Capítulo 55

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                 ✨ GIULIA DANTAS ✨

Comprimido desceu rasgando a goela.  Dor de cabeça tava no auge e vou nem falar do estado do meu corpo.

Minha bunda tá vermelha de tanto tapa que pedi e levei. Meu pescoço tem alguns chupões, mas nada que uma bela de uma base não resolva. Minha boceta doía um pouco, mas nada demais. 

Porra! Melhor foda, sem condições.  Odiava lembrar que Davi era meu irmão e que a gente não ia poder manter uma relação.

Até cogitei tentar uma relação, mas eu sabia que não ia dar certo e que não ia durar muito tempo. 

Meu coração tava nas mã.. nos pés de outra pessoa. Pessoa essa, que vinha sempre a mente quando eu estava a toa.

Não gostava de lembrar dele e não sei porque, mas só as boas memórias que vinham na cabeça. 

Era bom lembrar dessa partezinha dele, a boa, mas infelizmente aquela parte já não se encontrava mais e minha vontade de reatar tudo se foi com ela. 

Chorei um pouquinho no canto da cama e levantei indo pro banheiro. Um banho com certeza iria me relaxar. Saí com a toalha tampando a parte da frente do meu corpo e me concentrei apenas nas roupas dentro do armário. 

Ester: Filha? - Deixei algumas roupas caírem com o susto. - Giulia, que bunda vermelha é essa? Garota, se teu pai te pega com esse tanto de chupão... Giulia Dantas, tu toma jeito! 

A porta tava aberta e vi Davi rindo encostado na parede do outro lado do corredor. Balancei a cabeça sorrindo e fechei a mesma começando a me vestir. 

Eu: Acontece. - Argumentei. - Tava bom demais, nem senti nada. 

Ester: Se teu pai vê isso Giulia, tu vai sentar e escutar. 

Eu: Escutar o que mãe? Pelo amor né? Respeito ele pra cacete, mas eu não sou obrigada a ouvir as baboseiras dele. Se fosse a senhora: aí sim eu sentaria, abaixaria a cabeça e escutaria tudo calada. Mesmo com dezenove anos na cara. 

Ester: Filha, ele é seu pai. 

Eu: Eu sei mãe, mas... 

Ester: Você passou muito tempo longe dele, e tudo por culpa minha - Me cortou. - Heitor quer realmente se aproximar de você. Ele quer recuperar todo o tempo perdido, mas você tem que permitir que ele faça isso - suspirou. Vesti minha camisa e coloquei a toalha na cabeça, sentando ao seu lado. - Já te pedi desculpas por ter te deixado longe dele e sei que não vai se acostumar  facilmente, mas tenta por mim? 

Eu: E tem alguma coisa que a senhora peça que eu não faça? - a abracei. 

Ester: Te pedi pra comprar pão hoje cedo e você não foi - Ri. 

Eu: Você viu o estado do meu cabelo? Não tinha como eu sair com aquele ninho mãe! - Ela riu. - É sério, para de rir. Como que eu vou conquistar um homem saindo feia pra comprar pão? Não da né! Tem que ter toda uma produção antes... 

Ester: Só você mesmo viu - Riu. - Já terminou? Vamos descer pro café? Já já Cacau chega aí. 

Peguei meu celular e desci conversando com minha mãe. Davi tava concentrado no programa que passava na televisão e bati na cabeça dele, correndo pra cozinha. 

Uriel: Tá muito engraçadinha, irmãzinha - Gritou.

Comecei a ajudar minha mãe com a mesa e não demorou muito pro Barão passar pela porta com Cacau nos braços, que como sempre estava com o sorriso grande no rosto. 

Cacau: Dindo! 

Uriel: Eh minha neguinha! - falou a pegando no colo. 

Barão: Bom dia gatinhas - Ele abraçou minha mãe por trás e deixou um beijo em sua cabeça. Senti suas mãos no meu ombro e o olhei. - Tomou banho, né? 

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