ᴏ ᴄʜᴀʀᴍᴇ ᴇ́ ᴍɪɴʜᴀ ᴍᴀʟᴅɪᴄ̧ᴀ̃ᴏ|ᴛᴏɴʏ sᴛᴀʀᴋ

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Observei ela sair da casa dele

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Observei ela sair da casa dele.

Fechei o vidro fumê do carro e por dentro ví o momento em que os dois trocaram carícias antes dela subir em sua bicicleta e sair.

Liguei o motor e com cautela a segui. Eu não podia deixar com que ela me visse, ela me mataria com uma colher se pudesse. Já faz um tempo, mas eu não consigo parar de pensar em certas coisas.

Sn pensa em mim?

Porque não tem um dia que eu não pense naquela mulher, nas coisas que ela era e continua sendo pra mim! A minha mulher maravilha.

Sn se sente da mesma forma?

Porquê eu me sinto! Nenhuma das mulheres que eu dormi depois que ela se foi, conseguiu me fazer sentir da forma que ela conseguia. Ela me xingava, me batia e brigava.

Com o meu dinheiro, eu podia comprar o que quisesse, mas nunca pude comprar o seu amor. Mas eu podia comprar comida pra ela, que era quase a mesma coisa.

Alguns minutos depois ela parou em frente a um prédio antigo, era velho e caindo aos pedaços. Sn mora no Bronx, em cima de um mercadinho abandonado.

O bairro é pobre, falido. Antigamente ela morava comigo na torre, mas então terminamos. Nem preciso dizer que o culpado foi eu. Sempre sou eu.

Eu me mudei para a nova instalação dos novos vingadores, não podia mais ficar na Torre. Aquele lugar não me trazia boas lembranças. Sn e eu brigamos muito, ela não aceitava o fato da Pepper ir morar comigo. Na verdade, ela iria morar na instalação, não exatamente comigo.

Era como se Pepper representasse uma ameaça pra ela. Eu me envolvi com a loira em outra época, mas isso é irrelevante. Passado.

Desci do carro. Baixei meu óculos até a ponta do nariz para ter uma boa vista daquilo. Comecei a subir as escadas. Os degraus eram sujos e estavam quebrados. Cuidei para não pisar em falso.

Ela não precisava disso, viver desse modo, nessa imundice. Eu poderia muito bem levá-la de volta para morar comigo, mas Sn é muito orgulhosa.

Dei duas batidas na porta ao notar que não tinha campainha. Havia mais dois apartamentos em seu andar, ambos longe um do outro.

Uma senhora ruiva, alta e carranca abriu a porta. Ela me analisou dos pés à cabeça, antes de, com cara de reprovação, fechar a porta no meu rosto. Não tive tempo de abrir um sorriso.

IMAGINES 2Where stories live. Discover now