Capítulo IV 🔞

1.2K 83 14
                                    

≈Amanda•
O beijo tinha o encaixe tão perfeito que era impossível lembrar de algo tão ínfimo quanto o oxigênio. Queria me fundir a ele e ao prazer que estávamos sentindo. Uma conexão incrível e forte. Arranhei o abdomen dele quando senti a mordida em meu pescoço. O suspiro de prazer veio em seguida me mostrando que ele aprovava o carinho. Não demorei a sentir ele me puxar. Agarrada a cintura dele o vi me levar até o banco traseiro do veículo. Antônio me deitou no banco e aguardei enquanto o vi puxar os dois da frente até o limite. As sacolas no chão do carro desapareceram e eu ri quando o vi voltar mordendo o lábio. Ele estava absurdamente gostoso com os vergões do arranhão no abdômen, sendo iluminado pelo sol nascente.

— Tudo bem? - ele questionou colocando os dedos por dentro da barra do meu jeans.

— Tudo, Antônio. - sorri ao sentir ele puxar minha calça até retirar.

A boca dele caminhou pela minha panturrilha até meu interno de coxa e gemi alto ao sentir a mordida no limite entre prazer/dor naquele local. Fechei os olhos ao sentir a língua dele pressionar meu clítoris pelo pano da lingerie. Ele mordiscou a peça e a pele me fazendo suspirar e gemer. A boca de Antônio permaneceu passeando pelo meu corpo, beijando minha barriga e subindo até meus seios. Retirei a blusa e o sutiã liberando espaço pra ele explorar tudo o que quisesse. E assim ele o fez.

— A qualquer momento que quiser parar, me fala.

— Antônio eu quero você me fodendo, a última coisa que eu quero é que você pare.

Minha frase desesperada arrancou um riso convencido dele, o que me fez revirar os olhos, mas só durou um segundo. No momento seguinte ele já mordiscava meu mamilo me fazendo gemer manhosa com o carinho prazeiroso.

Com o polegar e indicador esquerdo ele massageava um enquanto os lábios e língua exploravam o outro. Alternando o carinho ele foi me deixando cada vez mais excitada.

Os beijos voltaram a descer e minha última peça de roupa deixou o meu corpo. A língua dele percorreu minha intimidade como se fossem velhos conhecidos e Antônio soube fazer tudo da forma como eu mais amo. Não demorou muito pra sentir meu orgasmo se aproximar. Com uma mão puxando o cabelo dele e a outra o meu próprio seio, gemi alto o nome dele deixando explícito meu prazer.

Puxo Antônio pra mim, fazendo ele deitar sob o meu corpo e beijo a boca dele sentindo meu próprio gosto. Em um manobra que renderam boas risadas ele se ajeita no banco e sento no colo dele, encaixando nossos corpos, separados apenas pela cueca dele.

— Não podemos...

— O que? - pergunto confusa.

— Não tenho preservativo, Amanda. Não podemos. Não esperava que isso pudesse acontecer se não teria comprado no graal.

— Antônio! - repreendo incrédula.

— Me desculpa.

— Eu tenho DIU e meus exames estão em dia.

— Os meus também, refiz tudo semana passada.

Olho nos olhos dele e vejo sinceridade. Respiro fundo e deslizo minha unha pelo pano da boxer preta revelando o membro excitado. Ele me ajuda a deslizar a peça e ergo meu corpo encaixando nossos sexos e nos conectando em um só.

Fechamos os olhos nos sentindo por alguns segundos e começo a rebolar em seu colo. Ele me preenche em cada centímetro, arrancando gemidos e suspiros sinceros. Sinto a mão dele apertar minha cintura enquanto a outra bate com força na minha bunda.

Antônio leva um dos meus seios a boca enquanto rebolo devagarinho deixando ele me tocar em cantos extremamente prazeirosos. Seu polegar desliza em busca do meu clítoris e eu mordo seu ombro quando a nova onda de prazer invade meu sexo. Volto a me movimentar com rapidez e força.

— Devagar se não eu vou gozar. - Antônio fala baixinho ao pé do meu ouvido, fazendo com que eu atingisse meu próprio orgasmo.

Meu corpo treme com a onda de prazer e ele intensifica os movimentos buscando atingir o dele próprio. O ato faz meu corpo reagir com ainda mais tesão e sinto outro orgasmo se aproximar quando ele explode dentro de mim. Nossos gemidos se misturam no momento em que nossos olhos se conectam. Somos como espelho um do outro, os dois de boca aberta, testa suada e bochecha corada de prazer.

Levamos alguns segundos para nos recompormos, apoio minha testa na dele esperando minha respiração ofegante se normalizar.

— Fodeu! - Antônio fala assustado olhando o espelho do veículo. Tento descobrir o que há de errado e vejo um trator entrar na estrada em que o nosso veículo está parado.

— Corre Antônio, ele vai nos ver.

Saio do colo dele e ele desce do carro correndo e subindo a boxer, contorna o veículo e da a partida somente de cueca enquanto eu busco minha blusa e minha calcinha no banco do carro. O veículo ganha velocidade passando pelo trator com dois homens. Não paramos.

Quando entramos na rodovia e após ganharmos distância do quase flagra, Antônio para no acostamento e coloca as duas mãos no volante.

— Meu Deus, foi por pouco.

Ele olha pra trás e me ve de blusa e calcinha, eu olho pra ele só de boxer manchada de fluídos. Gargalhamos. Gargalhamos ao ponto de chorarmos e levamos uns bons minutos para conseguir falar novamente.

— Estamos parecendo adolescentes aprontando.

— Isso foi incrível! Que adrenalina... - ele fala limpando uma lágrima no canto do olho e dando mais uma risadinha.

Passo pra frente de blusa e calcinha mesmo e jogo o jeans pra ele vestir. Ele sobe a peça ficando sem camisa mesmo e a gente se olha sem acreditar.

— Você está toda descabelada, Amanda.

— Ah, obrigada Antônio. - Falo rindo - é que eu estava transando e quase fui pega. - Rimos e abaixo o espelho para tentar dar um jeito no meu cabelo. Mexo no dele organizando os fios soltos.

— Agora tenta achar minha calça, acho que você jogou no chão do carro ai do seu lado.

Antônio me olha e arregala os olhos.

— Fodeu de novo.

— Antônio, não me diga que...

— Eu joguei no chão, Amanda.

— Puta que pariu.

— Puta que pariu, mesmo.

— Ah que ótimo, vamos ter que fazer uma viagem em que eu nem posso descer do carro. Pior ainda, como vou entrar no meu prédio?!

Olhamos um pra cara do outro e voltamos a rir.

— Vamos dar um jeito, calma, não fica brava. Vai dar certo, vou parar em alguma conveniência e tento achar uma roupa pra você.

Balanço a cabeça rindo.

— Só você mesmo, viu?

Ele liga o carro e aceleramos na estrada, busco na playlist A Thousand miles e coloco no último volume.

— Achei que você ia colocar em um momento marcante.

— Nada vai superar o agora, Antônio.

____________________________________

Boaaaaaa noite!
Cheguei com um hot cômico pra darmos risada.
Uma nova categoria pq ja fiz um com mto sexo, outro com muito amor e agora com risadinhas🤍

O que acharam?

A CuraOnde histórias criam vida. Descubra agora