[CONCLUÍDA]
A vida pra alguns pode ser um quebra cabeça complexo e colorido, com peças aleatórias e disformes, que só se fazem entender, quando o todo da imagem aparece.
Assim era a vida de Louis, um ômega de poucas expressões, e muitas emoções.
O m...
Segue o segundo especial da história do casal mais injustiçado do universo. Espero que gostem.
Boa leitura!
Comentem bastante... Gosto de saber o que estãoachando.
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- Quero te mostrar um lugar. – Luigi estava com uma mochila nas costas e um sorriso nos lábios. Ele segurou a mão do ômega e ambos saíram andando pelas calçadas escuras de Verona. Eles caminharam algo próximo a 15 minutos.
- Aonde vamos? – Pepe perguntou depois de um tempo, Luigi sorriu e piscou um olho pra ele, levando o indicador aos lábios, pedindo pra ele esperar quietinho.
Eles chegaram a uma praça que ficava no final de uma rua com mansões, então era bem conservada e não se via ninguém caminhando naquele horário. Mesmo com a pouca iluminação daquele horário, era possível ver que a praça estava conservada.
Eles caminharam até um coreto todo branco, com ornamentos que lembrava paredes de um castelo da realeza. As paredes eram de um vidro fosco que impediam de ver o que tinha lá dentro. Eles subiram os 3 degraus que tinha ali, abriram a porta e por dentro era tudo ainda mais delicado e bonito. Pepe estava totalmente encantado. Ele caminhava devagarzinho, admirando cada detalhe do lugar.
- Gostou? – Luigi perguntou.
- Sim. – O ômega falou passando as mãos pelas rosas feitas com algo que parecia ouro nas paredes.
- Reza a lenda que Romeu e Julieta foram enterrados aqui embaixo, por isso eles abençoam aqueles que trazem seu verdadeiro amor aqui. – Luigi falava e o ômega o encarava encantado. – Eu achei meio mórbido no começo, mas esse lugar me passa uma coisa boa, e eu queria trazer você aqui pra ver.
- É perfeito. Por que eu nunca ouvi falar daqui? – Luigi abraçou as costas do ômega por trás, e beijou sua nuca.
- Aqui é uma região nobre de Verona e as famílias que moram nessas casas preservam essa praça e escondem ela também. Só é possível chegar aqui, se souber da existência dela. Paolo mora nessa rua e me falou desse lugar. – O alfa sorriu, abrindo a mochila e tirando um edredom de dentro e esticando no chão dentro do coreto. – Vem.
Ele deitou e chamou Pepe pra fazer o mesmo, se acomodando em seu peito. Com ambos acomodados era possível ver as estrelas brilharem no céu, através do vidro, vários pontos branquinhos que lembravam diamantes. Era de tirar o fôlego.
- Eu nunca vi tantas estrelas no céu. – Pepe continuava encantado, olhando pra cima. Até que a mão de Luigi surgiu em sua frente, segurando uma caixinha azul. – O que é isso?
- Abre. – Luigi pediu com os lábios resvalando em sua orelha, ele abriu com a mão tremula.
Era uma aliança preta, quase totalmente preta, no meio dela um fio fino e dourado, era muito delicada. O ômega levou as mãos ao lábio em choque, sua mão tremia no ar, com medo de se aproximar de algo tão bonito.
