Capítulo 4 VARIÁVEIS

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Ann Arbor, Michigan
07 de Outubro
10:32hrs da manhã

---------- Rachel Leadger----------

HAYENS L. BRIGHT LABS (PAXCORP) - Uma das congêneres da PaxCorp especializada em pesquisas de genética aplicada e tecnologia cientifica, que está situada na S Huron Avenue, 1.655 - Ann Arbor, Michigan.

Local onde atualmente trabalho e gerencio, à 28 minutos de onde moro.

Depois que minha mãe faleceu, me empenhei em pesquisas e estudos sobre a capacidade regenerativa das células animais e a possiblidade de aplicar esse efeito em humanos.

Enquanto estive no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), elaborei o projeto Revival, e passei a desenvolvê-lo quando comecei a trabalhar no Instituto de Ciência Dust de Detroit, sobre convite da própria Evelyn Dust, que leu minha tese e aceitou endossá-la.

Conheci um geneticista brilhante porém, um pouco distraído, que estava me ajudando a criar uma variação de um composto químico radioativo que possuía uma composição molecular poderosa, porém desconhecida, que nos foi confiado por Evelyn Dust.

O doutor Wallace Meet acabou usando essa substância de maneira errada, sem meu consentimento e sem a aprovação do conselho da empresa. Houve resultados muito ruins e pessoas se feriram...

Não achei justo a dispensa do doutor Meet sem dar a ele outra chance, e acabei sendo responsabilizada também pelo que houve, mas diferente dele, fui poupada e recebi a permissão de continuar o projeto.

Mas a partir desse dia percebi algumas mudanças de postura da empresa em relação a mim. Era vista com certa desconfiança e medo pelo conselho, sempre que ia manusear o projeto, e principalmente o composto químico molecular. Parecia estar sendo monitorada. Eles colocaram um outro cientista na minha equipe pra nos vigiar e aos poucos estava tentando controlar tudo.

Ou seja, eu não tinha mais liberdade pra manusear meu próprio projeto.

Eu pedi demissão do DIS mas o conselho não queria deixar que eu levasse o projeto comigo, alegando pertencer ao Instituto, tendo em conta os recursos que empregaram nele...

Levei a situação até Evelyn Dust em Nova York, onde ela chefia o enorme Instituto de Ciências de lá. Como sendo a fundadora e a que possui mais ações da empresa, suas decisões tem um peso maior do que qualquer outro sócio majoritário.

Então ela permite que eu saia e que leve comigo o projeto, incluindo o Composto químico.

A doutora Dust também me indica a PaxCorp, uma das maiores empresas científicas e tecnológicas do planeta, para continuar meu projeto, e usando sua influência, marca uma entrevista direta com Phillip Paxton. Fiquei muito feliz em poder trabalhar na mesma empresa que minha avó, outrora também geneticista, onde atuou durante grande parte da sua vida.

Melissa Ramos, minha atual assistente e Mike Johnston, engenheiro técnico em nanotecnologia e microbiologia, já faziam parte da minha equipe no DIS. Foi lá que nos conhecemos, ou seja, eles dois já estavam atuando no Instituto quando cheguei.

E todo projeto fluiu tão bem graças a ótima interação que principalmente nós três tivemos. Eles entenderam o objetivo e propósito que o projeto Revival poderia ter no âmbito da saúde humana, e abraçaram a causa com dedicação.

Por isso, ao me mudar para a PaxCorp, eles quiseram vir comigo para continuar o trabalho. E hoje, sou muito grata a esses dois por essa lealdade a mim e ao projeto, o qual tenho certeza que não estaria neste patamar se não fosse a importante colaboração deles.

Chego aos laboratórios Hayens l. Bright da PaxCorp, um complexo de mais de 80.000 metros quadrado, rodeado por uma enorme área florestal com o rio Huron à margem.

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