Capítulo XXXIV

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≈Amanda•

Os dias passam voando. Dona Wilma vai embora e em uma semana o apartamento do Antônio é  vendido. Conseguimos agilizar os detalhes do apartamento para a mudança.

Eu estava no quarto organizando minhas últimas coisas para levar ao apartamento. Antônio já estava lá com algumas pessoas e outros homens empacotavam minhas coisas. Meu celular toca.

— Oi, mãe! Tudo bem?

— Oi, filha! Tudo bem e com vocês?

— Tudo ótimo mãe, terminando as coisas da mudança. - sorrio e vejo meu pai tomar o celular.

— Esse cara nem pediu sua mão pra mim e já está casando?

— Oi pai - reviro os olhos - não estamos casando pai. Temos dois apartamentos e ele vive aqui, só unimos as coisas. Diminuímos os gastos.

— É assim que começa, já te engravidou, agora está indo morar junto e nem falou comigo.

— Pai!

— Tá bom, Emanuel. Me da aqui. - minha mãe toma o celular da mão dele. - desculpa filha, um beijo, qualquer coisa me liga.

— Obrigada mãe, beijo.

≈Antônio•

Ouço a conversa do corredor e sinto meu peito apertar. Queria fazer tudo certo. Queria pedir a mão dela para o pai, ver ela caminhar pra mim de noiva. Tinha a certeza que É ELA. A inversão dos nossos passos me embrulhava o estômago. Queria ter tempo de fazer tudo certo.

— Amor? - grito pra ela saber que estou chegando.

— Oi, no quarto!

Entro e vejo ela fechando mais uma mala de roupa.

— Tudo bem?

— Tudo!

— Essa é a última?

Amanda concorda e levo a mala para um dos rapazes da empresa. Nos despedimos do apartamento e vamos de uma vez para o nosso lar. Levamos um dia inteiro com algumas pessoas organizando tudo e ao término do dia estávamos os dois mortos.

Puxo Amanda para o sofá e nos deitamos relaxando.

— Nossa primeira noite oficialmente.

— Precisamos registrar isso!

Tiramos uma foto no sofá da sala.

— Quero registrar mais momentos nossos.

— Para amor, você fala como se fosse uma despedida.

— Eu quero deixar memórias pra vocês.

— Eu quero que vocês façam memórias juntos.

Sinto meu peito apertar.

— Eu tento não pensar nisso, mas é mais forte do que eu.

— Antônio, você não vai morrer. Eu te proíbo disso!

Dou risada pela forma como ela fala.

— Quero muito obedecer essa ordem.

Vejo o e-mail notificar no celular dela e vemos que  é o resultado da sexagem. Nos olhamos por alguns segundos.

— Vamos abrir? - Amanda pergunta.

— Vamos? Você não quer festa?

— Não! É o nosso bebê, é o nosso momento.

Sinto a força da frase dela e como ela já é uma leoa com o nosso bebê.

— Então abre.

Lemos o exame e sorrimos confirmando o que sempre soubemos.

A CuraHikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin