Capítulo 46- Are they dead or not?

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-Seatle, Washington.

Clover

*Atualmente*

Levanto rapidamente, meu peito sobe e desce desesperadamente. Procuro por água, mas é impossível de encontrar algo com meu olhos cheios de lágrimas. Já em pé, encosto a cabeça na porta e tento relaxar, para não acordar os meninos.

Quando já estou no último degrau da escada, Dylan entra pela porta da frente, me fazendo correr para dentro da cozinha prendendo a respiração. Não quero falar com ele, principalmente agora, vai achar que estou fazendo drama.

-Clover?-escuto ele dizer atrás de mim. Em uma distância de um passo de mim.- O que está fazendo acordada?

-Eu...-não consigo falar, saí em um sussurro, então a crise piora e tento puxar o ar novamente.

Estou tendo uma crise seguida de outra.

-Está tudo bem?-ele coloca a mão em meu ombro e eu concordo com a cabeça. Mas ele me vira para ele e vê meu rosto cheio de lágrimas. Tento puxar o ar novamente, mas dessa vez, não consigo, nem nessa vez, nem nas três seguidas que tento.- Está tendo um ataque de pânico.-vou escorregando meu corpo, lentamente, até o chão, pela falta de ar. Coloco a mão em minha garganta, ainda tentando puxar o ar.-Vamos, cherry... Respire comigo, ok?- ele diz se ajoelhando em minha frente.

Ele inspira e espera que eu faça o mesmo, faço com dificuldade. Espira, lentamente e eu também. Fazemos isso por longos segundos, mas nada parece me ajudar. Então, ele me puxa para um abraço inesperado, para ambos.

-Está melhor?- me ajuda a levantar, depois de um tempo.

-Sim..-minha respiração ainda estava agitada, mas estava voltando ao normal.-obrigada.

-Sabe que eu sempre vou estar aqui, cherry.-ele pisca para mim e sorri de canto.-Com sono?

-Não muito, para ser sincera.-ele sorri.

-Quer me ajudar em uma coisinha?

-Depende. O que?

-Preciso fazer a barba e cortar um pouco meu cabelo.-agora eu que estou sorrindo.

Dylan Stone está mesmo me chamando para fazer algo que não seja transar?

-Claro.

-Mas você sabe fazer isso?-vou em direção ao quarto dele.

-Já viu o cabelo lindo de Stef?-abro a porta e ele entra concordando.-Eu que pintei e cortei.-empurro ele até o banheiro.-Me respeite, homem.

Ele solta uma risada suave. Espero ele pegar as coisas para que eu corte seu cabelo, mas ele apenas me da uma tesoura e tira a camisa, me fazendo arqueiar a sobrancelha. Mas logo tira totalmente sua roupa, me fazendo cobrir os olhos com uma de minhas mãos.

-Nada que você não tenha visto ou tocad, docinho.-ele diz e seu que ele está sorrindo, com aquele sorriso malicioso dele.

-Idiota...-resmungo jogando uma toalha nele, quando ele sai do box. Coloca a toalha em sua cintura e vem até mim, mostrando o que quer corta de seu cabelo. Fico na porta dos pés e ele abaixa a cabeça.-Muito alto...-sussurro, mais para mim, do que para ele.

Ele pega minha mão e tira a tesoura dela, deixando na pia. Onde ele me senta e abre minhas pernas, ficando no meio delas, chego para frente e começo a cortar seu cabelo. Enquando quarto seu cabelo, Dylan apertava minha coxa de vez enquando, percebo que estava praticamente me esfrendo nele, tanto em seu pau, como eu sua cara.

-Está mesmo fazendo isso, cherry?-ele diz rouco de desejo. Me olhando de cima.

-Não foi proposital.-digo seca. Não quero que ele pense que estamos bem, sei que temos muito o que conversar e não vou ser um brinquedinho erótico para ele. Sei que achar que ele vai me pedir em namoro é muito, então prefiro me livrar desse sentimento.

O que é impossível.

Levanto da pia e entrego a tesoura para ele. Vou em direção a porta e saio de seu quarto, indo em direção ao meu. Abro a porta do meu quarto e vou em direção a caixa que tem em baixo de minha cama. Pego o bilhete que recebi a alguns dias atrás, dizendo:

"Tu vas payer pour tout ce que tu m'as fait il y a deux ans, salope."

Como que alguém sabe de dois anos atrás, se estão todos... mortos?

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Peço perdão se tiver algum erro de portugues, não estou revisando os cap. Espero que gostem.

The lady and the devil.Where stories live. Discover now