𝕮𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝕰𝖘𝖕𝖊𝖈𝖎𝖆𝖑

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• Angel •

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• Angel •

Acho que vocês já sabe a história de como eu vim ao mundo, a trajetória por trás dela, tudo o que meus pais passaram para eu estar aqui, viva principalmente. A história do pai da minha mãe, que no final, não era pai dela, do meu bisa vô doidão, do meu avô verdadeiro, que é um cozinheiro de mão cheia e um fofo, dos meus tios e meus primos, da minha mãe que é uma ladra digna de Oscar e do meu pai... que bom, ele é meu pai, não é? Hacker é o Hacker. Cheio de problemas e com uma vida bem caótica.

Enfim, mas agora está na hora de eu contar a minha versão da história, o meu lado depois que eu nasci, para ser mais exata, depois de eu completar meu um ano de idade, dia 14 de agosto. Como muitos devem saber, eu sempre fui uma criança... vamos se dizer que... um pouco agitada. Meus pais nunca me deixam esquecer do quanto eu cansava a minha mãe ainda quando estava em seu ventre e vivia dando chutes na costela dela. Eu não tinha culpa, quem é que gosta de ficar preso num lugar escuro e pequeno? Eu gosto de espaço, gostava desde essa época.

Fui uma criança muito apocalíptica, sempre se metendo em problemas ou causando eles, amigos eu fiz poucos, na verdade, as crianças me evitavam, por eu ser quem eu sou, fui expulsa da escolinha aos sete anos de idade, então completei meu ensino fundamental com tutores. Essa história eu posso contar a vocês...

*Flashback*

- Olha como esse garoto é engraçado? - Um dos meninos mais briguentos e valentões da escola diz a um garotinho de óculos.

Eu estava sentada debaixo de uma árvore comendo meu lanche, era hora do recreio, normalmente era difícil de fazer amigos, quando se era a menina mais encrenca da sala onde eu estudava. O garoto valentão, o Jersey, estava com outro dois garotos, Conner e Harry, seu bando, zombando de um outro garoto, eu não o conhecia.

- Olha como ele tem olhos grandes. - O mesmo continua, apontando para o garoto de óculos. Os amigos riem.

- Me deixem em paz! - O menino grita.

- Ow ele vai chorar. - Jersey diz, imitando alguém chorando.

- Ele é um bebezinho. - Conner fala.

- Um bebê chorão. - Harry completa.

Como se eles não fossem bebês também, se a mãe não faz a mamadeira na hora deles, eles choram.

- Saiam daqui! - O menino esbraveja.

- Eu gostei da sua comida. Eu quero ela. - Jersey diz apontando para a lancheira do garoto.

- Mas é o único que eu tenho.

- Você vai ficar com fome porque eu quero seu lanche.

Quer saber, eu cansei de ver esses três garotos zombando desse pobre coitado. Preciso tomar uma providência, pois a professora não resolveria.

- Ele não vai dar nada! - Digo me aproximando dos quatro.

- Não se meta, isso é coisa de homem. - O líder do bando diz.

- Homem? Tá mais para franguinhos. - Encaro o menino que estava fazendo bullying.

Jersey nem tinha que estar zombando do garoto de óculos, já que ele é bem feio, ruivo, com sardas por todo rosto e gordinho. Conner é muito magro e alto, Harry é baixinho.

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 𝓥𝓮𝓷𝓭𝓲𝓭𝓪 𝓐𝓸 𝓒𝓪𝓹𝓸     ✞༒𝖁𝖎𝖓𝖓𝖎𝖊 𝖍𝖆𝖈𝖐𝖊𝖗༒✞Onde histórias criam vida. Descubra agora