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Coloquei todo o dinheiro na bolsa, fechando em seguida.
Sai do banco, escalando o prédio até o outro lado. Um beco sem saída. Corri sobre os prédios. Não tive tempo de desviar quando algo bateu em minha bolsa, jogando longe. Parei no mesmo segundo, olhando na direção de onde tinha sido atingida.
Homem Aranha.
—— Acho que isso não é seu.—— Ele falou pousando em cima de uma enorme caixa de ar.
—— Uma vez é acidente, duas é coincidência, três é problema, amor.—— Estalei, abrindo um sorriso ao homem.
—— Estamos até saindo nos jornais agora.—— Posso apostar que ele está sorrindo.—— Tensão sexual, sério?
—— É, aposto que tem uma quedinha por mim.
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—— Você é tão convencida.
—— Eu sou gostosa.
—— Você poderia facilitar o meu trabalho, Pussycat.—— Homem Aranha ficou de pé, saltou para o solo e caminhou até minha frente.
—— Querido inseto, eu posso ser tudo nessa vida mas se tem uma coisa que eu não sou é obrigada.
—— Tecnicamente eu sou um Aracnídeo.
—— E quem perguntou?
Parti para cima dele com socos e chutes. Com um avanço, desferi uma joelhada em seu quadríceps, o que aposto que doeu bastante. Atingi o rosto e cabeça com socos.
Homem Aranha fechou a mão e lançou uma de suas teias pegajosas em mim. Com um salto de costas, desviei. E evoltamos a luta corporal.
