30 - Mordida

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Boa noite,

Esse é um presente em homenagem ao piccolo que está fazendo 32 primaveras.

Te amo, Loulou!!

Boa leitura!!!

- Essa história é muito triste, Vovô

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- Essa história é muito triste, Vovô. - Louis foi o primeiro a falar. Quando Luigi terminou a história, Mark, Johannah e Liam o encaravam, com olhos marejados. Apenas Louis, encarava o horizonte, mas seus olhos brilhavam marejados.

Harry não quis entrar, ele não conseguia encarar Mark, mas ficou na recepção do presídio esperando Louis. Liam prometeu que estaria lá e tudo ficaria bem. A barriga de Louis já estava enorme com seus 8 meses de gestação. A mão pequena fazia carinho em Beatrice, enquanto seus olhos azuis piscavam rapidinho.

- Eu sinto muito, vovô. - Liam falou, ajoelhando em frente a Giuseppe que deixava escorrer lágrimas de seus olhos torrencialmente, soluçando. O ômega idoso abraçou o neto grandão, tombando sua cabeça no próprio peito.

- Eu continuei vivendo, piccolo. Eu sobrevivi. - O ômega falou, acariciando a barba de Liam, porque eu sabia que de alguma maneira eu encontraria meu Luigi, e meu Marcchio. - Ele olhou para Mark, que chorava silenciosamente. - Eu nunca esqueci eles dois e nunca deixei de amá-los. E a vida me recompensou, porque eu encontrei vocês. - O ômega esticou a mão para Louis segurar, mas o ômega ainda estava pensativo.

- Eu preciso do Harry. - Louis falou de repente.

- Eu sei, Lou. - Liam se aproximou do irmão. - Logo você verá ele. Mas agora o vovô precisa de um abraço.

O ômega piscou mais algumas vezes e assentiu, se levantando. Ele rodeou os ombros de Pepe que estava sentado, e o ômega tombou a cabeça em sua barriga, segurando as laterais da cintura do neto pra não tocar suas costas.

- A Beatrice era autista? - Louis perguntou e Giuseppe assentiu.

- Muito provavelmente, Lou. Mas naquela época, não existia o conhecimento que se tem hoje. Quando olho pra trás, penso que ela era Nível 3 de suporte, Beatrice era muito dependente, ela atendia vários requisitos que hoje fazem parte do diagnostico de TEA. Meus pais não levavam ela ao médico com medo dela ser enviada para um hospital psiquiátrico, na época, isso era o mesmo que tortura.

- Onde ela está?

- Ela faleceu há 10 anos, por conta de uma pneumonia. Ela veio morar comigo depois de uns anos, quando minha mãe faleceu e nós fomos felizes juntos, dentro do possível. Ela ajudou a cicatrizar um pouco a dor que eu sentia. - Giuseppe falou, secando os olhos.

- Eu teria gostado de conhecer ela. - Louis falou, pensativo. - Ela gostava de azul, meu olho é azul, vovô.

- Ela se apaixonaria pelos seus olhos, meu amor. - Pepe fez carinho no rosto do ômega.

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