Capitulo 40- I can't do this.

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(Ontem eu tive uma festa e não tive tempo de escrever)

Clover

Não sei o que fazer. Não consigo dormir, me sinto culpada por ser fria com Dylan...mas quer saber? Ele mereceu. Se vai só me comer, prefiro que fique longe de mim. Levanto para pegar um copo de água. Desço até a cozinha e pego um copo no armário, Ash saiu comigo, então ele vai até a porta da frente e abre ela.

Ensinamos ele a abrir portas, deitar, rolar, sentar, dar a pata, comandos de voz específicos. Escuto passos atrás de mim e me viro para ver quem é. Dylan desce, com uma cara de cançado e seus machucados melhores. Ele olha para mim e sorri, um sorriso leve, pega um copo no armário. Consigo ver seus dedos vermelhos.

Ele estava na sala de treinamento.

Coloco o copo na pia e respiro fundo, então, vou em rumo á porta da cozinha, mas Dylan encosta no balcão e segura minha mão.

-Por favor...n.não faça isso.-sua voz quase não sai.

-Isso o que?-me viro para ele.

-Fingir que não acontece nada entre a gente.-ele abaixa a cabeça e começa a fazer círculos em sua propría coxa.

-Dylan, eu estou com sono.-solto minha mão da dele e caminho até meu quarto, vendo Ash entrar na casa, novamente.

-Não faça isso comigo, cherry...-ele sussura, mas eu consigo ouvir.

Eu sei que a única forma de me sair bem nessa, é me afastar dele. Para que ele não me machuque, mas do que me machucou a porra da minha vida inteira. Me jogo em minha cama e Ash vem até meu lado e deita com a cabeça em minha barriga.

-O que eu vou fazer, pequeno?-ele me olha e late.-Tem razão...na verdade, eu não entendi, mas vou seguir o que a minha cabeça fala.-ele late mais.

.  .  .

Me arrumando para a festa, com um vestido preto colado, um salto de fita e uma bolsa branca da Prada. Saio do meu quarto e vejo Stefan na mesma hora, saindo de seu quarto.

-Vamos?-assinto e ele me dá passagem para que eu vá na frente dele.

Os meninos estão todos no carro e Dylan em sua moto. Quando chegamos, Dylan é o primeiro a entrar na boate, dizendo apenas seu nome e que estamos com ele, logo ele mostra a identidade e os seguranças arregalam os olhos, dando passagem de imadiato.

Já tem um tempo que chegamos e os meninos estão do meu lado o tempo todo. Estava sentada no meio dos cinco, exatamente no meio, mas agora estou no balcão. Peço uma rodada de vodka, quero esquentar logo isso. Viro tudo de uma vez, me sinto mais elve, então vou até a pista, dançando.

Um cara chega atrás de mim, agarra minha cintura e começa a beijar meu pescoço. Viro um pouco e o beijo, foda-se o Dylan! Odeio ele, pau no cu. O cara me vira de frente e me puxa contra ele. Mas logo sinto uma mão nos afastar. Dylan.

-Se divertiu?-ele me olha sério.

-Sempre.-passo as mãos pela minha boca.-Vou ao banheiro, meninos.

Merda, merda, merda, merda e merda!

Dylan vai arrumar alguma briga, conheço aquela cara que fez. Saio do banheiro, em direção ao corredor, mas vejo um líquido, que pela pouca luz, não consigo ver que líquido, na porta de emergência. Abro a porta lentamente e desvio de algo, que cai de trás da porta.

Que porra...

O corpo do cara que me beijou. Ele estava com os tripas para fora, com as mãos arrancadas e a boca deformada. Tento abafar meu grito, com a surpresa. Quem foi que fez isso...

Escuto um barulho de dentro da escada de emergência. Olho atentamente, talvez quem o matou, ainda esteja lá. Vejo uma sombra familiar, que?

Que porra é essa!?

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The lady and the devil.Where stories live. Discover now