16 - Saudade

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Boa tarde, marujos!!

Espero que gostem do capítulo.

Comentem...

Boa leitura!

- Meu filho, eu fiz um chá pra você

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- Meu filho, eu fiz um chá pra você. - Anne falou da porta do quarto do alfa, Harry estava sentado na madeira que ficava abaixo de sua janela, encarando fixamente o vidro fechado de Louis, do outro lado.

- Não estou com fome. - O alfa suspirou, sem desviar o olhar.

- Harry, você precisa se alimentar. O Louis não vai querer um esqueleto, quando melhorar. - Aquilo chamou a atenção do alfa, que voltou seu olhar pra mãe.

- Você acha que ele ainda vai me querer, mãe? - Ele parecia com medo de fazer essa pergunta.

- É do Louis que estamos falando, filho. - Ela sorriu, se aproximando e se sentando de frente para o alfa, segurando sua mão. - Ele é o coração mais puro que eu já conheci, ele ama você mesmo que não entenda isso, ainda. Na primeira vez que nos vimos, ele me deu parabéns porque você beija bem. - A mulher riu e o alfa também, mesmo que o seu fosse mais triste. - Ele vai voltar porque ele mora aqui.

Anne indicou o coração do filho com a mão, em um gesto carinhoso. Não doeu tanto o término com Olivia, ele gostava dela, mas ela não fazia parte de sua alma como Louis fazia.

- Eu queria saber lidar com ele, queria que ele confiasse em mim e não me afastasse quando tudo ficasse difícil, sabe? - O alfa pigarreou.

- Você vai aprender, filho. A vida é assim, um eterno aprendizado. Só não desista de si mesmo. - Anne deu um beijo na testa do garoto e saiu, deixando ele sozinho.

Harry passou o dia em seu quarto, pensativo. Ele tentou ver Louis, mas Mark dava sempre a mesma resposta, que o ômega não queria vê-lo e estava muito bem.

Ele funcionou no automático nos dias seguintes, ia trabalhar, voltava pra casa e ficava horas a fio em sua janela, encarando o quarto do outro. Nunca desistindo de tentar ver seu ômega.

Ele escutou a campainha tocar e a mãe gritou para que ele atendesse, o alfa bufou e desceu as escadas, se arrastando, abrindo a porta sem ânimo algum.

- Oi, pequeno alfa. - O ômega mais doce que ele conheceu surgiu em sua frente, com aquele sorriso acolhedor. Ele começara a chamar Harry assim e o alfa não reclamou, porque achou carinhoso.

- Oi, Pepe. - Ele deu um pequeno sorriso, dando passagem para o idoso, que entrou apoiando em sua bengala, conforme caminhava. - Pode entrar.

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