59 ▪learn that ▪

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[C O N T I N U A] 

"E voc-" 

O meu olhar demonstrou incredulidade quando Jimin arregalou os olhos, tão surpreso quanto eu do quão rápido aquilo tinha sido. Eu não me movi, esperando que ele dissesse alguma coisa, mesmo que eu já visse o arrependimento dele dali, na sua expressão. 

E eu estava sério, esperando realmente qualquer coisa, qualquer coisa que fosse da parte dele, porque nunca na vida eu iria prever que o fosse irritar tanto que ele me desse um tapa na cara. 

"O que mer-" 

E então eu segurei a cintura dele, assim que me vi interrompido pela bela pressão da sua boca na minha, se aliando a todas as pequenas partes do meu corpo que o queriam por perto, que juntas eram maiores de qualquer outra coisa dentro de mim. 

Jimin estava se segurando nos meus ombros, com a mão levemente encostada na minha face ainda quente, quando se afastou milimetricamente apenas para sussurrar um pedido de perdão, voltando a juntar a sua boca à minha, ofegante. 

E, mais uma vez, aquele pedido não era sobre o que deveria ser, mas eu também não estava realmente ligando. 

Os meus pés foram seguindo os seus, que recuavam de forma atrapalhada, e de alguma forma as suas mãos desceram rápido, segurando o cós das minhas calças e puxando-me contra ele, sempre junto dele. 

Foi quando Park Jimin foi contra a mesa de centro que a sua mão subiu de novo para os meus ombros, pressionando as minhas costas e puxando-me quando ele caiu sentado na mesa e me obrigou a ir junto, com aquele desejo insano de nunca separar as nossas bocas, ou línguas, ou toda a forma como Jimin me tomava. 

"Você me irrita tanto!" Ele resmungou, me empurrando, ficando de pé e segurando a minha nuca, para que a sua boca pudesse então seguir para onde queria, em uma nova ronda de beijos molhados e infinitos. 

Eu segurava a sua face perto da minha, com as bocas juntas, sempre com as bocas juntas, quando ele afastou a minha camisa para o lado, obrigando-me a tirá-la e deixando-me em tshirt, preta e justa. 

"Eu te odeio tanto..." Ele murmurava, mas mais parecia a sua consciência tentando o avisar. 

E logo depois, de forma incrivelmente rápida, sem me deixar ao menos perceber por onde íamos, Jimin puxou as bordas da minha tshirt para cima, afastando-se para esticar os braços e tirá-la de mim realmente, voltando a segurar o cós das minhas jeans, empurrando-me sem qualquer aviso contra o sofá. 

"Você é tão indecente..." Ele murmurou, com o joelho dobrado entre as minhas coxas, com a outra perna ao lado da minha, deixando a minha entre as dele, baixando-se para sussurrar contra a minha bochecha, provavelmente vermelha, porque eu estava com calor, tanto calor. "Quando..." Ele dizia, e a sua boca estava descendo pelo meu peito, e a minha mão pelos seus cabelos. "Eu te odeio, porque..." Ele sorriu sacana, com a mão descendo o suficiente para que pousasse sobre o meu membro, apertando-o em seguida, fazendo-me morder o lábio para não lhe dar o que queria. "Me deixa assim." Acabou concluindo, e eu ao menos lembrava o início da frase quando segurei a sua cintura com as duas mãos, que se moldaram facilmente, puxando-o para baixo. "Jungkookie..." 

E eu desci as minhas mãos, enquanto ele puxava os meus cabelos entre os dedos, com a boca no meu pescoço e procurando movimento contra o meu quadril. Eu encolhi as pernas, o deixando sentado no meu colo, segurando a bainha da sua camisola, vendo-o ficar para cima e puxá-la ele mesmo, voltando rápido para perto de mim, deixando me sentir aquele calor insano que eu não sabia mais a quem pertencia. 

"Você precisa aprender que..." Ele acabou se calando, a boca um pouco abaixo de minha orelha, chegando em meu pescoço, chupando o mesma até que eu sentisse o ardor conhecido, ouvindo o som dele soltando a pele sensível, dando uma risada diretamente contra a minha orelha. "Aprender que..." Continuou a murmurar, beijando o meu maxilar agora, seguindo a sua linha, a mão insistente no meu cabelo. "Que..." 

"Que o quê?" Eu perguntei, tão desconexo quanto ele, e ele me olhou, levemente surpreso, e eu também estava, porque estivera calado até ali e a minha voz tinha saído grave o suficiente para que se notasse o contraste. 

"Aprender que..." Voltou a dizer, as mãos apressadas desapertando o botão da minha calça, as nossas bocas se unindo de novo, agora que era possível respirar outra vez.  "Você não pode, a-ah." 

Apertar a bunda de Park Jimin é uma perdição, e, aparentemente, tanto para mim quanto para ele. 

"Me controlar assim!" Exclamou, finalmente expulsando aquilo para fora de si, para então ele mesmo sorrir quando eu fiquei por cima dele no sofá apertado, fazendo-o girar e cair de costas em um movimento rápido. 

"Assim como?" Eu murmurei, falsamente inocente, investindo o meu quadril lentamente sobre o seu, percebendo como a sua calça estava apertada naquele momento. "Diz." Eu sussurrei, junto do seu ouvido, sentindo-o correr os dedos pelos meus cabelos, segurando a minha cabeça e movendo a sua para que ficássemos frente a frente. 

"Eu te odeio tanto." 

Eu beijei os seus lábios, sorrindo em seguida. 

"Eu estou sabendo." 

Aquela foi a primeira vez que nós resolvemos uma briga com uma transa. 

♤♡♤ 

É, eu não coloquei detalhe mesmo, perdão. 

Nada a ver, mas... Esperem mudanças no próximo cap, tá, ok, pode ser? 

cornetto [jikook]Where stories live. Discover now