Capítulo 73

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                  ▪︎ GIULIA DANTAS ▪︎ 

Entrei as pressas no hospital e vi Ricardo, Marcola, Titu, Terror e Valentina ao lado dele.

Davi vinha atrás com Cacau nos braços e eu sorri indo até eles e abraçando Ricardo. 

RD: Só assim pra nós se ver - Brincou. Sorri fraco sentindo ele deixar um beijo na minha cabeça e me afastar. - Tá tudo bem? 

Giulia: Claro que não tá tudo bem - Me afastei. - L7 atirou no Paulo e eu quero ele morto! 

Marcola: Teu querer já foi atendido gata - Titu empurrou a cabeça dele e eu olhei eles sem entender. 

Olhei na direção do Uriel e ele virou o rosto e começou a cantar a dona aranha olhando pra Cacau. 

Giulia: Uriel... 

Uriel: Uriel, o que? Fiz nada não fia. Deixa eu quieto com minha afilhada aqui fazendo esse favor?! Obrigada, de nada. Se precisar de mim estarei na sala de espera comendo as torrada com requeijão - Ele praticamente correu até a sala de espera e eu virei pra olhar eles. 

Giulia: O. que foi que aconteceu? Posso saber por que foram invadir o morro aquela hora? 

Titu: Nós só obedeceu ordens... 

Giulia: Claro que obedeceram - Sentei na cadeira ao lado da Valentina que dormia com a cabeça no ombro do Terror. Fiquei massageando minha barriga por um tempo olhando pro nada. - Podem me dizer o que aconteceu? 

Larissa: Quero saber também - Olhei pro lado e vi ela com o uniforme do time de futebol que ela dava aula e sorri me levantando pra a abraçar. - Tava com saudades de você, nojenta. 

Giulia: Eu também... por que tá aqui? 

Lara: Ricardo me mandou mensagem falando que a Valentina passou mal e vim pra cá - Assenti. Logo atrás dela vinha Cacau com cara de choro. 

Cacau: Mamãe... - Peguei ela no colo e beijei seu pescoço. Cacau enfiou a cabeça no meu pescoço e ficou ali mesmo. 

Uriel: Af, Achei que tinha me livrado de você - Larissa mandou dedo e eu sentei de novo. 

Giulia: Vocês já podem começar a contar. 

Terror: L7 matou Galego e alguém atirou no L7. - Falou simples sem me olhar. - Só o Acerola e outros vapores sabem quem foi, mas os cara tão lá dentro também. 

Giulia: Atiraram neles? - Assentiu. - Uriel, cadê meu pai? 

Uriel: Coroa tá resolvendo as parada do morro lá... o filho da puta matou metade dos homens dele. 

Terror: Se vocês não tivessem roubado a merda das mercadorias, nada disso teria acontecido - Uriel olhou pra ele sem entender e o pessoal só ficou os encarando. - Cada qual com seu cada um. 

Uriel: Que mercadoria? A gente não roubou nada e mesmo se tivéssemos roubado, isso não ia ser motivo pra matar ninguém. - Terror riu fraco e começou a falar, mas foi interrompido por um grito. 

Era tia Celeste. 

Terror: Puta merda! Quem falou pra ela que nós tava aqui? - Perguntou olhando pro Marcos. 

Marcola: Tudo é eu nessa porra?! Num fode... - Falou puto saindo. 

Celeste: Cadê ele? Cadê meu filho? - Gritou preocupada. Valentina acordou assustada e Terror levantou indo amparar a mãe. Ela tinha os olhos vermelhos e inchados e os arregalou assim que bateu em mim. - Você tá grávida? 

Giulia: Como você... 

Celeste: Uma mãe reconhece a outra - Sorri terna e ela se virou pro Terror começando a chorar. - Ele é seu irmão Felipe, não faz assim... sinto tanta falta do meu filho. 

Terror: Ele deixou de ser seu filho quando levantou a mão pra senhora. 

Celeste: Para de ficar remoendo o passado desse jeito Felipe. Lennon errou porque é humano e mesmo que ele ainda não tenha me pedido desculpas, estou com saudades... mesmo os dois errando comigo, quero sempre ver meus filhos bem. 

Quase uma hora depois o médico foi até nós e disse que lennon estava em uma condição difícil, pois a bala tinha pegado perto do coração e mais um milímetro a cima ele tinha morrido.

O doutor não nos deu certeza se ele acordaria do coma fazendo dona Celeste chorar e um pequeno alívio se aflorar no meu corpo

Mente milionária Where stories live. Discover now