sorriso instantaneamente, franzindo o cenho.
- O que? – Harry balbuciou incrédulo.
- Beijar. – Louis respondeu categórico, se virando para Niall, que estava travado junto com os outros ômegas, chocados pela coragem de Louis. – Niall, Zayn tinha razão, tem borboletas do meu estômago, mas não quero sentar. Na verdade, estou eufórico, eu poderia correr uma maratona.
Um silêncio se instaurou no grupo, só se ouvia a música eletrônica que tocava no ambiente e o barulho das bolas correndo nas outras pistas.
- MINHA VEZ... – Ashton gritou empolgado, indo até a bola, para desviar a atenção de todos.
Louis foi buscar suco, totalmente alheio ao constrangimento de todos. Niall depois de segundos de choque, sorria enorme. Louis iniciou uma conversa com o atendente do balcão, a alguns metros.
O jogo continuou e Harry aproveitou para se aproximar do loiro.
- Niall... – Harry chamou e o ômega o encarou, rindo de uma piada de Ashton sobre Louis ser o mais corajoso do role.
- Estou ouvindo... – Niall falou estralando os dedos em frente o rosto de Harry que estava levemente travado.
- Ele... – Harry iniciou, coçando a cabeça, captando a atenção de Horan. – Costuma fazer isso?
- O que? – Niall cruzou os braços, se fingindo de desentendido.
- Beijar... – O alfa pigarreou.
- Sim, todos os caras que ele conhece. – Harry arregalou os olhos. – Na verdade, você até que demorou, ele beija sempre de cara. Louis é o maior beijoqueiro que eu já vi.
O alfa continuou de olhos arregalados, em choque. Não que Louis ou qualquer outro ômega não pudesse fazer isso. Cada um era dono do próprio nariz e do próprio corpo e poderia determinar o que permite ou não, mas o caso era que ele não via o ômega assim. Ele parecia tão inocente, tão puro.
