≈Amanda•
A semana passa tranquila, os enjoos me dão trégua e a vida volta ao normal. Me despeço da minha mãe com a promessa de que ela retorna em breve e vejo cada vez mais o Antônio. Na realidade todos os momentos que ele não estava no trabalho ele estava no meu apartamento. Era início de noite quando ele passou pela porta com sacolas de comida e eu prontamente levantei do sofá para investigar o que ele havia trazido.
Ele me puxou para um beijo e abraço e eu notei que ele estava feliz. Na verdade desde que descobrimos a gravidez ele andava bem na medida do possível, tomando os remédios para dor mas tentando agir da forma mais normal que ele conseguia.
— Italiano?
— Sim! - ele sorriu - para relembrarmos a sua viagem e você dizendo que aquela comida era a coisa mais gostosa que você já havia colocado na boca - ele ergue a sobrancelha - mesmo tendo me colocado.
— Meu Deus, eu fiz mesmo isso né? Que vergonha! Não sei como sua mãe não me odeia.
Ele da uma gralhada alta e eu bato no braço dele.
Antônio me aperta com força em um abraço gostoso e fecho meus olhos sentindo ele beijar meu pescoço.— Eu amo tanto seu cheiro pós banho.
Mordo o lábio sentindo meu baixo ventre remexer com a voz dele. Desde o episódio na mesa da cozinha não havíamos mais transado. Eu sentia falta mas respeitava o tempo dele, os remédios mexiam muito com a sexualidade e eu não queria exigir algo que ele não conseguiria me dar. Alguns dias atrás ele estava reclamando da baixa libido e como isso o afetava como homem. Conversamos por horas e a todo momento ele dizia que não queria falhar comigo sexualmente e que sentir que isso estava acontecendo deixava ele louco.
— Comprei uma coisa pra você.
Viro de frente pra ele e vejo uma sacola que não havia comida ser aberta. Ele retira uma caixinha branca e me entrega.
— O que é isso?
— Abre... - o sorriso sacana me da pistas de que aquilo era muito mais do que uma caixinha.
Quando abro encontro um sugador em formato de rosa com uma ponta de introduzir.
— Amor?
— O seu prazer sempre foi o meu prazer, se eu não estou conseguindo suprir esse quesito, quero muito te assistir tendo prazer.
Mordo o lábio e sinto meu corpo reagir.
— Tem certeza? Eu não quero que você se sinta mal.
Ele balança a cabeça e tira o pacote da minha mão.
— Eu estarei bem se você estiver. - vejo ele caminhar até o banheiro para higienizar o aparelho.
Vamos para o quarto e Antônio me vira de costas, massageando meus ombros de forma delicada e relaxante.
Sinto ele abrir meu roupão me deixando nua e fecho os olhos. Os polegares dele apertam meus mamilos e solto um suspiro baixinho de satisfação. Ele sabia muito bem como me agradar.
Deito na cama de barriga pra baixo e ouço ele ligar a alexa em "River" e sorrio. Os dedos dele super habilidosos apertam os pontos certos pra me fazer gemer um pouco mais alto.
Sinto meus membros relaxarem na mesma velocidade que a minha intimidade fica úmida. Sinto ele beijar meu glúteo com desejo e morder minha pele na intensidade certa para me causar a máxima do prazer.
— Amor... - suspiro baixinho.
Os dedos dele passeiam da minha lombar até minha intimidade, tocando de leve o caminho por entre o glúteo e aperto os lençóis da cama com a provocação.
Meu corpo esquenta de uma forma anormal e beiro o orgasmo apenas com as carícias. Havia sentido tanta falta dele.
Sinto ele virar de frente e apertar meus seios. Ele morde os mamilos minha mão passeia pela nuca dele, puxando para o meu corpo e aumentando o contato.
Coloco uma perna na cintura dele e colo o corpo contra o meu, sentindo a textura do jeans dele acertar meu clítoris e me arrancar um gemido.
As mãos dele apertam meu corpo e eu penso que daria qualquer coisa para sentir ele dentro de mim com toda a vitalidade novamente.
Como se lesse a minha mente ele introduz o vibrador em mim enquanto me beija, sinto a vibração intensificar e ele beija minha boca no momento que conecta o sugador ao meu clitoris.
Grito contra a boca dele sendo pega de surpresa e ele sorri.
— Caralho! Isso - suspiro - é muito bom!
Antônio beija meus seios enquanto as mãos trabalham auxiliando o aparelho. River é substituída por I see red e no acorde da musica eu sinto meu corpo tremer em um orgasmo intenso.
Mesmo com o ápice ele não para, o que me faz atingir mais um. Agarro ao lençol gemendo o nome dele e ao olhar pra baixo vejo o sorriso safado de sempre nos lábios dele.
— Eu te amo!
Sorrio ouvindo.
— Eu também amo você!
Antônio deixa eu me recuperar por alguns segundos e me enrolo no roupão. Esquentamos a comida e quando estamos na metade do jantar falando sobre amenidades ouço a campainha tocar.
Levanto e caminho até a porta. Meu sangue desaparece do meu corpo e eu tenho certeza que vou desmaiar quando abro a porta.
— O que você está fazendo aqui?
— Vim ver o meu filho - olho Felipe abrir um sorriso presunçoso e saio correndo para o banheiro sentindo todo o jantar voltar.
____________________________________Agora sim, boa noite 👀😂
Não
Me
Matem🫣
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A Cura
FanfictionA cura é muito mais do que o objetivo, é se permitir viver a plenitude do processo. Quando Antônio descobre que está doente, ele perde todas as certezas da própria vida. Quando Amanda sofre uma grande desilusão, ela resolve ser livre. Um em busca de...