Capítulo 15

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Ricardo Freitas

Raissa: Não me enrola que eu não sou teus baseados, RD - Encarei ela serin. Tinhas uns dias que eu tinha desenrolado com ela e desde então nós tá ficando sem o irmão dela saber, mas a garota é surtada e falou que não consegue esconder as coisas dele, que quer que tudo role com ele sabendo. Porra, tive que segurar o riso né?! A mina acha que tá na Disney. - Tá escutando RD?

Eu: Que é Raissa? Puta que pariu - Desliguei o celular e encarei ela. - fala o que tu quer.

Raissa: Você disse que ia falar com o meu irmão - Choramingou. Revirei os olhos e respirei fundo. Puxei ela pro meu colo e abracei. - Eu não gosto de esconder as coisas dele, RD. É só eu e ele, cara.

Eu: Teu irmão é cheio de ciúmes por tu. O cara puxou a arma pro menor um dia desses só porque perguntou por tu - Ela riu. - Papo dez!

Raissa: Só fala com ele quando quiser alguma coisa séria comigo - Sussurrou. Ela se encaixou nas minhas pernas e beijou meu pescoço.-Caso contrário, pode esquecer meu nome.

RD: Aham - Puxei ela pra mim e a beijei.

Raissa rebolava de leve, torturando mesmo. A filha da puta fazia isso sempre e quando chegava nos finalmente ia embora. Tesão de virgem era foda e só me deixava com mais vontade. Eu adoro um desafio.

Coloquei minha mão por dentro do short e brinquei um pouco, escutando os suspiros dela. Raissa me empurrou e tirou o short, depois abaixou minha bermuda e virou ficando com a intimidade na minha cara e abocanhando meu pau todo.

A bonitona tinha mó cara de Santa, mas só a cara mesmo.

Dei um tapa na cara dela que gozou e eu não demorei muito e gozei também. Ela engoliu tudo e veio me beijando. Tirei a blusa dela e comecei a chupar um peito e brincar com o bico do outro.

- Atividade nessa porra que os cu azul tão querendo subir! - Falaram no radinho.

Foi tempo de escutar os fogos e os tiros. Me soltei dela, que se assustou e me vesti na agilidade.

Raissa: RD! - Ajeitei a arma na cintura e olhei ela. - Vai me deixar aqui sozinha?

Eu: Tu nasceu sozinha, Raissa! - Ela fechou a cara. Dei um tapa na testa dela e fui saindo. - Vou deixar uns cara aqui na tua porta!

Raissa: Vai se foder! - Fiz legal.

Era nove e pouca da noite de uma quinta-feira e os cara sem buceta pra chupar.

Os moradores saíram correndo e os caras já saiu atirando em uns. Olhei direito e vi que não eram os cu azul, era os cara da Penha vestido com a farda.

RD: Não é os cu azul não - Avisei no rádio. - É os cara da Penha, rapaziada! Barão tá no meio deles! Mete bala, mete bala!

Desci correndo os beco e dei de cara com Terror, Marcola e outros dois vapor.

Marcola: O que aquele filho da puta quer aqui?

Terror: Tu acha que nós sabe?

Marcola: Que perfume é esse, RD? - Me cheirou e me olhou de cara feia. - Tu tava com a minha irmã?

Terror: Vai pro caralho, Marcola - Disse batendo com a arma na cabeça dele. - Tendo invasão no morro e tu querendo cobrar parada do cara! Se liga!

Marcola: Se tu pensa que eu vou esquecer disso tu tá muito enganado! Ignorei ele e saí dali atirando nos caras.

Eles conseguiram subir uma boa parte do morro, mas o Micael e o Lúcifer chegou com a tropa e fizeram os caras que sobraram recuar.

Foi geral pra boca principal e não deu outra, churrasco pra comemorar a vitória.

Lúcifer: Ficaram sabendo dessa parada da filha perdida dele?

L7: Que filha perdida? - Riu. - Qual foi Lúcifer? Achei que tu não era chegado nessas parada de fofoca.

Lúcifer: Porra, olha os cara que eu ando, né parceiro. Tem nem como não saber da vida dos outros.

Doug: Tu quer ficar perguntando as parada pra gente, filho da puta!

Terror: Dois fofoqueiro!

CK: Quer falar de quê? Pegou a Anitinha junto com o Jonga! - Terror fechou a cara junto com o Jonga que bebia cerveja. Ele começou a rir, zoando os dois.

Nelinho: Essas porra parece criança - Falou entrando na sala, atrás dele vinha Micael com o braço enfaixado.

Micael: Quem foi a bonita que tava com a sniper na laje perto do mercadinho da doze e atirou na porra do meu braço?

L7: Erram o tiro com a arma de mira? - os cara riu. - É foda!

Micael: Ri mermo, arrombado - Falou me batendo. - Não foi contigo né?

CK: Por isso que ele tá rindo, pô.

Nos ficou marolando ali mermo, nem saímos pro churrasco.

Fui pra casa era duas e pouca da manhã. Tava cansadão e eu só queria minha cama. Tomei banho no banheiro de baixo e subi pro meu quarto, encontrando Larissa e a Dantas deitadas na cama.

Lara: Onde tu tava? - Disse baixo. Dantas dormia, mas acordou.

Dantas: A gente te ligou um monte de vezes, Ricardo - Falou com a voz de choro. Ela tava toda vermelha, com a cara toda inchada. - Custava dar notícias? Você sabe que eu fico preocupada.

RD: Foi mal aí, mamães - Deitei entrei as duas e fiz elas deitarem no meu peito. - Tô aqui, vivinho. Vão ter que me aturar por um bom tempo ainda.

Lara: Que merda - Resmungou. Giullia bateu nela que riu e eu sorri com as duas discutindo.

Era bom demais essa parada que nós tinha. Coisa de irmão mesmo. Fomos criados juntos desde pequenos e não nos separamos mais.

Beijei a testa das duas, fazendo elas parar de falar e comecei a fazer cafuné nas duas, que não demoraram a cair no sono

Mente milionária Where stories live. Discover now